Bruno Fogaça

Fogaça garante estar "melhor que nunca"
Fernando e Cadú, lesionados, continuam de fora, e sidnei foi para a equipa B



Bruno Fogaça afiança encontrar-se "na minha melhor forma", em resposta às afirmações que Lori Sandri proferiu na segunda-feira, após o jogo com o Vitória de Guimarães, que o considerava, ainda, incapaz de acompanhar o ritmo dos seus colegas, justificando assim a não convocação do avançado brasileiro. "Não, não li essas declarações, nem tinha conhecimento delas, nem o treinador me disse nada", acrescenta.
De resto, Fogaça realça que, durante a pré-temporada, nos jogos amistosos efectuados, "senti-me bem e correspondi, pois em quatro jogos fiz dois golos", pelo que se mostrava esperançado em surgir em grande nesta temporada, até em contraponto com a anterior. "Na temporada passada, por esta altura, lesionei-me e isso atrapalhou tudo. Agora sinto-me bem, acho mesmo que, em termos físicos, nunca me senti tão bem", explica o ponta-de- -lança do Marítimo.
Por que razão não foi Fogaça convocado para o jogo com o Vitória? "Foi opção do treinador, que respeito, pelo que a única coisa que tenho de fazer é trabalhar mais e transmitir-lhe a confiança que seja suficiente para entrar no lote dos convocados", sustenta.

"Não me queixo..."
Neste contexto, o avançado do Marítimo espera ser chamado e dar o seu contributo à equipa. "Mas não reclamo, por norma não me queixo de falta de oportunidades, porque sei que elas vão aparecer e trabalho sempre de forma a estar bem e corresponder na hora da chamada ", justifica.
"Foi assim a época passada, pois nunca perdi a meta que queria, procurando estar sempre preparado física e psicologicamente, pois o futebol é assim, umas vezes estamos jogando, outras vezes ficamos de fora", realça.
Bruno Fogaça, e no que concerne à situação da equipa, explica que as diferenças para a época passada é que, "quer no jogo com a Naval quer agora frente ao Guimarães, a bola não quis entrar", não encontrando justificação nas mudanças operadas de uma época para outra. "Cada treinador tem os seus métodos de trabalho, filosofias de jogo diferentes, e cabe aos jogadores se adaptarem e assimilarem as ideias do treinador", conclui.