Actualidade: Pré-Temporada 2008/2009

Marítimo com pré-temporada na Venezuela e Reino Unido
A pré-temporada do Marítimo poderá ter três etapas. Os trabalhos, com início agendado para o próximo dia 7 de Julho, vão ter como palco o Estádio dos Juncos, em São Vicente.
Depois de uma semana no Norte da ilha, os maritimistas podem rumar até à Venezuela para efectuarem três jogos.
Após a América do Sul, o destino poderá ser o Reino Unido, onde os verde-rubros têm um convite para realizarem dois ou três jogos de preparação.
A última etapa dos trabalhos está sendo equacionada. Lisboa ou Porto podem ser os locais onde os madeirenses vão concluir a última semana dos treinos de pré-temporada.

Pré-temporada
A pré-temporada do Marítimo está praticamente delineada. Apesar de ainda existir algumas indefinições, estamos em condições de adiantar que o Marítimo, sob o comando técnico do brasileiro Lori Sandri, vai iniciar os trabalhos de preparação, no Estádio dos Juncos, em São Vicente. Depois de uma semana no norte da Ilha os verde-rubros vão instalar o seu quartel general, em Santo António, onde será desenvolvido o trabalho visando os aspectos de ordem física, sem nunca descurar, como é óbvio, as vertentes técnica e táctica.

Venezuela e Melgaço na rota
A segunda fase da preparação dos maritimistas comporta uma deslocação à Venezuela, onde vão ter oportunidade de participar num torneio que engloba a realização de três jogos, no período, entre o dia 25 de Julho a 4 de Agosto. Depois da viagem à Venezuela os verde rubros vão cumprir um estágio de cerca de oito dias no Centro de Estágio de Melgaço, onde vão aproveitar para realizar vários jogos de preparação, frente a adversários cujo nomes ainda não são conhecidos.
O início do estágio dos maritimistas em terras minhotas está inicialmente previsto para o dia 6 de Agosto, estando o regresso ao Funchal, aprazado para 14 de Agosto.
Seguir-se-á um período de preparação a ter lugar no Complexo Desportivo de Santo António, que vai anteceder o início da Liga BWIN, aprazado para o dia 24 de Agosto.
Resta acrescentar, que a apresentação do oficial do plantel do Marítimo, versão 2008-2009, está marcada para o fim da tarde do próximo dia 7 de Julho, no Estádio dos Barreiros.

Vianense, Celta, Trofense e Chaves são adversários em Melgaço
O Marítimo já definiu os adversários e as datas no tocante aos jogos de preparação, incluídos no período estágio que irá decorrer no mês de Agosto em Melgaço.
Deste modo, o primeiro adversário será o Vianense (dia 9 de Agosto), seguindo-se os espanhóis do Celta de Vigo (10 de Agosto). A terceira partida dos “verde-rubros” no Alto Minho será frente ao recém-promovido Trofense (12 de Agosto), sendo que o ciclo de jogos encerra frente ao Desportivo de Chaves do madeirense Leonardo Jardim, no dia 13 de Agosto. As três primeiras partidas, terão lugar no Estádio do Centro de Estágios de Melgaço. Já o derradeiro encontro, frente aos flavienses, disputa-se no Municipal de Chaves.
Existe ainda a possibilidade de o Marítimo poder defrontar o conjunto local, o Melgacense, sendo este um encontro que carece ainda de confirmação.

Venezuela
O Marítimo continua a aguardar uma resposta da transportadora aérea nacional, no tocante à disponibilidade de lugares no voo de regresso de Caracas, uma vez que a ida para a Venezuela está já confirmada. O clube espera que a situação se resolva o mais rapidamente possível, a fim de não atrasar as démarches relativas à preparação de pré-época.

Caracas FC e Táchira
Durante a sua estada na Venezuela, o Marítimo tem programado a realização de três encontros. Sabe-se que o Caracas FC e o Táchira serão dois dos adversários dos “verde-rubros”. Trata-se de duas das melhores formações do campeonato venezuelano de futebol, em especial o Caracas FC, várias vezes campeão nacional daquele país sul-americano.

Jogos de preparação
Vianense, Celta de Vigo, Trofense e Chaves, serão, por esta ordem, os adversários do Marítimo durante o estágio que irá decorrer em Melgaço. A possibilidade de incluir o Melgacense no lote de adversários, dependerá da disponibilidade dos “verde-rubros”, uma vez que o conjunto local já se disponibilizou para um jogo amigável.
t Venezuela Ainda antes de Melgaço, o Marítimo viaja à Venezuela para cumprir três jogos. O primeiro será com o campeão Caracas FC, o segundo com o Anzoategui, no terreno destes e o terceiro com o Tachira, um dos mais emblemáticos clubes venezuelanos.
O Deportivo da Corunha é uma hipótese ainda em aberto, mas a confirmar-se obrigará a anulação de um dos jogos anteriores, por força da agenda dos maritimistas.

Caracas FC a abrir e Tachira no fecho
Está já definida a agenda desportiva do Marítimo que se desloca à Venezuela entre os dias 25 de Julho e 4 de Agosto. Os “verde-rubros” vão disputar três encontros de carácter particular, inseridos no plano de preparação da pré-época.
Desses três jogos, dois serão disputados em Caracas, no Estádio Olímpico, e um outro no Estado de Anzoategui, segundo informou ontem ao JORNAL da MADEIRA, Rafa Santana, director da “Liga Premier”, empresa organizadora de eventos desportivos, responsável pela deslocação da equipa àquele país sul-americano onde reside uma vasta colónia madeirense.
Deste modo, segundo este responsável, o Marítimo defrontará o campeão Caracas FC, no dia 27 de Julho, seguindo-se o Anzoategui (representante venezuelano na Taça Libertadores da América) FC, no dia 30 de Julho, em partida que irá ter lugar no Estado venezuelano com o mesmo nome.
O terceiro encontro da digressão voltará a ser disputado na capital venezuelana, no dia 3 de Agosto, frente ao Deportivo Tachira, formação oriunda da cidade de San Cristobal.
A “Liga Premier”, não vai pagar “cachet” ao Marítimo, mas será responsável pela totalidade dos custos que implica esta deslocação ao país de Símon Bolívar.

Sandri sonha com Makukula para o ataque



Lori Sandri sonha com Makukula...pelo menos foi essa a ideia que transmitiu, ontem, no final da conferência de imprensa que encerrou a primeira semana de trabalho na pré-temporada do Marítimo. "A administração está trabalhando junto com o Benfica para contratar Makukula", revela o novo treinador do Marítimo que, ainda a este propósito, confirma que o regresso do possante avançado luso congolês ao plantel verde-rubro era "muito interessante", ele que foi uma peça importante na equipa na temporada passada até meio do campeonato.

Por agora é apenas especulação
"Por agora falar do Makukula é especulação, mas é um desejo. Se não se concretizar, vamos nos virar para o estrangeiro", complementa.
Aliás, Lori Sandri vem trabalhando, nestes primeiros dias de trabalho, com um plantel incompleto, pois faltam elementos para completar aquilo que é considerado suficiente, quer em termos de quantidade, quer, fundamentalmente, em termos de qualidade. "O presidente continua a negociar com o Benfica, de forma a virem os jogadores indicados (João Coimbra, Manu e Paulo Jorge), não sei se virão todos, mas pelo menos um ou dois estou esperançado que sim", adianta o treinador brasileiro, na altura da entrevista ainda sem conhecimento do desfecho das situações dos jogadores do Benfica em que incluía, para o técnico maritimista, o nome do avançado Makukuka. Provavelmente um desejo que terá uma difícil concretização avaliar até pelo andamento lento dos nomes apontados com insistência como reforços.

Quatro ou cinco para completar
Com ou sem os jogadores a ceder pelo Benfica, a título definitivo, Lori Sandri quer ainda mais jogadores, num mínimo de três e um máximo de cinco. "Espero que para a semana tenhamos já o plantel praticamente definido, de maneira a darmos continuidade ao trabalho de forma mais eficaz", sustenta.

Trabalho com saldo positivo
Mesmo assim, a primeira semana de trabalho no Marítimo merece uma nota positiva por parte do seu treinador. "O saldo é positivo, na medida em que todas as etapas foram concluídas", justifica.
Os primeiros dias de trabalho foram assentes, sobretudo, no trabalho físico e nas avaliações, feitas na AVASAD e pelo Departamento de Educação Fisica da Universidade da Madeira. "Vamos agora trabalhar sobre os resultados obtidos, de forma a ter uma noção do trabalho a implementar na próxima semana aos jogadores".
Também o facto dos jogadores, numa fase sempre difícil, terem correspondido bem ao esforço exigido, deixou Lori Sandri satisfeito. "É sempre bom e torna as coisas mais fáceis", conclui.

São Vicente aprovado sem excelência
A segunda fase da pré-temporada do Marítimo será feita na vila de São Vicente, no norte da Ilha, com o Marítimo a utilizar o relvado do Estádio dos Juncos, até há pouco tempo em estado deplorável.
Contudo, Lori Sandri, depois das melhorias introduzidas no relvado, acabou por aprovar o local, mesmo que o mesmo não mereça, da sua parte, uma classificação de excelência. "Não confirmo que o relvado esteja a 100%, mas está agora num estado aceitável", considera.
Aliás, o treinador brasileiro adianta ainda que a sua maior preocupação era com a dureza do piso. "Nos últimos tempos o relvado levou com muita água e solo ficou macio, pelo que não vai afectar o trabalho que pretendemos levar a cabo", explica.
O técnico do Marítimo revela ainda que o relvado de São Vicente apresentava algumas saliências, o que não era nada favorável. "Pedimos que essas partes do relvado fossem corrigidas com a colocação de areia, pelo que considero, para a semana de trabalho que iremos desenvolver em São Vicente, as condições não sendo excelentes, são plenamente razoáveis".
Quanto às restantes condições logísticas e de alojamento, essas são, para Lori Sandri, "de boa qualidade e de acordo com aquilo que se pretende para uma equipa como o Marítimo", finaliza.

Ultimo treino ontem e primeira folga hoje
O Marítimo encerrou, ontem, a primeira semana de trabalho com uma sessão matinal, desenvolvida no relvado do seu complexo desportivo, em Santo António. Um treino de ordem física, com João Abel a puxar quanto baste pelos atletas, com diferentes baterias de exercícios. À tarde aconteceram os derradeiros testes de avaliação na AVASAD, após o que o plantel do Marítimo vai gozar, hoje, a primeira folga neste dealbar de temporada.

Plantel trabalha apenas com 20 jogadores
O plantel do Marítimo vem trabalhando, nestes últimos dias, apenas com 20 jogadores, dos quais três são guarda-redes (Marcos, Marcelo e Bruno Grassi), que têm merecido por parte de Quim um trabalho específico. A este grupo vem faltando Bruno, que apenas esteve no campo nos dois primeiros dias, aoós o que, a queixas com problemas musculares, tem apenas feito trabalho condicionado e tratamento. Para a semana o 'capitão' deve já incluir o grupo de trabalho que deve ser, ainda, engrossado com a presença de mais elementos.

São Vicente apenas na 3ª feira
Os jogadores verde-rubros voltam ao trabalho amanhã e ainda no complexo do clube, para duas sessões. a primeira marcada para as 10 horas (relvado e ginásio) e a segunda para as 17, 30 horas (relvado de Santo António). A partida para São Vicente acontecerá apenas na terça-feira, mas o Marítimo ainda vai treinar, pela manhã, em Santo António. O treino da tarde irá já acontecer no estádio dos Juncos, indo o Marítimo permanecer em estágio na Estalagem do Mar até à véspera da partida para a Venezuela. E, será em São Vicente que o Marítimo fará a apresentação oficial do seu plantel para a temporada 2008/2009, no sábado, em cerimónia agendada para as 18 horas.

Alternativas preparadas
Carlos Pereira tem opções caso os nomes noticiados para a equipa não se confirmem.



O Marítimo ataca a segunda semana de preparação da temporada 2008/2009 ainda com o plantel incompleto. Ao 'puzzle' de Lori Sandri falta juntar algumas peças - três, quatro ou até cinco - como confidenciou o treinador brasileiro na última conferência de imprensa da semana passada.
Para já o grupo conta com 21 unidades, destas três guarda-redes, o que é insuficiente para a meta de 25 jogadores que Lori Sandri estabeleceu como a base de trabalho para a próxima temporada. Há algumas posições nitidamente carenciadas - como o lado do direito do meio campo - e outras em que as opções já existentes terão de ser reforçadas (defesa central, médio criativo ou avançado), até porque a equipa terá de enfrentar uma temporada desgastante, devido à participação em quatro provas: Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e Taça UEFA.

Não vamos esperar eternamente
Carlos Pereira garante que tem preparado um 'plano B', caso se gorem as contratações dos benfiquistas Paulo Jorge, Manu e João Coimbra, deixando também a certeza de de que não pretende esperar eternamente pelos atletas. "Está tudo acordado com o Benfica", diz, embora compreenda que os jogadores queiram salvaguardar as suas situações profissionais, antes de assinarem qualquer compromisso. Fica todavia a convicção de que "as coisas vão resolver-se rapidamente". Num sentido ou noutro, entenda-se...

Nada de concreto com Makukula
O nome de Makukula foi lançado por Lori Sandri para o 'tabuleiro' das possíveis contratações do Marítimo, mas Carlos Pereira não alimenta o assunto. "Só falo de situações concretas...", responde.
Uma delas, que merece desde já a confirmação presidencial, é a chegada de Marcinho amanhã à Madeira, como foi noticiado.
Os próximos dias deverão ser decisivos para a composição do plantel com os elementos em falta, aqueles cujos nomes têm vindo a público ou... outros. Carlos Pereira diz ter preparado um "plano B e até um C" e lembra que a pressa "é inimiga da perfeição".
Para mais esta é a semana em que os treinos já vão incluir o trabalho com bola, o que ajudará a melhor avaliação do grupo que iniciou a época, o que, garante, tem sido motivo de conversas frequentes com Lori Sandri.

Bola é aliciante no regresso aos treinos
O Marítimo está de volta hoje à preparação com Lori Sandri a orientar dois treinos (10 horas e 17h30), em Santo António. De manhã, o grupo dividirá a preparação entre o relvado e o ginásio, na sessão vespertina o palco dos trabalhos será o relvado. Passadas as avaliações físicas, estão prometidos os primeiros contacto com a bola.

Paulo Jorge continua a adiar uma resposta
De adiamento em adiamento, assim continua a situação de Paulo Jorge. O médio do Benfica que esteve emprestado ao Málaga na época passada já apontou várias datas para uma resposta ao Marítimo que foram sucessivamente proteladas. Ontem, Paulo Jorge voltou a repetir as mesmas palavras. "Não está decidido nem sei dizer quando ficará...".

Só Bruno consta do boletim clínico
O médio Bruno é o único elemento do plantel a ser referido no ponto da situação clínico do grupo de trabalho. Dores musculares na perna esquerda têm feito com que o atleta se tenha limitado a trabalho específico nos primeiros dias da nova época. Uma situação a ser reavaliada hoje, aquando do retomar da preparação.

Dennisa na apresentação



A cantora madeirense Dennisa Silva vai abrilhantar o evento que vai marcar a apresentação oficial do Marítimo na tarde (18h00) do próximo sábado no Estádio dos Juncos, em São Vicente. O acto vai contar ainda com muita animação e ofertas diversas ao público presente. O animador João Canada terá, uma vez mais, a seu cargo a apresentação.

Carlos Pereira promete surpresa para amanhã
O Marítimo apresenta-se oficialmente amanhã e tal como tem sido perspectivado serão anunciadas novidades na cerimónia, mais um reforço para a equipa. "Com certeza que sim", revelou Carlos Pereira, sem querer avançar com nomes. O presidente do Marítimo limitou-se a dizer que "falta alguma coisa" ao nível dos reforços, tudo apontando no sentido de chegarem pelo menos mais dois jogadores.
Como foi referido na peça principal, Carlos Pereira ficou satisfeito pelo "final feliz" resultante das contratações de Paulo Jorge, Manú e João Coimbra. Mas se ao nível dos reforços está tudo bem encaminhado, há outro tipo de situações por resolver, que merecem atenção, nomeadamente o futuro de Kanu, Adriano e Arvid, jogadores que não fazem parte dos planos de Lori Sandri. "São situações que calmamente estamos a analisar. Para tal, estamos a ajudar os jogadores. A situação mais preocupante é a do Kanu, que tinha tudo acordado com um clube turco , algo que acabou por não se concretizar", evidenciou o presidente do Marítimo, dando conta que o avançado brasileiro "levou tudo o que tinha de seu para não regressar ao Funchal", mas que a mudança de treinador no Ankaraspor ditou a anulação do acordo. "Estamos preocupados, a tentar resolver a situação", salientou Carlos Pereira.

Paulo Jorge fica na Madeira
O Marítimo inicia hoje uma nova fase da preparação de pré-temporada, partindo para a Venezuela para um período de estágio que comportará três jogos, com o Caracas FC (27 Julho), Anzoateguí (30 Julho) e Deportivo Coruña (3 Agosto).

De fora da lista das opções ficaram, como previsto Bruno e Fernando. Mais surpreendente é a ausência do reforço Paulo Jorge, que só se irá juntar à comitiva verde-rubra em Melgaço, por forma a recuperar de um problema no pé direito.

A comitiva martimista parte esta manhã, às 7h45 para Lisboa e depois para Caracas às 11h15, tendo chegada prevista à capital venezuelana por volta das 14h30 locais (cerca das 20 horas na Madeira, já que a diferença horária é de 5h30). Após a chegada a equipa realizará um treino ligeiro em piscina para então repousar.

Amanhã, começa o período de treinos e jogos, sendo que as sessões de treino terão lugar no Estádio Brigido Iriarte. De resto, esse mesmo estádio será palco do jogo com o Caracas, domingo, às 16 horas (21h30 na Madeira). O segundo jogo será disputado no Estádio do Anzoategui, que fica em Puerto de la Cruz, a cerca de 300 hm de Caracas, e para onde o Marítimo se deslocará de avião.

O regresso a Portugal está marcado para o dia 5 de Agosto, directamente para Melgaço, onde a equipa cumprirá um outro estágio.

Balu e Sidnei chamados
A comitiva do Marítimo que viaja hoje para a Venezuela será chefiada pelo director Jacinto Vasconcelos, na ausência de Carlos Pereira. Foram convocados os seguintes jogadores; Marcelo, Henrique Ortiz, Fernando Cardozo, Miguelito, Carlos Fernandes, Pedro Moutinho, Bruno Fogaça, Debray, Bruno Grassi, Olberdam, Manú, Djalma, Luís Olim, João Coimbra, João Luiz, Briguel, Zé Gomes, Balú, André Pinto, Marcos, Marcinho, Gonçalo, João Guilherme e Sidnei.

Dez horas de sono...
Cerca de dez horas foi quanto durou as viagens aéreas da Madeira até Caracas, passando por Lisboa, com a comitiva maritimista a aproveitar a maior parte para pôr o sono em dia, passe a expressão.
Uma viagem no mínimo desgastante que não impediu a equipa técnica de promover um ligeiro treino na piscina do Hotel Meliá Caracas, onde ficará hospedada até 5 de Agosto. De resto, a caravana limitou-se depois a recolher aos quartos até à hora de jantar (já de madrugada em Portugal), voltando depois às suas instalações de forma a descansar para o início dos trabalhos de hoje (9h30 locais).

Grupo aumenta em Melgaço
A partir do momento em que o Marítimo regressar a Portugal, a comitiva passará a ser um pouco maior do que a se encontra neste momento em Caracas. Para além da substituição do chefe do gabinete médico (António Rodrigues por Ângelo Rui), os verde-rubros passarão a desfrutar da companhia do fisioterapeuta Fernando Rodrigues, bem como dos três elementos que se encontram neste momento sob a sua tutela: Bruno Fernandes, Fernando e Paulo Jorge - Van der Linden só se juntará aos colegas de equipa quando terminar o estágio em Melgaço, ou seja, quando estes chegarem à Região.
Assim, em termos numéricos, a 'caravana' passará a ser constituída por 37 elementos, mais quatro do que actualmente. A presença de Carlos Pereira, essa, e como aconteceu em anos anteriores, deverá ser intermitente, até porque o líder do clube tem outros assuntos em mãos como a finalização do processo de reconstrução do grupo. Aliás, como é público, Lori Sandri quer dispor de mais um defesa-central e, quiçá, um outro homem-golo para fazer companhia a Bruno Fogaça e André Pinto.

Marítimo na Venezuela procura rodagem
O Marítimo está desde ontem na Venezuela para cumprir uma digressão de dez dias. Em território venezuelano, a equipa vai realizar os primeiros jogos de preparação da pré-época, cujo ponto alto será o jogo com os espanhóis do Deportivo da Corunha, no dia 3 de Agosto, véspera do regresso a Portugal.
Antes, porém, a equipa de Lori Sandri vai defrontar o Caracas FC (amanhã) e o Anzoategui (dia 30 de Julho), na cidade de Puerto de la Cruz, localidade onde a comitiva permanecerá dois dias.
Contudo, o encontro que desperta as maiores atenções é precisamente frente à formação galega (equipa onde actua o português Zé Castro), não apenas pela reconhecida capacidade e pergaminhos do clube, mas também pela enorme falange de seguidores que dispõe na Venezuela, a exemplo do que acontece também com o Marítimo.

Conferência de imprensa para lançar o jogo
A importância dada pela organização ao encontro entre madeirenses e galegos é tanta que ontem em Caracas teve lugar uma conferência de imprensa para apresentar o evento que a organização estima poder esgotar a capacidade do Estádio Olímpico que alberga cerca de quarenta mil espectadores.
No acto, que decorreu na parte da manhã, estiveram presentes dirigentes do Deportivo da Corunha e da “Hermandad Gallega”, clube que, em Caracas, serve de “bandeira” à comunidade oriunda daquela província espanhola.

Ginásio, piscina e treino de campo no “Brigido Iriarte”
O Marítimo solicitou à organização a cargo da empresa “Liga Premier”, um ginásio, uma piscina e disponibilidade, sem restrições, no Estádio Nacional “Brigido Iriarte”, a fim de poder levar a cabo a preparação delineada pelo técnico Lori Sandri, durante o período de permanência naquele país.
Rafa Santana, ex-seleccionador nacional e ex-treinador do Marítimo da Venezuela, agora director da “Liga Premier”, explicou que a organização não escamoteou esforços, no sentido de satisfazer as exigências feitas. “Compreendemos que a equipa está em fase de pré-época e concedemos todas as condições requisitadas”, adiantou.

Hotel Gran Melia acolhe comitiva em Sabana Grande
O Hotel Gran Melia, um cinco estrelas localizado na zona de Sabana Grande, Este de Caracas, acolhe a comitiva durante a sua permanência na capital venezuelana. A unidade, é uma das melhores de Caracas e é precisamente a mesma, ainda que, remodelada, acolheu a equipa na última digressão àquele país, em Maio de 2000.
O Deportivo da Corunha, por sua vez, escolheu o Hotel Pestana, também propriedade do gupo português com o mesmo nome. Os galegos estão instalados em Altamira, uma das zonas nobres da cidade, nas cercanias do Estádio Olímpico, que fica situado na Cidade Universitária.

José Luís Ferreira um anfitrião com costela maritimista
A comitiva maritimista foi ontem recebida no aeroporto Simon Bolívar, em Maiquetia, por vários dirigentes e ex-directores do Marítimo da Venezuela. Sidónio Rodrigues, presidente do Centro Marítimo de Turumo, nova denominação do clube, José Luís Ferreira, ex-presidente do CS Marítimo de Caracas, um indefectível maritimista, para além de Mário Pereira e outros ex-dirigentes do clube que na década de oitenta se sagrou por três vezes campeão venezuelano.

Os donos das redes



Três homens lutando pelo mesmo objectivo: ser titular das redes maritimistas. Marcos (32 anos), Marcelo Boeck (23) e Bruno Grassi (21) formam um trio de brasileiros que predispõem-se a manter uma "briga sadia" pela titularidade, mas garantem que a concorrência não afectará a relação de amizade que os une fora do campo.
Ainda assim, e não obstante a motivação de Marcelo Boeck e Bruno Grassi, é Marcos quem parte claramente em vantagem nesta luta particular. Dono das redes maritimistas há cinco temporadas, o brasileiro parece, pelo menos neste momento, intocável no onze, desiderato que o visado prefere relativizar...
Marcos na 'pole' "O Marítimo está bem servido de guarda-redes para uns 15 anos" assinalou. "Tem jogadores jovens, com grande potencial, mas claro que independentemente da idade que tenhamos temos de pensar sempre em crescer mais" justifica em seguida. Marcos garante que a relação que mantém com os seus 'rivais' é muito boa e que até se ajudam mutuamente. "Tenho um carinho muito especial até porque eles ajudam-me. Tenho quase mais dez anos do que eles e muitas vezes até acabo por não aguentar a 'pegada' deles (risos) e dão-me força. E eu tento corresponder, não dá para viver do passado, é preciso trabalhar sempre" reforça.
Fala quem sabe ou não figurasse nas primeiras escolhas do Marítimo há cinco temporadas. Tempo que excedeu os seus primeiros planos. "Quando cheguei pensei que ia ficar pouco tempo até porque o meu ex-empresário disse-me na altura que ia fazer a ponte para outro lado e tal... As conversas do costume. Mas os anos foram passando e eu fui ficando. As oportunidades que surgiram não se concretizaram" confidencia.
Mas nem por isso fala em frustrações por não ter dado o salto... "A única questão é o lado financeiro, pois há que pensar nos filhos e no futuro. Mas sinto-me bem aqui", explica.
Todavia, Marcos 'sonha' ainda com a mudança para "algo melhor". "Acreditar, acredito. A carreira de um guarda-redes é um pouco mais longa. Mas isso não é uma coisa que me tire o sono. O ambiente na Madeira é muito bom, a minha família sente-se bem. O carinho dos adeptos comigo é também muito especial, por isso é uma alegria muito grande servir o Marítimo", salienta.
Em suma, Marcos declara que parte "motivado" para a sua sexta época no clube. "O futebol dá-me muito prazer e cada temporada é uma coisa nova. Ainda para mais, este ano há a Taça UEFA, algo muito desejado por todos nós e que nos motiva ainda mais", conclui.
Marcelo fala em "aparecer" O jovem Marcelo Boeck olha de frente para a titularidade independentemente de saber que os seus colegas "têm muito valor". "Quero fazer uma boa época. Todos têm objectivos que pretendem realizar, ninguém aqui é bobo e seria uma estupidez se não fosse ambicioso e não procurasse ser titular", elucida.
Para Marcelo, está na hora de "aparecer também em jogos oficiais" mas nunca descurando o objectivo primordial: "ajudar sempre o Marítimo a cumprir os seus objectivos", destaca.
E se o seu primeiro ano enquanto verde-rubro foi passado na sombra de Marcos, Marcelo espera que tudo seja diferente agora, em 2008/2009. "Cada época a gente se motiva mais e acaba por aprender um pouco com o passado e acho que estou mais forte agora" acentua.
Mesmo não jogando, o guardião classifica a época anterior como "boa em termos de aprendizagem". "Até olhando para a forma como o Marcos trabalhou acabei por aprender bastante" sublinha, antes de admitir a necessidade "lógica" de ter de "começar a aparecer". "É agora, aos 24/25 anos que os jogadores têm de se afirmar" reconhece.
Para que o seu anseio de afirmação seja uma realidade, Marcelo aponta para o acréscimo de competições que surgem no calendário competitivo do Marítimo esta época. "São quatro competições sem contar com a Taça da Madeira e isso pode ser benéfico no que diz respeito às oportunidades que poderão surgir", considera.

Bruno quer ser opção
"Fui muito feliz com o clube que encontrei". Bruno Grassi vive uma boa fase da sua ainda curta carreira, mostrando-se satisfeito com a "organização e o profissionalismo" dos verde-rubros".
E coloca a fasquia bem alta quando instado a divulgar os seus intentos imediatos: "É óbvio que tenho o pensamento de ser titular. Estou a trabalhar para isso, não é uma ambição futura, é bem actual. Respeito muito o Marcos e o Marcelo, mas vou trabalhar e o treinador que resolva depois", nota.
É assim, com "grande ambição" que gosta de estar no futebol. "As expectativas têm de ser bem altas, pois estamos a começar uma nova temporada, com um novo treinador e todos partem com muitas metas", argumenta.
A vontade de Bruno passa, pois, por "vencer no/com o Marítimo" e confia que esta sua predisposição não afectará o espírito de camaradagem existente entre os guarda-redes. "O nosso relacionamento é bem sadio. Quem decide é o treinador e o nosso convívio extra-campo é normal. O nosso trabalho não interfere em nada", aponta.

Sem tempo para convívio
A deslocação maritimista à Venezuela insere-se no plano de trabalho de pré-temporada delineado pela equipa técnica e, por via disso, não haverá grande espaço para convívios...
O chefe da comitiva, Jacinto Vasconcelos, reconhece portanto, que a "vertente social vai ficar um pouco prejudicada em função desta ser uma fase em que o trabalho é fundamental e há que criar hábitos de disciplina, rigor, enfim".
Por isso, faz questão de avisar que a equipa não poderá "corresponder a todas as solicitações" da comunidade madeirense, embora abraça espaço para satisfazer algum pedido especial". "Mas seremos muito rigorosos em termos de trabalho" acrescenta.
Devidamente instalados no Gran Meliá Caracas e já com uma sessão de trabalho cumprida, Jacinto Vasconcelos diz estar "muito satisfeito com as condições proporcionadas". Nada que o surpreenda, pois o clube já esteve acomodado na mesma unidade hoteleira em 2001. Desde então, garante, "a cidade evoluiu muito em termos de segurança e de limpeza". "O pouco que já vi deu para confirmar melhoras. Estive com o Marítimo aqui em 1975 e havia boa qualidade de vida. Depois as coisas começaram a piorar, mas parece que estão finalmente a retomar o bom caminho" analisou.
A recepção, essa, foi "calorosa de diversas pessoas amigas", as quais Jacinto aproveitar para "agradecer" publicamente "toda a disponibilidade demonstrada para ajudar a equipa. A colaboração é inexcedível a todos os níveis" foca.
O único senão, pelo menos no arranque da digressão, prende-se com a diferença horária: mais 5h30 do que em Portugal. "A primeira noite foi um bocado complicada" admitiu de pronto. Deitámo-nos de uma maneira geral às 22 horas o que equivale a quase três da manhã na Madeira. Depois levantamo-nos muito cedo. Factores para os quais já estamos preparados e que rapidamente nos adaptaremos" vincou.

Treino de conjunto definiu “onze” titular



A forte carga de trabalho das últimas semanas, o cansaço da longa viagem e o desgaste que irá provocar o jogo com o Caracas FC de logo à tarde, fizeram com que o técnico Lori Sandri não sobrecarregasse muito os atletas no treino de ontem, o primeiro realizado na Venezuela.
Sob um calor intenso e uma humidade fora do normal, apesar de característica nesta época do ano em Caracas, o preparo realizado no Estádio Nacional “Brigido Iriarte”, palco do jogo de hoje, começou muito mais tarde do que estava previsto (17h15 locais, 22h45 na Madeira).
A viagem do hotel para o estádio foi algo atribulada, por razões que nada tiveram a ver com a comitiva maritimista.

Trânsito caótico em Caracas atrasa início do treino
Se o adiamento da hora do treino era já previsível, o mesmo não se pode dizer do facto de o autocarro que transportou a equipa desde o hotel até ao estádio, ter demorado mais do que o previsto, devido ao trânsito caótico da capital venezuelana em hora de ponta.
Quanto ao treino, Lori Sandri ministrou uma sessão que teve início com o habitual aquecimento, composto por três voltas ao campo. Seguiu-se então um treino de conjunto, com o treinador brasileiro a testar aquela que deverá ser a equipa titular para hoje, a ser composta pelos seguintes atletas:
Marcos, Zé Gomes, João Guilherme, Fernando Cardozo, Carlos Fernandes, Miguelito, João Luiz, Olberdam, Djalma, bruno Fogaça e Gonçalo.

Segundo jogo da digressão em risco de ser anulado
Ainda não está confirmado, mas tudo leva a crer que o segundo jogo do Marítimo na Venezuela, aprazado para o dia 30 de Julho (quarta-feira), frente ao Anzoategui FC, não se vai realizar, por recusa do adversário em disputar a partida nesse dia em Puerto de la Cruz, informou ontem a organização que não quis expecificar as razões de tal atitude.
Contudo, a “Liga Premier”, responsável pela organização dos jogos do Marítimo na Venezuela, tenta encontrar uma alternativa, havendo a possibilidade de os “verde-rubros” se deslocarem até ao Estado Monagas, para defrontar um conjunto local, ou em alternativa, encontrar um outro adversário para jogar em Caracas.

Mário Pereira e Jorge Camacho de visita ao “Melia”
Em Caracas, a comitiva maritimista sente-se como se estivesse em casa. Ontem isso foi visível, a julgar pelas visitas recebidas no Hotel Melia, onde a equipa se encontra instalada em Sabana Grande, na zona Este de Caracas.
Mário Pereira e Jorge Camacho, dois ex-dirigentes do Marítimo da Venezuela, não deixaram passar a oportunidade e estiveram na unidade hoteleira, a fim de confraternizarem com os “verde-rubros”.
Os dois madeirenses não foram os únicos, já que outros adeptos curiosos, fizeram questão também de marcar presença para poderem ver de perto os atletas, sobretudo as novas caras do Marítimo 2008/09.

Jogo com o Caracas é primeiro teste da nova época
O Marítimo defronta esta tarde, pelas 16h00 (21h30 na Madeira), o Caracas FC, naquele que será o primeiro teste dos “verde-rubros” na nova época.
Para este primeiro encontro, o técnico Lori Sandri deverá apresentar a seguinte equipa: Marcos, Zé Gomes, João Guilherme, Fernando Cardozo, Carlos Fernandes, Migelito, Olberdam, João Luiz, Djalma, André Pinto e Bruno Fogaça.

Pré-época obriga à recusa de vários convites sociais



O dirigente Jacinto Vasconcelos que chefia a comitiva maritimista na Venezuela, afirmou ontem que a componente social, desta feita, não terá a mesma intensidade de outras visitas efectuadas pelo Marítimo a este país, tendo em conta o facto de a equipa estar em fase de pré-época o que inviabiliza tal pretensão, apesar das muitas solicitações.
“Esta será de facto uma visita em que a componente social será menos intensa, uma vez que a equipa está a realizar a pré-temporada, o que implica um especial cuidado nas actividades a levar a cabo”, justificou o dirigente.
“Estamos mais preocupados com a preparação da equipa para as competições oficiais quer em termos de liga quer em termos de Taça UEFA e não podemos atender a todos os convites que possam surgir. É evidente que numa ou noutra situação vamos priviligiar o contacto com a comunidade portuguesas, mas a preocupação maior é preparar a equipa para os desafios que se avizinham”, esclareceu.
Instado a pronunciar-se sobre as condições postas à disposição da equipa, Jacinto Vasconcelos garante que são satisfatórias, atendendo a que as exigências são muitas nesta fase de preparação.
“É evidente que nem tudo estará perfeito, porque não é fácil montar toda a logística que uma equipa profissional obriga, de qualquer forma, no essencial, estão reunidas as condições que permitem fazer um bom trabalho. Estamos bem alojados, os horários têm sido cumpridos e admito que corrigindo uma ou outra situação vai correr tudo de acordo com aquilo que tínhamos programado”, revelou o responsável.
Apesar de reconhecer que a longa viagem para Caracas foi cansativa, o dirigente maritimista adiantou que a adaptação dos jogadores foi excelente, apesar do calor e da muita humidade que se faz sentir nesta altura do ano na capital venezuelana.
“Quando chegámos, notámos que de facto os atletas estavam um bocado cansados, mas agora parecem-me completamente adaptados à nova realidade. Em causa pode estar a temperatura e a humidade, tradicionalmente altas em Caracas, mas como profissionais que são, vão ultrapassar as adversidades”, explicou Jacinto Vaconcelos.

Marítimo na Venezuela
Quem cede o lugar ao capitão Bruno?
Olberdam e João Luiz têm feito dupla no centro do terreno na falta do 10.


O primeiro 'onze' do Marítimo em 2008/09


João Luiz tenta antecipar-se ao adversário

Lori Sandri tem apostado em Olberdam e João Luiz para ocupar as posições centrais da zona intermediária nesta fase inicial da pré-temporada. Mas convém relembrar que a confiança do técnico no duo também pode ser explicada, em parte, com a ausência de Bruno, que continua a recuperar de um problema muscular no complexo desportivo verde-rubro.
O 10 verde-rubro assumiu papel preponderante na equipa durante o ano transacto e deverá voltar a fazê-lo este ano a partir do momento em que se apresentar em boas condições físicas.
Assim sendo, impõe-se a questão: Quem sairá para entrar Bruno? João Luiz acredita que ninguém terá de ser 'sacrificado', exemplificando que no "ano passado o mister utilizou os três". "Mas é o capitão" declara, em tom de admiração. Olberdam, esse, sublinha a falta que faz o madeirense... "É um excelente jogador. A equipa sente grande falta dele, mas somos um grupo e o jogador que o substituir estará à altura, embora saibamos que se trata de um líder dentro de campo", elogiou.
Cada um, porém, terá de trabalhar para convencer Lori Sandri de que tem valor para integrar o onze e é esse o compromisso assumido por João Luiz, embora garanta que "primeiro há que pensar na equipa". O entendimento com Olberdam tem sido "muito bom", mas o jovem faz questão de dizer que não se sente titular... "Estamos no início do trabalho, todos terão oportunidade, não quer dizer nada" argumenta.
Já Olberdam, apesar de estar bem mais acostumado a jogar ao lado de Bruno, está a gostar de ter a companhia de João Luiz. "É fácil jogar do seu lado" afiança. "Como tenho jogado mais e tenho um pouco mais de experiência, aproveito para ajudá-lo a adaptar-se o mais rapidamente possível, mas tem sido fácil", reforça.
Titular do Marítimo, Olberdam acredita que é possível dar o salto para outras paragens se bem que não esteja obcecado por isso. "Nunca estou satisfeito com o que tenho. Quero sempre mais conquistas e se houver alguma proposta que faça feliz o Marítimo, tudo bem", argumenta. "Mais ainda não tenho nada", acrescenta de seguida.
O mais importante, segundo notou, é que não "tenha mais lesões como a do ano passado". Se assim for, espera que este "seja um bom ano" em termos individuais e que a oportunidade surja embora esteja mais "preocupado com o presente".

"Que vuelva Marítimo!"
A mensagem diz tudo. Os muitos imigrantes que ontem se dirigiram ao Estádio Brigido Iriarte querem que o Marítimo reapareça no quadro futebolístico venezuelano. Foram cerca de quatro milhares as pessoas que fizeram questão de presenciar o encontro de carácter particular entre o Caracas FC e o Marítimo, metade das quais madeirenses.
Contudo, em abono da verdade, a falange de apoio dos da casa foi bem mais ruidosa. A torcida 'Los Demónios Rojos', composta por perto de 500 pessoas, 'incendiou' o jogo, apoiando incansavelmente o Caracas FC, contribuindo para que o ambiente em redor do desafio fosse bem emotivo, no estilo sul-americano.
O estádio, bem composto por sinal, não encheu mais - segundo disseram alguns imigrantes - porque não foram avisados de algumas alterações. A organização da Liga Premier, de resto, promete nova mudança em relação ao adversário de quarta-feira, sendo praticamente certo que o desafio se desenrole em Caracas. Como nota de rodapé, refira-se que a Liga Premier não tem conseguido disfarçar o amadorismo com que elaborou esta digressão maritimista, colmatando algumas falhas (inclusivamente para com a comunicação social) com boa vontade.

Caracas FC 2 - Marítimo 2
O Marítimo passou com nota suficiente no primeiro teste da pré-temporada. O Caracas FC, vice-campeão venezuelano, tentou fazer pela vida, dispôs inclusivamente de maior posse de bola e conseguiu camuflar a maior maturidade competitiva dos verde-rubros.
Ainda assim, e mesmo sem ter passado da razoabilidade - sem surpresa, dada a altura da época - o Marítimo convenceu os imigrantes de que é possível construir um grupo forte esta época.
Lori Sandri utilizou apenas quatro reforços no onze (Cardozo, Carlos Fernandes, Zé Gomes e Miguelito), dispondo o conjunto num claro 3x4x3 e não em 3x5x2, ao contrário do que se previa. Djalma foi o primeiro a brilhar - e de que forma - quando, volvidos apenas 10 minutos de jogo, pegou no esférico, passou por dois defensores e em jeito, rematou para o golo inaugural do encontro.
A reacção do Caracas esbarrou na boa articulação defensiva dos maritimistas e nem os vários remates de meia distância que efectuaram conseguiram incomodar o guardião Marcelo.
Na segunda parte, Olberdam, que se estreou na condição de capitão, elevaria a contagem à passagem do minuto 55. Na sequência de um canto, o brasileiro recolheu o esférico e fuzilou autenticamente as redes caseiras.
Vantagem que, ao invés de tranquilizar os madeirenses, acabou por revelar-se 'maligna'. Sem nada a perder, o Caracas FC empurrou o Marítimo para a sua defensiva e acabou por ver o seu esforço recompensado. Após a cobrança de um canto e com toda a defesa maritimista a ver jogar, Manuel Rey cabeceou para o 2-1.
A igualdade esteve à vista, pouco depois, com o mesmo Manuel Rey a enviar o esférico ao lado do poste direito da baliza à guarda de Marcelo. Só que aos 79 minutos, o mesmo Rey - defesa-central, é bom que se diga - acabaria por afinar a mira, bisando na partida após um livre em que Marcelo acaba por ter algumas culpas.
Até ao apito final, foi o Caracas quem conseguiu ser mais perigoso, tendo parecido que os verde-rubros acusaram algum cansaço.

3x4x3 não funcionou especialmente ao nível ofensivo
O encontro frente ao Caracas FC acabou por expor algumas das insuficiências da táctica que Lori Sandri tem vindo a utilizar e que contempla a utilização de três centrais, com os laterais a terem de efectuar todo o corredor. Com efeito, e independentemente das condições do relvado não terem ajudado, o Marítimo não revelou propensão para actuar sob este dispositivo táctico, com as carências a serem principalmente de ordem ofensiva.

Miguelito e Zé Gomes não conseguiram dar profundidade ao jogo verde-rubro, mas não tiveram também o necessário apoio dos extremos/avançados Gonçalo e Djalma. E só à custa de lances individuais é que a equipa conseguiu criar situações de perigo, como aconteceu no primeiro golo de Djalma, considerado por toda a crítica como o melhor em campo.

De resto, e para encerrar o tema, resta ainda colocar um ponto de interrogação no tocante ao necessário aproveitamento de alguns reforços, como Manu e Paulo Jorge, que poderão ser subaproveitados caso não tenham espaço para explorar as linhas, como acontece sempre que sobem os laterais.

E ainda falta Bruno, capitão que certamente vai elevar, e muito, a capacidade de passe e organização na zona intermediária.

Recuperação de manhã e ginásio e piscina à tarde
A equipa do Marítimo treinou no dia de ontem apenas durante a manhã, sendo que o treino da tarde acabou por ser feito na psicina do hotel onde o plantel “verde-rubro” se encontra instalado. A sessão de trabalho durou mais de hora e meia e decorreu no Estádio Brígido Iriarte de El Paraíso, em Caracas. Do plantel que defrontou na passada segunda-feira o Caracas FC, ninguém participou na sessão de trabalho como seria de esperar e apenas os elementos que jogaram parcialmente fizeram alguns exercícios. No mais e no que à sessão de trabalho diz respeito, houve aquecimento físico e depois uma fase de trabalho técnico individual que incluiu vários exercícios com bola e um treino de finalização.

Jogo desta 4.ª feira continua em aberto tal como o adversário
Continuava por decidir-se, pelo menos à hora do fecho da nossa edição, a possibilidade do Marítimo se deslocar até Puerto de La Cruz, pois como já foi noticiado, o Anzoátegui está com alguns problemas em confirmar essa mesma partida. Assim sendo e conforme foi possível apurar junto dos responsáveis locais, a viagem até Puerto de La Cruz continua em aberto, mas existe ainda a possibilidade dos “verde-rubros” quedarem-se por Caracas e defrontarem uma equipa oriunda da capital venezuelana, que na tarde de ontem, foi assolada por uma tremenda tempestada, com muita chuva e também alguma trovoada à mistura.

Novo elemento para a equipa técnica em estudo
Lori Sandri admitiu ontem a possibilidade do Marítimo poder vir a contratar ainda mais um elemento para a equipa técnica. Segundo o treinador será preciso um elemento para observar jogos, conforme confidenciou. «Vou precisar de alguém para assistir a alguns jogos e nos trazer as informações de que precisamos, principalmente as imagens dos jogos anteriores, vamos ver o que acontece», disse.

O Marítimo da Venezuela vai renascer
Mário Pereira, ex-presidente, quer que o clube ressurja dentro de dois anos





"Dentro de dois anos o Marítimo pode voltar a competir no futebol sénior venezuelano." Quem o diz é Mário Pereira, ex-líder da instituição e um dos mais empenhados na tentativa de voltar a colocar o emblema na alta-roda do futebol local.
Está ainda na memória de todos o processo que conduziu à suspensão do emblema, de todo semelhante ao que envolveu o Gil Vicente, no célebre 'caso Mateus', ou seja, o recurso aos tribunais cíveis de um processo que era somente de âmbito desportivo, estávamos em 1984.
Agora, 14 anos depois, Mário Pereira acredita estarem reunidas as condições para reactivar o clube. "Estamos a tratar de arranjar estruturas físicas para o clube. A sede será no Centro Marítimo da Venezuela, em Turumo", refere. Local onde "está a ser construído um campo de futebol e estamos a apostar no imediato na criação de escolas" avança.
Mas o Centro só proporcionará o espaço para a sede. O nome da instituição "CS Marítimo da Venezuela continua registado na Federação Venezuelana de Futebol e queremos reactivá-lo". Emblema que conseguia encher os estádios por onde passava, nomeadamente quando actuava em Caracas. "Levávamos sempre dez mil pessoas ao estádio, inclusivamente no primeiro ano (1985), em que o clube estava na 2ª Divisão", ressalva.
Todavia, no passado domingo diante do Caracas FC, o recinto esteve longe de ficar lotado, embora tivesse tido ainda uma boa casa... Mário Pereira tem a explicação para o sucedido: "Não encheu porque a iniciativa foi mal publicitada. Algumas pessoas tinham ficado com a ideia de que o Marítimo já não vinha por causa do problema que houve com as viagens" justifica.
Não fosse isso, a equipa teria sido brindada com uma recepção "fervorosa, apesar de já ter sido boa". "O Marítimo é a equipa mais querida, inclusivamente nas favelas. É o clube mais popular em Caracas e até os venezuelanos são do Marítimo" reforça, a concluir.
A comunidade portuguesa em Caracas atinge o meio milhão de habitantes, 70 por cento dos quais madeirenses de várias gerações. A esses, Mário Pereira pede ajuda para relançar o emblema verde-rubro. "Quase todas as companhias multinacionais têm a mão de portugueses. Por isso, podem ajudar a arranjar apoios para o clube", aludiu.
Isto porque, ao contrário de Portugal, as colectividades "não dispõem de qualquer tipo de subsídios camarários. Somos nós que temos de arranjar condições", acentua.

Curiosidades
O Marítimo da Venezuela iniciou a sua história na 2ª Divisão, em 1985, e de pronto venceu o campeonato e a Taça da Venezuela. Depois, durante os sete anos em que permaneceu na 1ª Divisão até à sua suspensão, conseguiu conquistar quatro campeonatos e cinco presenças na Copa Libertadores. No seu melhor período, conseguiu ficar sem perder durante 28 encontros: 26 vitórias e 2 empates.
O emblema da Venezuela é a filial número 6 do Clube Sport Marítimo, e tem recebido, segundo sublinhou Mário Pereira, todo o "apoio do Marítimo da Madeira e do seu presidente, o senhor Carlos Pereira".
Mário Pereira espera que o presidente verde-rubro continue a ajudar, agora na "concretização do sonho que é voltar a colocar a equipa no futebol sénior venezuelano.".

Espírito verde-rubro sobrevive em Caracas
O Estádio Brígido Iriarte serviu de palco para um género de regresso ao passado. A presença do Marítimo em solo venezuelano tem desencadeado uma série de convívios por parte da comunidade madeirense residente em Caracas, mas o embate entre a formação "roja" acaba por ser o grande apogeu até ao momento.
Cerca de dois mil adeptos voltaram a retirar adereços alusivos ao Marítimo dos seus vestuários, dando mostras de que o clube continua a despertar paixões independentemente de estar arredado do panorama competitivo há quase 15 anos.
O legado do Marítimo da Venezuela continua bem visível. O Caracas FC, por exemplo, tem nas suas fileiras nada mais, nada menos, do que 12 ex-maritimistas! E todos, em uníssono, reclamam o reaparecimento de um dos clubes mais dominadores da história do futebol venezuelano.
O desafio com o Caracas FC, esse, serviu também de ponto de encontro entre amigos ligados quase umbilicalmente pelo emblema centenário do leão do Almirante Reis, nomeadamente aqueles, menos abonados, que não frequentam Centros Portugueses, muitos dos quais, segundo nos confidenciaram, já não confraternizavam entre si há uma década.
Enquanto o Marítimo local continuar adormecido, os adeptos continuarão a envidar esforços no sentido de reactivar o emblema. Um género de revolução contra o poder que 'matou' o futebol maritimista, ao estilo de Che Guevara, figura mítica na América do Sul, e com quem os adeptos verde-rubros parecem identificar-se no preciso momento, tamanha é a luta para fazer renascer o clube dos seus corações.

Carlos Pereira amanhã
Carlos Pereira já tem a data de chegada à Venezuela definida.
O presidente do Marítimo vai marcar presença esta noite no jantar que o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, vai oferecer aos presidentes dos clubes que têm atletas nos Jogos Olímpicos, seguindo viagem amanhã de manhã para Caracas. Ao final da tarde junta-se à equipa.

Afinal há jogo hoje
Depois de um período de indefinição, eis que a Liga Premier conseguiu encontrar um adversário de respeito para medir forças com o Marítimo durante a tarde de hoje. Assim, a partir das 22h30 horas - caso não existam alterações - os verde-rubros defrontam a formação do Desportivo Itália, 4º classificado da 1ª Divisão da Venezuela no ano findo.

Dois casos clínicos
Pela primeira vez neste estágio o departamento clínico do Marítimo teve de fazer 'trabalho extra'. João Guilherme, com uma pequena dor de dentes, e Miguelito, ligeiramente febril devido a uma inflamação na garganta, tiveram de ser medicados. Coisa leve, pois, não impediu que treinassem, embora o português se limitasse a correr.

Treino atrasado
O treino ontem cumprido pelo plantel do Marítimo no Brigido Iriarte sofreu um atraso de cerca de 45 minutos. Isto porque ali se está a disputar um torneio de futebol juvenil e os verde-rubros só puderam entrar em campo depois de terminados os jogos. O apronto foi ligeiro, pois hoje há jogo, no qual Lori Sandri deve dar oportunidade aos jogadores que não defrontaram o Caracas FC.

Miguelito e Zé Gomes querem relançar-se
Os laterais Miguelito e Zé Gomes acreditam que podem voltar a brilhar no futebol português depois de dois anos menos conseguidos, como o fizeram, inclusivamente juntos, no Rio Ave. Ambos dizem sentirem-se confortáveis a actuar em linhas mais adiantadas em função do sistema de três centrais que Lori Sandri tem vindo a contemplar, mas garantem estar disponíveis para desempenhar outras funções se o técnico assim o entender.
Tudo para que possam relançar as respectivas carreiras. Miguelito reconhece que as razões que o levaram a aceitar o convite do Marítimo prendem-se com as boas épocas que realizou no Nacional. "Sim, foram anos que correram bem e gostei de estar na Madeira. E acredito que posso voltar a estar a esse nível" aponta.

A culpa foi do Léo
No Benfica, as "oportunidades foram poucas" e a culpa disso tem um nome: Léo. "Sim, pode-se dizer isso. É um jogador muito regular e depois no Braga, apesar de ter jogado mais, também não fui tão feliz quanto queria" admite.
E nem o facto de ter estado no clube rival o atemoriza. "Acho que os adeptos compreendem as coisas. Não sei se serei bem recebido ou não. Acredito que sim, pois as pessoas sabem que fiz um bom trabalho lá", argumentou.
Um ano depois, Zé Gomes confia que pode exibir-se a um nível superior do que sucedeu aquando da sua primeira passagem pelo Marítimo.
O lateral garante que a experiência no futebol turco tornou-o "mais forte" enquanto jogador e as questões adaptacionais, essas, também já não se colocam. "Já conheço o ambiente e todos os jogadores e agora só tenho de me preocupar a mostrar as razões que levaram as pessoas a contratar-me", elucida.
Zé Gomes não se considera titular, pois a "pré-época está ainda no início" e acredita inclusivamente que o grupo actual "tem mais qualidade" do que integrou em 2006/2007.

Opiniões

Hector Rivas, Treinador-adjunto
É uma sensação estranha defrontar o Marítimo, uma vez que foi o clube onde me formei como jogador e passei bons momentos da minha vida desportiva. Embora esta equipa não seja o Marítimo da Venezuela, tem a mesma organização, as mesmas cores e os mesmos adeptos. Este encontro foi uma bonita experiência.

Noel "Chita" San Vicente, Treinador
É importante voltar a trazer ao futebol a gente que vive a modalidade com uma paixão verdadeira. Este jogo contra o Marítimo tem muito relevo para o futebol do país e fez-nos reviver momentos de glória do clube. Oxalá este tenha sido o começo de algo e que o Marítimo reapareça no meio desportivo.

Juan Carlos Castellanos, Treinador-adjunto
É extremamente importante que uma equipa com a categoria do Marítimo se aproxime do nosso futebol. Motiva e ajuda o desenvolvimento do futebol venezuelano. Nunca esquecerei estas cores... Comecei nas escolas do Marítimo aos 13 anos e lá permaneci durante nove anos. É um clube que está no meu coração.

Miguel Cordero, Preparador-físico
É curioso o facto do corpo técnico do Caracas FC ser composto por ex-jogadores do Marítimo. Defrontar o Marítimo traz-me boas recordações e isto representa uma satisfação enorme para os muitos portugueses que aqui vivem. Estive presente na última etapa do Marítimo e foi bastante doloroso ver o fim de uma equipa destinada a grandes feitos.

Hélio Quintal, Chefe de departamento de futebol
Depois do desaparecimento do Marítimo da Venezuela, foi a primeira vez que os adeptos do clube regressaram ao estádio. Esta tarja: "Que volte o Marítimo"; segue-nos em todos os grandes jogos, mas lamentavelmente ainda não se cumpriu. É uma lástima que não tenha havido consenso de toda a gente para que o Marítimo regresse.

Edder Pérez, Jogador
Joguei no Marítimo de Portugal durante a época passada e fico muito feliz pelo clube estar aqui. Fui sempre muito bem tratado, por isso esforço-me para que eles se sintam bem cá. Aproveitei a ocasião para falar com os meus colegas, mas lamento o facto de não poder jogar, por estar lesionado.

José Manuel Rey, jogador
Jogar contra grandes equipas é sempre motivante. Quando me estreei no Marítimo da Venezuela, o clube tinha uma grande massa associativa e por isso sinto grande emoção por defrontá-lo agora. A camisola verde-rubra continua a ter muito significado, simboliza todos os sentimentos bons que guardo da equipa onde nasci para o futebol.

Deportivo Itália testa esta noite o Marítimo
Face à impossibilidade de jogar em Puerto de la Cruz, frente ao Anzoategui, o Marítimo não terá de deslocar-se para fora de Caracas, visto que hoje volta ao Estádio Nacional Brigido Iriarte para defrontar o Deportivo Itália, clube que milita na primeira divisão do futebol venezuelano e que sagrou-se já três vezes campeão. O jogo terá início às 17h00 locais (22h30 na Madeira) e Lori Sandri deverá apresentar um “onze” diferente daquele que actou frente ao Caracas FC. O técnico deve poupar alguns atletas, face ao compromisso mais importante, no próximo domingo, diante dos espanhóis do Deportivo da Corunha.



O Deportivo Itália será o adversário do Marítimo, esta tarde, pelas 17h00 (22h30 na Madeira. O conjunto, afecto à colónia italiana radicada na Venezuela, substitui o Anzoategui FC, equipa que cancelou a partida devido às dificuldades encontradas em organizá-la no Estádio José Antonio Anzoategui, na cidade de Puerto de la Cruz, no Oriente venezuelano.
Com a mudança operada, a equipa evita uma deslocação de mais de trezentos quilómetros e respectiva mudança de hotel, permanecendo instalada na capital venezuelana onde se desenvolverá também no domingo a partida mais importante da digressão, frente aos espanhóis do Deportivo da Corunha, desta feita no Estádio Olímpico, na Cidade Universitária.

Italianos três vezes campeões da Venezuela
Deste modo, os “verde-rubros” vão uma vez mais defrontar uma formação que milita na divisão principal do futebol venezuelano, cumprindo assim o segundo teste da época no mesmo estádio (Brigido Iriarte) do primeiro jogo com o Caracas FC.
O Deportivo Itália, viveu os seus melhores momentos na década de sessenta, quando conquistou três campeonatos venezuelanos, além de duas taças de Venezuela. Em 1999 sagrou-se de novo campeão nacional, mas sob a denominação de Italchacao.
O clube, cujo uniforme foi inspirado da camisola da selecção nacional italiana, encontra-se actualmente na primeira divisão e é treinado por Raul Vacalleri
Para este jogo, estão em perspectiva algumas alterações no “onze” inicial, até pelas ilações tiradas no treino que decorreu na tarde de ontem no palco do jogo desta noite.

Olímpico moderno recebe domingo jogo mais importante
O jogo do próximo domingo com os espanhóis do Deportivo da Corunha, o último dos “verde-rubros” na Venezuela, terá lugar no Estádio Olímpico de Caracas, infra-estrutura que está inserida na Cidade Universitária.
O “Olímpico” é um estádio multi-funcional, mais usado para a prática do futebol e foi projectado pelo arquitecto venezuelano Carlos Raul Villanueva. O estádio foi inaugurado durante o governo do general ditador Marcos Perez Gimenez.
A infra-estrutura foi remodelada em 2007, com o intuito de receber a Copa América, passando a partir de então a dispor de melhores condições.

Organização espera lotação esgotada no Marítimo-Corunha
O principal palco desportivo do futebol venezuelano, tem uma capacidade para albergar cerca de 40 mil espectadores e a organização, a cargo da empresa “Liga Premier”, conta com lotação esgotada no recinto, aproveitando o facto de estarem a competir duas formações afectas às principais colónias de emigrantes que residem na Venezuela. O facto de a partida ser disputada num domingo, dia de descanso, é uma das situações que levam os organizadores a mostrar-se optimistas.
Recorde-se que o Marítimo já jogou neste palco por diversas vezes, nas seis deslocações efectuadas ao país.

Miguelito: “Uma grande época no Marítimo”
O esquerdino Miguelito perspectivou ontem uma grande época no Marítimo, para fazer esquecer as duas últimas, uma vez que não se conseguiu impor no Benfica. “As duas últimas épocas não me correram como esperava. Agora surgiu a oportunidade de jogar no Marítimo e aceitei-a, esperançado em que vou fazer uma grande época. Penso que desta feita, tudo vai voltar à normalidade”, explicou.

Desorganização (quase) total!
O Marítimo tem vindo a enfrentar um autêntico teste à sua paciência, tamanhas têm sido as dificuldades com que tem se deparado desde que aterrou no Aeroporto de Caracas.
A organização a cargo da Liga Premier revela um amadorismo gritante aos mais variados níveis, pelo que Jacinto Vasconcelos, chefe da comitiva, e demais elementos, têm sido obrigados a 'apagar diversos fogos' diariamente no sentido de garantir o funcionamento do trabalho de pré-época.
Situação manifestamente impossível de concretizar, em função dos obstáculos que têm sido encontrados: desde as péssimas condições do relvado do Estádio Nacional Brígido Iriarte, até às mudanças de quartos e horários de treino. O melhor exemplo desta completa desorganização, aconteceu na terça-feira... O Marítimo tinha treino marcado para as 17 horas, mas só conseguiu dar início aos trabalhos 45 minutos depois, em função de um torneio de sub-14 que estava a ser desenvolvido.
Como se não bastasse o atraso, os verde-rubros tiveram de dividir o relvado com crianças e atletas que se encontravam no local e o treino, esse, mais parecia uma brincadeira de fim-de-semana perante o olhar perplexo dos maritimistas.
Agora, o episódio do desafio que era para ser realizado em Puerto de La Cruz e, ao que tudo indica, será realizado amanhã, a partir das 21h30, salvo novo imprevisto, também tem gerado grande apreensão à equipa técnica e demais responsáveis.

Incongruências
Rafa Santana, responsável máximo da organização, desdramatiza todas estas questões e até garante que nunca prometeu a realização de um encontro a meio da semana.
Declaração difícil de compreender, visto que o Marítimo, conforme documentação a que tivemos acesso, tinha já viagem de avião marcada para Puerto de La Cruz e até foi obrigado a trocar de quartos em função do cancelamento do referido jogo que Rafa Santana veio agora dizer que não se tinha comprometido.
Em suma, todas as questões necessárias para promover um estágio de pré-temporada têm falhado e as poucas situações que funcionam em Caracas constituem triunfos pessoais dos elementos que compõem a comitiva, incansáveis na forma persistente como tentam diminuir as falhas.

Abalo no trabalho
As alterações do horário de treinos e a indefinição sobre a realização do segundo encontro em Caracas têm, não há espaço para dúvidas, prejudicado a preparação de pré-temporada dos verde-rubros.
Não há plano de trabalho que resista e a equipa técnica tem sido obrigada a diversas improvisações de última-hora. Ainda assim, acabou por ser 'enganada' na terça-feira, promovendo uma carga de trabalho mais forte para os elementos que não jogariam o desafio inicialmente agendado para ontem...

Jogo às 21h30
O Marítimo deverá defrontar hoje o Carabobo FC, 5º classificado da I divisão da Venezuela. O jogo está marcado para as 22h30, em Maracay (implica uma deslocação de uma hora e meia de carro), que previsivelmente estará vedado ao público.
De forma a evitar problemas com o grande tráfego existente em Caracas, a comitiva maritimista dará início à deslocação para Maracay às 13 horas, almoçando por isso, às 12 horas, meia-hora mais cedo que o habitual.
O desafio, ao que tudo indica, será somente presenciado pela comunicação social, até porque a organização não conseguiu promovê-lo.

Central a caminho
Segundo foi possível constatar, o Marítimo poderá ter encontrado o central que Lori Sandri espera... Ao que tudo indica, os verde-rubros terão negociado a aquisição de um elemento dos quadros do Cruzeiro. Na Venezuela, fala-se no ex-nacionalista Emerson, embora não haja confirmação oficial.

João Coimbra lesionado
João Coimbra sofreu uma contractura na perna esquerda que o obrigou a abandonar o treino de ontem e vai cumprir trabalho específico, pelo menos até amanhã. O problema muscular de Marcos está perto de ser resolvido, enquanto que Paulo Jorge, Fernando e Miguelito encontram-se completamente restabelecidos.

Sidnei e Balu voltam
Sidnei e Balú não seguirão viagem com a equipa para Melgaço. O duo, juntamente com o médico António Rodrigues, viajará para a Madeira, juntando-se à equipa B. Em sentido inverso, os atletas Bruno, Paulo Jorge e Fernando, e o médico Ângelo Rui, viajam para o norte do país no dia 5 de Agosto.

Interesse em Makukula
Carlos Pereira reafirmou ontem o interesse do Marítimo em voltar a ter Makukula. O presidente do Marítimo revelou ter já falado com o seu homólogo do Benfica, mas não adiantou o teor da resposta de Vieira. Assumiu contudo que o negócio não será fácil.

Marítimo 1 Carabobo 0
Falta um homem-golo!



Depois de vários avanços e recuos, o Marítimo finalmente realizou mais um encontro de preparação. Em Maracay, os verde-rubros defrontaram o Carabobo FC, 5º classificado da 1ª Divisão venezuelana na época finda, com o técnico Lori Sandri a testar um novo sistema táctico assente no 4x4x2 losango.
Mas, à semelhança do que aconteceu no primeiro desafio frente ao Caracas, as más condições do relvado voltaram a interferir nas intenções dos verde-rubros. Assim, Lori Sandri não deverá ter retirado grandes ilações, a não ser que necessita de um homem-golo já que a equipa esbanjou diversas oportunidades.
O Carabobo criou a primeira oportunidade, mas foi do Marítimo a melhor ocasião de golo do primeiro período. Carlos Fernandes (40) cabeceou ao poste.
Para o segundo tempo Lori Sandri substituiu João Luiz por Sidnei, que falharia uma ocasião clara. Mas eis que surgiu Djalma, acabadinho de entrar, a inaugurar o marcador. De resto, o Marítimo dominou e podia ter ampliado a vantagem. No final, Carlos Pereira, recém-chegado, confidenciou que ainda não há evolução em relação à eventual aquisição de Makukula.

Lori Sandri: problemas existem
Lori Sandri comentou ontem os "problemas" que a equipa tem vindo a enfrentar na Venezuela. "Os problemas existem, não dá para esconder. Mas não vamos ficar a reclamar, temos é de tentar ultrapassar as situações. Se uma hora falta um campo, um relvado melhor, não se cumpre o planeamento, é preciso pensar somente na forma como melhorar as nossas condições", raciocinou.
De resto, em relação ao encontro frente ao Carabobo FC, Lori confessa ter "gostado mais da segunda parte". "Houve muita 'burocracia' no primeiro tempo e pedi aos jogadores para se soltarem na segunda parte, terem mais toque de bola. Melhorámos, marcámos um golo e podíamos ter feito mais alguns", considerou.
Falhas na finalização que não preocupam o técnico, já que "este é o momento para começar a trabalhar a concretização".

Jogo às 22 horas
O Marítimo desenvolveu ontem um treino matinal no Estádio Hermandad Galega, em Filas de Mariche, a Leste de Caracas, sensivelmente a 1h30 de viagem do hotel onde a comitiva está hospedada. Um preparo dominado por imperativos de ordem técnico-táctica, visando já o confronto com o Deportivo da Corunha, com início agendado para as 22h00 (16h30, hora local) de domingo, caso não se verifiquem mais imprevistos.

Marítimo 0 Desportivo Corunha 2
Perdidos em Caracas



O Marítimo revelou inúmeras insuficiências no primeiro grande teste da época, nomeadamente no capítulo defensivo, onde voltou a ser demasiado permissivo.
De resto, ao terceiro jogo Lori Sandri testou a terceira táctica diferente. Depois do 3x4x3 e do 4x4x2 losango, surgiu o 4x3x3. A maior surpresa, contudo, foi mesmo Sidnei, que surgiu no papel de Bruno.
Optando por uma toada de contenção, o Marítimo conseguiu controlar os acontecimentos nos minutos iniciais, dispondo inclusive da primeira situação de golo. A resposta dos espanhóis foi imediata e com melhores resultados, já que um minuto volvido, Riki, bem servido por Juan Rodriguez, rematou cruzado não dando hipóteses a Marcos.
Ainda antes do intervalo, na sequência de uma bola parada, Juan Rodriguez, sem qualquer oposição, cabeceou para o 2-0.
Para o segundo tempo, Lori Sandri mudou o 'texto', regressou ao 3x5x2, mas a equipa voltou a não conseguir corresponder. Somente Djalma importunava os defensores contrários - já tinha sido assim nos dois jogos de preparação anteriores - e a falta de ideias do meio-campo maritimista foi constante.
O Corunha, mesmo sem acelerar, revelou sempre grande consistência defensiva, segurou o - fraco - ímpeto dos madeirenses, desdobrando-se ainda em rápidos contra-ataques como é exemplo um remate de Omar Bravo, à barra, aos 65 minutos.
Aos 80' Miguelito ofereceu o golo a Pedro Moutinho, mas o esférico foi ao travessão - a melhor acção do Marítimo num desafio onde ficou evidente que há muito por fazer.

Em foco
Depois do encontro de ontem, o plantel maritimista deslocou-se ao Centro Marítimo da Venezuela, em Turumo, onde desfrutou de um almoço-convívio.
A partir de então, Lori Sandri deu folga aos seus pupilos até à noite de hoje. Isto é, quem quis conhecer a noite de Caracas pôde faze-lo e a única obrigação foi a de que se apresentassem à hora de jantar. Amanhã, o Marítimo inicia a viagem para Lisboa, chegando a Melgaço durante a manhã do dia seguinte.
No último encontro de preparação, o Marítimo teve um 'cheirinho' do que é uma infra-estrutura desportiva na verdadeira acepção da palavra. Com efeito, o Estádio Olímpico, com lotação para 40 mil pessoas, apresentou um relvado em condições razoáveis, ficou bem composto (cerca de 5 mil pessoas) em termos de assistência, com as diversas centenas de maritimistas a evidenciarem grande entusiasmo. Ainda assim, os espanhóis estiveram em maioria.