Carlos Fernandes

Carlos Fernandes é o primeiro reforço
Ex-bracarense assina por dois anos e quer ajudar a equipa a chegar longe na Taça UEFA



Carlos Fernandes é o primeiro reforço do Marítimo. O novo lateral-esquerdo dos verde-rubros assinou ontem um contrato válido por duas temporadas, durante uma visita-relâmpago à Região, na qual aproveitou para conhecer as infra-estruturas do clube, assim como efectuar os obrigatórios exames médicos, desenvolvidos na Clínica da Sé.
O esquerdino chega à Madeira sem custos, uma vez que terminou contrato com o Sporting de Braga, e mostra-se ansioso por começar a demonstrar as razões que conduziram à sua aquisição. "Representar o Marítimo é motivo de grande orgulho", começou por sublinhar. "Agora quero ajudar a equipa a conquistar todos os objectivos a que se propõe", avança na apresentação.
Em conversa com o DIÁRIO, Carlos Fernandes preferiu esquivar-se às promessas pois diz que os adeptos "querem é atitude". Nesse sentido garantiu: "As pessoas podem ter a certeza que vou honrar a camisola".
A ida para o Marítimo, essa, acontece por convicção, já que o esquerdino disse ter recusado "várias propostas, inclusive uma de renovação do Braga, apesar daquilo que podem pensar". Tudo para "poder continuar a jogar na Taça UEFA", mas as instalações "muito agradáveis" que o surpreenderam, bem como "gostar da ilha", 'pesaram' na decisão.
Dos novos colegas, diz conhecer o capitão Bruno, com quem já conversou, assim como Ricardo Esteves. Mas o que pretende mesmo é dar a "conhecer o Marítimo à Europa", como aconteceu durante os últimos dois anos em que esteve no Braga.
E para ajudar a tal propósito, garante que estará disponível para actuar na posição que o Lori Sandri quiser. "Se o treinador entender que precisa de mim a ponta-de-lança tentarei ajudar nessa posição... Mas sinto-me bem é a lateral-esquerdo, embora tenha jogado em alguns jogos no centro da defesa", focou.

Pereira explica ano "frustrante"
A vinda de Carlos Fernandes, segundo Carlos Pereira, insere-se na política de contratações do clube: "Sempre dissemos que primeiro dávamos primazia aos madeirenses, depois aqueles que são nacionais, mas o futebol não tem pátria", vincou.
Aos 30 anos, o atleta vem introduzir um "misto de experiência com juventude" a um plantel que será gerido por "um homem que aposta muito na formação, e por isso há que possuir alguma experiência para sustentar a juventude que o grupo possa ter", explicou o presidente.
No mais, e como se trata de um elemento que "dispensa apresentações", Carlos Pereira fez apenas votos para que seja "feliz e ajude a equipa a alcançar objectivos superiores aos que foram alcançados até agora". Falava na 'Champions'? Carlos Pereira diz que não, mas... "Vamos falar primeiro no que é realmente o nosso objectivo: a Taça UEFA. Aquilo que queremos é atingir a fase de grupos que nunca atingimos. Agora, não vou negar que enquanto estiver à frente do Marítimo esse ('Champions') será sempre um dos objectivos que vou traçar. Não me peçam para dizer é quando", notou.
Ainda assim, considerou que a época transacta foi uma oportunidade perdida a este nível e não teve dificuldade em justificar a ideia. "Foi um ano fácil e não escondo que fiquei frustrado. No nosso campeonato - entre os seis primeiros - fizemos apenas um ponto. O que é manifestamente pouco para quem quer atingir metas mais elevadas", notou. "Se tivéssemos alcançado apenas mais uma vitória e um empate estaríamos na Liga dos Campeões... Não queremos fazer um campeonato dos pequenos, queremos, sim, fazer uma prova com os médios-altos", sustentou em seguida.

Carlos Fernandes é reforço “verde-rubro”
O lateral-esquerdo que jogava no Sporting de Braga, esteve ontem na Madeira, a fim de submeter-se aos imprescindíveis exames médicos, antes de rubricar um compromisso válido por duas épocas. O atleta de 30 anos, que também já representou o Belenenses e o Boavista, regressou à noite a Lisboa.



O defesa lateral-esquerdo Carlos Fernandes (ex-Sporting de Braga), vai ser jogador do Marítimo nas próximas duas épocas. O atleta esteve ontem na Madeira, juntamente com o seu empresário, submeteu-se aos imprescindíveis exames médicos, rubricou o compromisso com o clube, válido para as próximas duas épocas, e partiu para Lisboa ao final da tarde.
Com 30 anos, Carlos Fernandes, iniciou a sua carreira nos escalões jovens do Sporting, tendo passado posteriormente por clubes como o Lourinhanense (satélite dos leões), Campomaiorense, Farense, Belenenses e Boavista, isto para além dos minhotos, clube que representou nas três últimas épocas.
Tendo nascido em Lisboa a 5 de Maio de 1978, o experiente defesa foi sempre titular nos clubes por onde passou, contudo, foi no Belenenses onde mais se destacou, concretamente na época 2002/03, onde fez 32 jogos, apontando cinco golos.
A boa época realizada no Restelo, levou-o até ao Norte do país, nomeadamente ao Boavista, onde realizou um bom trabalho, despertando posteriormente o interesse dos bracarenses, para onde se transferiu no mercado de Inverno, decorria a época 2005/06, permanecendo no Minho até ao final da tenporada passada.

Número 13 na camisola é talismã
Tanto no Boavista como no Sporting de Braga, Carlos Fernandes utilizou sempre a camisola com o número 13. O número que muitos consideram do azar, para o esquerdino é talismã, tendo em conta a escolha constante. No Marítimo, os números serão distribuídos no arranque da nova época, mas o 13 poderá voltar a ser o seu número.

Mais de 300 jogos na Liga principal
Nas doze épocas em que actuou na Liga principal do futebol português, Carlos Fernandes já realizou mais de 300 jogos. Um número considerável, construído basicamente em jogos que efectuou na condição de titular.
No Marítimo, o lateral-esquerdo terá pelo menos mais duas épocas para aumentar ainda mais a “performance”, sendo que, a exemplo do sucedido nas duas épocas anteriores, ao serviço do Braga, o jogador português voltará a participar nas competições europeias.

«UEFA seduziu-me e... espero ser feliz»
Para Carlos Fernandes, novo reforço “verde-rubro”, escolher o Marítimo não foi tarefa difícil. Os convites que tinha do estrangeiro não o seduziram e a partir do momento em que os responsáveis maritimistas lhe fizeram a proposta, não falou com mais ninguém. A Europa, viver na ilha e estar num grande clube, fora, factores que o motivaram.



Carlos Fernandes, a mais recente contratação do Marítimo para a nova época, garantiu ontem que a opção de vir para a Madeira foi tomada em conta, em detrimento de outros convites que surgiram do estrangeiro mas que não o seduziram. O lateral-esquerdo que jogou no Braga nas últimas três épocas, explica que a presença europeia dos “verde-rubros” foi um dos factores que pesaram na sua decisão, mas poder jogar na Madeira era também um desafio que ambicionava, devido às muitas viagens à região que o deixaram encantado com a ilha.
“Optei pelo Marítimo, apesar de ter tido outros convites, nomeadamente do estrangeiro. Fi-lo porque vou jogar num grande clube que vai participar na Taça UEFA e que, por via disso, vai ter oportunidade de integrar a fase de grupos o que é muito aliciante para qualquer atleta”, explicou Carlos Fernandes, justificando a sua opção.
No tocante ao acordo feito com o Marítimo, o latera-esquerdo português, formado nas escolas do Sporting, garante ter sido fácil, apesar da demora na sua concretização.
“O acordo foi fácil. Como referi, tinha propostas do estrangeiro que não me seduziram, mas logo que surgiu o convite do Marítimo não conversámos com mais ninguém”, assegurou o defesa de 30 anos de idade.
No Marítimo, o atleta espera evoluir ainda mais às ordens de Lori Sandri, um técnico que considera muito experiente, devido ao vasto currículo, tanto no futebol brasileiro como a nível internacional.
“Em primeiro lugar quero evoluir ainda mais. O técnico vai explicar-nos o que pretende e da minha parte tudo farei para corresponder, com muito trabalho e dedicação, tentando criar um bom ambiente que é sempre fundamental”, afiança o novo reforço maritimista.
Num rápido olhar ao plantel “verde-rubro”, Carlos Fernandes não encontra nenhum atleta com quem tenha jogado durante a sua já longa carreira, mas essa não é uma questão fundamental, segundo afirma: “Fui colega do Fábio Felício, no Farense, mas sei que ele não fica no plantel. Mas já falei com o Bruno e com o Ricardo Esteves”, afirma, fazendo questão de explicar o porquê da escolha do número 13 na camisola, nos clubes por onde passou.
“Não é nada de especial. Quando cheguei ao Farense o número estava disponível e escolhi-o porque sentia que teria sorte. Foi assim no Boavista e no Braga, mas já fiquei a saber que no Marítimo essa camisola já tem dono, é do Olberdam. É pena...”, lamenta a concluir.