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Fase de Grupos: Grupo D

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Mensagem por danyro 18.08.08 7:14


Grupo D: Nacional 2 Trofense 0
Paciência até ao intervalo
Nacional deu passo importante para passar à nova fase de grupos da Taça da Liga 2008/09.

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Ao intervalo, os sócios que estavam na bancada antiga conferenciavam. "Com esta equipa vamos andar a lutar para não descer", disse um deles numa roda de amigos, notoriamente frustrado com a primeira parte do Nacional. Os outros concordaram. Não foi convincente, apesar do domínio.
Manuel Machado pedira paciência e tempo para o renovado e muito jovem plantel do Nacional, mas como estas palavras não fazem parte do dicionário do adepto de futebol... havia alguma inquietação nas hostes alvinegras.
O grau de expectativa é demasiado elevado, a que não será alheio o facto de o presidente do clube, Rui Alves, ter afirmado, durante a apresentação da equipa, que o Nacional tinha o melhor plantel de sempre. Ora, todo e qualquer adepto de futebol quer e exige resultados imediatos, ainda para mais quando lhe é prometido o céu, apesar dos inúmeros baldes de água fria entretanto atirados por Manuel Machado, como forma de suster ambições desmedidas.
Há valor no plantel, qualidade, não tenhamos dúvidas, voltou ontem a ser uma realidade, ainda que a espaços, mas também imaturidade e inexperiência, daí que se compreenda a atitude e a lição de Manuel Machado.
Demorou muito a apaixonar o novo Nacional. Quase meia parte, quando Juninho resolveu atirar à figura de Paulo Lopes. O lance serviu como o despertar para a nova época e melhores jogadas começara a ser delineadas, sobretudo através de lances de contra-ataque. Aí, este Nacional revelou sentir-se perfeitamente à-vontade.
O golo não surgiu e as poucas jogadas de perigo, menos do que os dedos de uma mão, explicavam a apreensão que era transmitida das bancadas... demasiado despidas - o calor convidava mais ao mergulho. Havia que melhorar e, de preferência, rapidamente.
E ainda muitos estavam de pé, outros no bar saboreando a cerveja concorrente à do patrocinador da Taça da Liga, quando Alonso resolveu abrir as hostilidades, marcando o golo inaugural, aproveitando defesa incompleta de Paulo Jorge, a remate de Edson Sitta.
Calaram-se as vozes críticas e os mais apreensivos suspiraram de alívio. O 'fechadinho' e inofensivo Trofense era finalmente obrigado a arriscar e começou a conceder mais espaços, mas mal aproveitados pelos nacionalistas, que poucas vezes acertaram o último passe.
O jogo estava mais atraente, pela amplitude que ganhara, mas as jogadas de perigo eram anuladas, apesar do constante trabalho que Mateus e Fabiano davam aos defesas da Trofa. Nisto, Manuel Machado perde por lesão Alonso, que já havia regressado à posição de origem, bem ocupada até lá pelo madeirense Igor Pita. Depois ficou sem o outro lateral Marco Airosa, também por lesão. A equipa ressentiu-se, mais quando o meio-campo perdeu força. Com 'a carne toda metida no assador' o Trofense agigantou-se e nos últimos minutos criou três boas oportunidades para reduzir a desvantagem. Que seria merecido. Nessa altura, o Nacional já vencia por 2-0, após uma excelente jogada concebida pelo triângulo Juninho/Mateus/Miguel Fidalgo.

Táctica com diversas variantes
O sistema que Manuel Machado preconiza para este Nacional pode ser interpretado de várias formas. Ontem, teve mais contornos de 4x4x2 em losango, do que 4x3x3, ou 4x3x1x2, como defende o técnico, embora todas as variantes tenham sido notadas. Até foi possível perceber um 3x5x2, sempre que a equipa atacava, ou 5x3x2 quando defendia. Os modelos tácticos são sempre por isso alvo de discussão e, como diz o adepto, o importante é que a bola entre.

O Árbitro, Artur Soares Dias, Árbitro do Porto
Sem cartões nem confusões. Apenas algumas reclamações e muita displicência. O árbitro que viajou do Porto realizou um trabalho aceitável, com erros, mas denotou uma péssima condição física. Ou então fez um frete para apitar na Choupana. Acompanhou os lances demasiado distante, procurando controlar de longe. Vá lá que o jogo não deu para o torto e que os jogadores ajudaram.
Como se trata do primeiro jogo oficial da época, Artur Soares Dias merece o benefício da dúvida. Mas convirá correr mais um bocadinho e mostrar que não está em campo para fazer favores.

"Fomos superiores": Jogámos condicionados mas justificÁmos plenamente a vitória
Começar a temporada a ganhar é sempre bom, sendo natural a satisfação generalizada nas hostes nacionalistas. Pragmático como é seu timbre, o treinador do Nacional, Manuel Machado, fez um discurso sereno à partida frente ao Trofense. "É importante começar a ganhar pois no futebol o vencer e o perder faz toda a diferença. Num quadro de certos condicionalismos que são conhecidos tinha 17 jogadores aptos para jogar, mais um que vinha de uma lesão, que é o Ruben Micael, mas mesmo assim fomos capazes de realizar uma boa exibição e chegar com toda a justiça à vitória", disse o treinador vitorioso.
Apesar destes condicionantes o técnico nacionalista fez questão de atribuir mérito à sua equipa: "De uma forma global a equipa do Nacional foi nitidamente superior. Nos primeiros quarenta e cinco minutos a minha equipa desperdiçou duas oportunidades de marcar enquanto o nosso adversário não conseguiu nenhuma. Reconheço que o golo marcado logo no reatamento foi precioso para catapultar a equipa para a vitória e nos minutos imediatos poderíamos ter ampliado a vitória apesar da reacção do Trofense.".
O treinador alvinegro reconhece que um certo deslumbramento da sua equipa permitiu que o seu adversário pudesse marcar nos minutos finais da partida: "Com um futebol em progressão conseguimos com muita eficácia chegar aos 2-0, mas só na parte final da partida o Trofense poderia ter reduzido a diferença numa fase em que o jogo se encontrava praticamente sentenciado. De uma forma generalizada o Nacional conseguiu uma vitória moralizadora na sequência de uma exibição que teve fases bem conseguidas.".

Resultado exagerado para Toni
"Ao contrário daquilo que possa traduzir para o exterior, o resultado de 2-0 não se justifica pelas oportunidades de golo que uma e outra equipa construíram. Tivemos algumas oportunidades de marcar mas aquele golo que consentimos logo no reatamento veio complicar a nossa tarefa e condicionar a nossa estratégia para a restante partida», palavras de António Conceição, treinador do Trofense numa análise à partida. O técnico mostrou-se ainda satisfeito pela prestação da sua equipa apesar do resultado negativo averbado na Madeira: "Os meus jogadores trabalharam muito e deram boas indicações o que me deixa satisfeito.".

Rui AlVes, Presidente do Nacional
Faltam alguns jogadores que impediram ao treinador um leque de opções mais vasto, mas deu para mostrar que o Nacional desta temporada vai proporcionar várias alegrias aos seus associados. A opção na juventude foi feita com consciência de podermos assegurar a médio-longo prazo o futuro do clube.
Flipe Sousa e Miguel Justino - DN MADEIRA
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Mensagem por danyro 20.08.08 12:27


Nacional 2 Trofense 0
Nada mal para aperitivo

Fase de Grupos: Grupo D 6_102796

Vale o que vale, até porque foi apenas a primeira apresentação oficial da temporada, mas a exibição de ontem do Nacional promete complicar, em muito, as escolhas de Manuel Machado. Privado de uma mão cheia de potenciais titulares — Patacas, Felipe Lopes, Luís Alberto, Rafael Bastos e Nené — o treinador nacionalista ficou a saber que tem à sua disposição um excelente lote de jovens, ávidos de mostrar serviço. Marco Airosa, Maicon, Igor Pita e Juninho, desde o início, e João Aurélio, Nuno Pinto e Miguel Fidalgo, já com o jogo a decorrer, corresponderam às expectativas mais optimistas dos "alvinegros" e, em conjunto com Bracalli, Halliche, Edson, Cléber, Fabiano Oliveira e Mateus, colocaram em evidência que da combinação do rigor táctico e objectividade de movimentos defendida pelo seu técnico com a qualidade técnica dos intérpretes que tem à sua disposição, poderá resultar uma belíssima equipa. Só a partir da exibição de ontem torna-se, naturalmente, prematuro avançar com grandes considerações, mas ficou a certeza de que existe ali muita qualidade e voluntariedade. Falta o "trabalho de casa", que ontem até nem foi requisitado para vencer, com naturalidade, um adversário bem mais "preso" de movimentos e, porque não, com argumentos bastante inferiores aos apresentados pelos madeirenses. Alonso e Miguel Fidalgo, já na segunda parte, materializaram a superioridade, ambos na sequência de lances de entendimento colectivo, numa exibição que pecou, a espaços, pela lentidão de processos. Todavia, tal acaba por ser próprio da altura da época, em que a máxima "devagar e certo" é um bom mote de partida para a construção dos desejados automatismos que, prevê-se, até serão fáceis de incutir nesta juventude.

No final da partida, Manuel Machado estava, naturalmente, mais satisfeito que Toni Conceição, seu homólogo que orienta o Trofense. O treinador do Nacional considerou que foi «foi um encontro bem jogado e começámos a época oficial a vencer. Isso é que conta. É fundamental ter bom rendimento e, perante os condicionalismos que tínhamos, penso que o Nacional foi claramente superior». Na análise aos acontecimentos, exaltou que a sua equipa «poderia ter ampliado a vantagem», pese embora reconhecendo que o adversário teve «uma boa reacção ao nosso primeiro golo». Todavia, registou, «a diferença faz-se na eficácia». «Na primeira parte, tivemos duas ocasiões para marcar contra zero do adversário. Na segunda, fomos melhores e claramente superiores. O resultado final não sofre contestação», frisou.
Já Toni Conceição revelou-se triste com o resultado. «Ao contrário do que o resultado pode traduzir, acho que dois golos de diferença não se justificam. Tivemos algumas oportunidades para marcar, mas aquele golos aos 30 segundos da segunda parte veio complicar a nossa tarefa e condicionou a nossa estratégia para o resto do jogo. Esse golo foi fatal para a nossa equipa, mas deixámos bons pormenores», considerou.

O melhor
Mateus (7) - Um poço de energia, bem ao gosto da bancada. Lutou, jogou, fez jogar e "ofereceu" a Miguel FIdalgo a possibilidade, concretizada, de encerrar as hostilidades. Sem dúvida, um bom reforço não apenas para o ataque, mas para todo o colectivo nacionalista.

Rafael Bracalli (6) — Uma boa defesa, já nos minutos finais, confirmou que a baliza está bem entregue.
Marco Airosa (7) — Agradável surpresa e Patacas que se "cuide". Bem a defender, útil a atacar, foi um dos jogadores mais em foco, exaltando-se as excelentes combinações com Mateus.
Maicon (6) — Prático de processos, apenas lhe anotamos uma única falha. Discreto mas de grande eficácia, denota grande disponibilidade física para “dobrar” os seus colegas.
Halliche (7) — Tem tudo para ser o "patrão" da defesa. Ontem assim foi, saindo com nota bem positiva, registando-se ainda a precisão nos seus lançamentos de longa distância.
Igor Pita (6) — Defesa esquerdo a apoiar os centrais, não complicou e defendeu com acerto, ante Hélder Barbosa, o mais cotado dos forasteiros.
Cléber (6) — Uma ou outra bola perdida em zona proibida não "mancham" uma actuação segura e prática, marcada pelo seu habitual esforço físico, em prol do colectivo.
Edson Sitta (6) — Foi o mais rematador da equipa e, dessa "teimosia", resultou o tento inicial. Acima de tudo, um (bom) jogador de equipa… Tem tudo para ajudar a formar um “núcleo duro” no meio campo “alvinegro”
Alonso (7) — Mais adiantado, explorou bem o flanco esquerdo e surgiu na hora oportuna e no lugar certo para inaugurar o marcador.
Juninho (7) — Foi dos seus pés que saíram os dois passes "a rasgar", que resultaram em golos. Falso lento, pode complicar as escolhas de Manuel Machado para a posição de "número 10", que, à partida, parece destinada a Rafael Bastos. Juninho quer mostrar que ali é que é a sua posição e não na ala direita, como na época transacta.
Fabiano Oliveira (6) — Começa a temporada em boa forma. Irrequieto, objectivo e incisivo, apenas necessita de maior clarividência na entrega da bola. Registo acentuado ainda para a sua enorme mobilidade.
Miguel Fidalgo (6) — Ocupou aos 62’, o eixo do ataque da equipa, tendo obtido o tento da confirmação. Não se pode exigir (muito) mais a um ponta-de-lança que, exalte-se, actua sempre de forma muito “elegante”.
Nuno Pinto (5) — Lançado aos 71’ da partida, para actuar como defesa esquerdo, o jovem deixou excelentes indicações, mais no apoio ao ataque que a defender.
João Aurélio (5) — Substituiu Marco Airosa, aos 75’, actuando como lateral direito, sem comprometer a superioridade que a sua equipa evidenciava.
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Mensagem por danyro 25.09.08 8:57

Trofense 1 U. Leiria 0
Trofense conquista primeiro triunfo da época

Fase de Grupos: Grupo D Dn0401102001

O Trofense conseguiu ontem a primeira vitória oficial da época, ao receber e vencer a União de Leiria, da Liga de Honra, por 1-0, em encontro da segunda jornada do Grupo D da Taça da Liga.
Sob o comando interino de Carlos Duarte "Shéu", até aqui secretário técnico do clube, os jogadores locais entraram bem.
Até ao intervalo, ambas as equipas mostraram algum nervosismo: o Trofense exibia A segunda parte do encontro não podia ter começado pior para a União de Leiria, que viu um golo ser anulado a Paulo Vinicius, aos 51 minutos. O juiz da partida considerou que o médio estava em posição irregular.
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