Clube Desportivo Ribeira Brava

Oito dispensados no Ribeira Brava
Restrições financeiras e reajustamento do plantel para a temporada 2008-2009 levaram os responsáveis do Ribeira Brava a dispensar oito jogadores.
Do actual plantel, Marquinhos, Fábio, Jerónimo, Vítor Hugo, Luís Filipe, Nuno, Sousa e Ruben já receberam a 'guia de marcha', embora ainda faltem quatro jornadas para o final do campeonato.
Apesar de não fazerem parte dos planos do técnico ribeira-bravense, os atletas vão continuar integrados no plantel até ao jogo com o Pontassolense, a ter lugar no próximo dia 1 de Junho.
Quem também já abandonou o clube foi Pisco. A saída do lateral esquerdo, a meio da época, ficou a dever-se a problemas de ordem particular. Dos elementos que compuseram o plantel dos 'viscondes' na temporada 2007-2008, está assegurada a continuidade de Bruno Freitas, Bruno, Hélvio, Marco Freitas, Valter, Paulinho, Canas, Ludgero, João Antunes, Diego, Vítor Silva e Carlinhos. Tendo em conta as restrições financeiras, os 'viscondes' estão a envidar esforços para recrutar, no mercado regional, jogadores, no sentido de colmatar as vagas existentes.

Equipa técnica continua



Por sua vez, a equipa técnica liderada por Joaquim Rodrigues chegou a acordo para continuar à frente dos destinos dos ribeira-bravenses, pelo menos até ao final da temporada 2008-2009, numa aposta que tem como objectivo primordial a conquista de um lugar entre os seis primeiros lugares.

Ribeira Brava renova com 12 jogadores
Joaquim Rodrigues será o técnico do Ribeira Brava para a próxima temporada, num corpo directivo que mantém Idalécio Antunes e Filipe Neto. Entre o plantel estão asseguradas as continuidades de Canas, Marco Freitas, Bruno Freitas, Valter, Paulinho, Diego, Hélvio, Costinha, Carlos Leonel, Vítor Silva, João Antunes, Bruno Abreu, sem esquecer os promovidos Renato e Fábio. Entre as saídas verificam-se algumas surpresas, mormente as de Marquinhos, Jerónimo e Vítor Hugo. Fábio, Osvaldo, Pisco, Luís Filipe seguem os mesmos passos ao passo que a dúvida fica entregue a Cristiano. Os reforços, na hora certa, serão divulgados.

Africano Mendy no Ribeira Brava
Peter Mendy é o primeiro reforço da próxima temporada do Clube Desportivo da Ribeira Brava. Trata-se de um ponta-de-lança senegalês, de 22 anos, de características bem marcantes, revelando boa mobilidade na área e que na época que findou defendeu as cores do Abrantes, equipa da II Divisão, Zona C, onde foi colega do brasileiro Jouber, um central que no ano anterior esteve no Caniçal, mudando-se depois para a AD Pontassolense mas a não entrar nos planos do então técnico João Luís.

Africano vale 10 a 12 golos por ano
Segundo dados recolhidos por quem seguiu o atleta e conhece-o bem, Mendy pode valer 10 a 12 golos por época o que a confirmar-se fará certamente as delícias do técnico Joaquim Rodrigues, do presidente Nelson Martins e, claro está, da massa associativa visconde.

Jerónimo na Bulgária?
Jerónimo foi um dos jogadores que viu o seu ciclo chegar ao fim no CD Ribeira Brava. O futuro deve passar pela Bulgária, com o empresário Jokisic a revelar-se decisivo para uma eventual saída da Madeira. Existem outras hipóteses para o jogador que estão a ser igualmente estudadas mas o leste europeu recolhe mais “simpatia”…

Celsinho no Ribeira Brava
O lateral direito, Celsinho e avançado Cláudio Jesus, que no ano transacto estiveram ao serviço do Caniçal, são os mais recentes reforços do Ribeira Brava.
O vinculo contratual, assumido por ambas as partes é válido até ao final da temporada, 2008-2009. Apesar de terem sido bastante pretendidos por 'emblemas' de divisões superiores, os jogadores madeirenses, que na temporada passada, rubricaram excelentes exibições ao serviço da formação do Caniçal, optaram por ingressar na colectividade da zona oeste da Ilha, que na próxima temporada tem como objectivo lutar pela manutenção rápida, no escalão secundário.
Recorde-se que os ribeirabravenses têm praticamente o plantel fechado.
Resta acrescentar, que Vítor Hugo, Marquinhos, Luís Filipe e Jerónimo não vão continuar ao serviço dos 'viscondes'. O treinador, Rodrigues será de novo o líder do corpo técnico.

4 certos na Ribeira Brava
Os cortes para o desporto decretados pelo Governo e mais recentemente a redução dos subsídios camarários da Ribeira Brava, na ordem dos 30%, fizeram o presidente Nelson Martins voltar a reduzir a folha salarial do novo plantel em cerca de 50.000 euros mensais. Mas o clube visconde não esmorece e já garantiu os seguintes reforços: Peter Mendy (ex-Abrantes), Cleiton (ex-Pontassolense), Celsinho (ex-Caniçal) e Pita (ex-Camacha). Outros perfilam-se no horizonte…

Depois de alinhavados os processos de renovação com a maioria dos atletas do plantel, o Ribeira Brava partiu em busca das melhores soluções para compensar as saídas de alguns dos elementos que o JM teve oportunidade de divulgar.
Para além do senegalês Peter Mendy, um avançado que representou na passada temporada o Abrantes, um atacante de 22 anos e que chega à Madeira após uma série de observações, outros novos jogadores irão abraçar a causa visconde.
E as novidades começam na baliza. Cleiton, também conhecido por “Dida”, é o novo guarda-redes que discutirá a titularidade com o madeirense Bruno Freitas, sem descurar a presença do madeirense Costinha.. Cleiton é brasileiro, cumpre a segunda temporada em Portugal, participou na histórica subida do Caniçal à II Divisão Nacional, ingressando posteriormente para a AD Pontassolense, onde rivalizou com Vítor Pereira a luta pela baliza.

Laterais estão fechadas
Para a defesa e mais concretamente para as linhas laterais, Nelson Martins conseguiu os préstimos de Celsinho (ex-Caniçal). Um excelente reforço e que tinha outros pretendentes, constituindo mesmo um nome muito falado entre certos empresários e outros agentes ligados ao meio futebolístico. Muitas informações foram pedidas sobre este atleta, chegando mesmo a ser observado pelo Paços de Ferreira, a mando do técnico José Mota. No lado oposto e com a saída de Jerónimo, que deverá estar a caminho da Bulgária, o Ribeira Brava adquiriu os serviços de Pita que no ano passado esteve emprestado pelo Marítimo à AD Camacha, chegando ao oeste a título definitivo, uma vez terminada a ligação com os verde-rubros.
Perspectivam-se outros reforços para os próximos dias, mas até agora o segredo é a alma do negócio. Da formação sobem mais dois elementos - Fábio, Renato e Cristiano, com a aposta no jogador madeirense a manter-se e proporcionalmente semelhante ao ano anterior. E para que não restem dúvidas acerca dos cortes anunciados pelo Governo e Câmara local para este ano, Nelson Martins teve necessidade de acompanhar a realidade actual, reduzindo mensalmente a folha salarial em 50.000 euros.

Marketing para trazer mais adeptos ao clube e outras fontes de receita em estudo
Nelson Martins espera que algumas acções a serem levadas a cabo tenham expressão na alma dos associados. Um novo bar na sede do clube com acesso gratuito à internet, através do serviço wireless - aberto das 8h00 às 24h00 e uma sala de jogos adequada -, a par de outras propostas como entrada livre para os jogos das senhoras dos sócios que provarem ter as quotas em dia a juntar às crianças que na época passada já não tinham de efectuar qualquer pagamento para presenciar os jogos do Ribeira Brava são apostas para chamar a família ribeira-bravense. De acordo com Nelson Martins existem outras ideias na área do marketing no sentido de vitalizar o clube.
A publicidade no Complexo Desportivo da Madeira é outra fonte a explorar, não só no campo como também na colocação de um ecrã gigante.
Mas outras surpresas podem acontecer noutras áreas. Os privados acusam a crise, o comércio também mas existe a convicção de haver espaço a alguma ajuda ao clube mais representativo do concelho.

Joaquim Rodrigues será o líder técnico do Ribeira Brava para a próxima temporada, continuando a ser coadjuvado por Idalécio Antunes e Filipe Neto. O plantel está fechado, apenas aberto a um eventual bom negócio para o clube, como de resto anseiam todas as colectividades. Guarda-redes: Cleiton (ex-Pontassolense), Costinha e Bruno Freitas. Defesas: Vítor Silva, Fábio, Celsinho (ex-Caniçal), Hélvio, Hélder (ex-Marítimo), Pita (ex-Marítimo/Camacha) e João Antunes. Médios: Ludgero, Paulinho, Dinarte (ex-Prazeres), Diego e Cláudio (ex-Caniçal). Avançados: Renato, Cristiano, Marco Freitas, Peter Mendy (ex-Abrantes), Fernandes (ex-Porto-Santense), Canas, Carlos Leonel. Resta dizer que o plantel do Ribeira Brava reinicia o trabalho a 21 de Julho, com os habituais exames e inspecções médicas num período igualmente marcado pelas apresentações em grupo. O dia seguinte levará os viscondes ao Complexo para aquele que será o primeiro de muitos treinos na relva e em família. “O que não podemos pagar não pagamos. Não vamos colocar a sobrevivência do clube em perigo”, disse ontem Nelson Martins. Um clube que volta a promover mais três jogadores formados nas escolas viscondes: Fábio, Cristiano e Renato e a repetição de um número elevado de atletas madeirenses, a exemplo da época anterior. Serão nada menos nada mais que 15! Significativo… Refira-se ainda que o clube renovou por duas épocas com alguns elementos, a saber: Vítor Silva, Hélvio, Ludgero, Paulinho e Marco Freitas.

Defesa Vítor assinou pelo Ribeira Brava
Os bons valores têm sempre lugar. É o caso de Vítor, um defesa-lateral que realizou a sua formação no Marítimo e que acaba de fazer contrato com o Ribeira Brava. Um “casamento” que era para ser feito no ano anterior, Vítor fez a pré-temporada mas lesionou-se e agora tem nova oportunidade de continuar a exercer a profissão. O defesa assinou contrato de um ano e é mais um jogador a engrossar o vasto leque de jogadores madeirenses a compor o “ramalhete” à disposição do técnico Joaquim Rodrigues.

Rumo à tranquilidade
O Ribeira Brava está de novo na estrada. Uma estrada de ambição muito embora ainda não contemple a subida. No entender de Joaquim Rodrigues, o treinador, esse é um trabalho que visa uma mais bem preparada sustentação para que depois os pilares, então sim, possam ser construídos com outra robustez…
No primeiro dia de trabalho no Centro Desportivo da Madeira estiveram presentes todos os reforços para a nova época



Dignificar a instituição é o primeiro objectivo da nova temporada do CD Ribeira Brava que ontem à tarde realizou o primeiro apronto no Centro Desportivo da Madeira, uma excelente infra-estrutura ali montada.
Esta é a reacção de Joaquim Rodrigues, o líder de uma equipa técnica que se mantém inalterável, pois Filipe Neto e Idalécio Antunes também continuam integrados no respectivo corpo.
No entendimento de Joaquim Rodrigues essa é a permissa principal, “independentemente dos resultados desportivos”. A segunda ideia central, reforça é a de “realizar um campeonato tranquilo”, muito embora as coisas, nesse aspecto, possam depender da alteração ou não dos quadros competitivos.
Se a opção federativa for a de deixar tudo como está, opina, o Ribeira Brava não poderá aspirar a mais do que um lugar entre os seis primeiros. Mas pode também acontecer que hajam alterações, com o técnico a mostrar-se convicto de que algo vai mudar.
Em suma, “um campeonato tranquilo, semelhante ao da época passada, com mais juventude mas, naturalmente, a podermos ficar em terceiro ou em primeiro, pois se o pudermos não iremos entregar a ninguém”.
A subida de divisão, entende Joaquim Rodrigues, tem de ser pensada com muita ponderação, por forma a que os passos que sejam dados em frente, no futuro, sejam dados com um grau mais acentuado de sustentabilidade. “O clube não tem ainda uma estrutura para altos voos, temos de ter os pés bem assentes no chão”.
Na sua óptica, refere “o clube tem de, numa primeira fase, afirmar-se como um bom clube da II Divisão e só depois resolver dar o passo seguinte”. Relativamente ao plantel, e como é sabido, há sempre gente que fica de fora e Joaquim Rodrigues, ironicamente até dá o exemplo de que tentou contratar Cristiano Ronaldo mas… Mais a sério, “diz que foi o possível mas que é bom, trabalhámos bem a esse nível e em sintonia com a direcção”, afirmando “estar muito satisfeito”.

Não me lembro de jogarmos tão bonito
A conversa fluía normalmente mas tudo mudou quando se inquiriu o jovem treinador Joaquim Rodrigues do porquê do Ribeira Brava, na pretérita temporada, não ter apresentado um futebol, ofensivamente falando, bonito, mesmo reconhecendo a importância e a prioridade dos pontos serem ganhos em todos os jogos. “Não me lembro do Ribeira Brava, e já cá estou há oito anos, jogar um futebol tão bonito como o do ano passado”, diz, determinado, juntando mais peças. “De pé para pé, um futebol apoiado, dito por toda a gente, menos pelos jornalistas. Lembro-me de não há muito tempo sermos acusados de jogar com pontapé para a frente”, ripostou antes de voltar ao relvado e prosseguir a primeira sessão de trabalho visconde.

Plantel 2008/2009
Treinador: Joaquim Rodrigues
Adjuntos: Filipe Neto e Idalécio Antunes.
Guarda-redes: Bruno Freitas, Cleiton (ex-Pontassolense) e Costinha,
Defesas: Vítor Silva, Hélvio, Hélder (ex-Marítimo), Pita (ex-Camacha), Celsinho (ex-Caniçal), João Antunes e Fábio (ex-júnior).
Médios: Paulinho, Pedro Pita (ex-Nacional), Ludgero, Diego, Dinarte (ex-Prazeres), Renato (ex-júnior), Canas.
Avançados: Peter Mendy (ex-Abrantes), Fernandes (ex-Porto-Santense), Marco Freitas, Claudio (ex-Caniçal), Carlinhos, Cristiano (ex-júnior).
Saídas: Marquinhos e Bruno Abreu (Pontassolense), Valter e Jerónimo (Chipre), Vítor Hugo (Camacha), Fábio e Luís Filipe (UD Santana) e Pisco.

Torneio do Caniçal 2008 - 1ª Jornada: Ribeira Brava 1 Pontassolense 0
Prémio à eficácia - Dérbi da Costa Oeste terminou com triunfo da equipa mais eficiente



Com um tento solitário apontado por Hélio ( na sequência de um pontapé de canto, o Ribeira Brava derrotou o Pontassolense no jogo inaugural do 'Torneio do Caniçal', numa partida onde ambas as equipas, ainda à procura dos automatismos, revelaram muito querer e determinação, transparecendo a ideia que poderão realizar épocas tranquilas.
A vitória dos ribeira-bravenses premeia uma maior eficácia frente a um adversário que fez melhor circulação de bola e maiores oportunidades de golo construiu mormente nos primeiros 45 minutos.
Após consentir o golo madrugador o Pontassolense começou-se a acercar com algum assédio à baliza adversária mas a segurança de Cleiton e a falta de pontaria dos seus avançados, nomeadamente Ângelo, obstaram que o golo, algumas vezes iminente, surgisse.
Só no último quarto de hora o Ribeira Brava voltou a subir no terreno e a aproximar-se da baliza de Vítor Pereira, mas sem conseguir oportunidades de concretizar.
No segundo tempo a partida foi caracterizada por uma toada de maior equilíbrio, cabendo ao Pontassolense, e através de Mário Rondon, nova possibilidade de igualar o jogo.
Em jeito de resposta e no minuto seguinte o Ribeira Brava, através de Hélio, obrigou o guarda-redes adversário a uma defesa difícil.
Já no declinar da contenda Cláudio surgiu em boa posição de remate mas perdeu tempo e espaço para desfeitear Vítor Pereira, numa fase do jogo onde as duas equipas revelavam algum cansaço.

Reacções
Joaquim Rodrigues (treinador do Ribeira Brava)
É sempre importante ganhar mas apenas pretendemos neste torneio rodar a equipa e dar ritmo competitivo aos jogadores. Temos trabalhado nesta fase de forma intensa e os atletas têm sido inexcedíveis. Tenho aqui no plantel gente que quer trabalhar e quem comanda não pode deixar de sentir-se orgulhoso.
Jorge Paixão (treinador do Pontassolense)
Foi mais um treino que teve aspectos positivos e outros menos positivos, mas o mais importante nesta fase é entrosar os novos jogadores. No cômputo geral fiquei contente porque jogamos melhor que o adversário. Sofremos um golo logo no início mas a partir daí o jogo foi 90% nosso.

Torneio do Caniçal 2008 - 2ª Jornada: Ribeira Brava 0 Marítimo B 0
Ribeira Brava melhor

Empate a abrir a segunda jornada do Torneio do Caniçal nos jogos que ontem tiveram lugar no Campo dos Canhas. O Ribeira Brava e o Marítimo B foi um jogo característico de início de época que se saldou por um empate (0-0) que até se justifica, muito embora o Ribeira Brava tivesse sido uma equipa bem mais dinâmica e a ter as melhores ocasiões de golo para marcar ao longo de todo o encontro, nomeadamente na segunda parte.
Apenas por uma vez o Marítimo B -, que teve o presidente Carlos Pereira a acompanhar o encontro - dispôs de uma ocasião de golo, aos 81… minutos, mas Baba não conseguiu fazer o tento, graças também à boa intervenção do keeper Costinha.
Os viscondes revelaram melhor organização, uma melhor dinâmica com as transições ofensivas a serem feitas com mais propriedade, criando alguns embaraços ao Marítimo B e obrigando a algum trabalho a Christopher. A equipa de Joaquim Rodrigues mostrou igualmente um melhor trabalho nas bolas paradas, mormente nos livres, com as bolas a serem lançadas ao segundo poste e a criarem algum pânico ao adversário.
Adversário que, pese embora, tivesse um meio-campo povoado, sentia muitos dificuldades para organizar o seu jogo ofensivo. E nem a barra deixou de estar presente para salvar aquele que bem poderia ter sido o tento do Ribeira Brava…

Golos madrugadores selaram a história...
O Ribeira Brava não poderia ter começado da melhor maneira o jogo, pois logo no minuto inicial Peter Mendy batia Adrianoe adiantava os “viscondes” no marcador. Contudo a resposta não tardou e Emanuel restabeleceu a igualdade aos 9’ de jogo. Em suma, foi uma partida aberta, com ambos os conjuntos a procurarem o golo e a vitória, tendo os técnicos procedido a algumas alterações, no claro intuito de avaliar opções e nuances tácticas, de molde a preparar as dificuldades que encontraram no campeonato que se avizinha. Faltou alguma calma e a opção para outras soluções possíveis no jogo, para que mais golos surgissem, mas teremos que aceitar a igualdade como justa, numa partida que foi envolvente e com fases de bom futebol. Lamente-se o facto dos jogadores de ambas as equipas entrarem em algumas picardias, perfeitamente evitáveis, embora justificáveis pelo calor do jogo.

Camacha sofre outra vez um golo no minuto inicial por falta de concentração



Minuto inicial volta a marcar o andamento do jogo, falha de Elton no centro da área aproveitada por Peter Mendy com remate colocado abriu o marcador.
A entrar a perder aumentou as dificuldades para a Camacha em impor um caudal de jogo ofensivo. O empate conseguido por Emanuel em ressalto na área, depois de cruzamento de Carlos Manuel da direita.
O empate não abateu a Ribeira Brava, beneficiado no minuto seguinte por passar a jogar com mais uma unidade, Joel provando ainda a capacidade de remate de longe obrigar Bruno Freitas em voo a desviar para canto, ao impor velocidade ao jogo nas acções atacantes e pressão nas situações junto da sua baliza a formação visitante criou problemas para a transição do jogo ao adversário junto da sua área não tinha espaços para rematar com perigo apesar de meio campo campo se impor no controlo do jogo.
A segunda metade registou maior equilíbrio, mais competitividade, com as duas equipas apostadas em vencer , o que faz aumentar as situações para golo, faltando contudo finalização de ambas partes, motivando situações de maior calor na disputa dos lances.
Peter Mandy podia ter voltar a marcar, na área isolado não consegui finalizar um centro de Celesinho. No último quarto de hora de jogo, Ricardo isolado colocou a prova as capacidades de Bruno Freitas com boa defesa, depois Dali assistiu Ludgero na zona frontal, mas o remate saiu sobre a barra.
Arbitragem com insegurança no campo disciplinar.

Reacções
Braúlio França (Camacha)
Estamos numa fase para se corrigir erros, foi uma considência o golo no minuto inicial, não será por falta de termos avisado que a concentração vai do apito inicial até ao último. O jogo sob a tónica do equilíbrio, condicionado pela expulsão logo no início, obrigando que algumas situações tidas como objectivos prioritários para o jogo fossem alteradas, foi um bom treino para o entruzamento da equipa.
Filipe Neto (Ribeira Brava)
Todos os jogos pensamos vencer, mas estamos numa fase de avaliação dos jogadores, trabalhamos para ganhar, subindo degrau a degrau, para no arranque da competição estarmos bem, quem tiver melhor será quem vai jogar.

Torneio do Caniçal 2008 - 4ª Jornada: Ribeira Brava 1 Caniçal 0
“Tiro” certo dá liderança



Com o triunfo de ontem sobre o Caniçal, o Ribeira Brava passou para a liderança do Torneio que é organizado pela equipa da zona Leste, quando está a faltar apenas uma jornada para o final da prova.
Os ribeira-bravenses venceram com um golo solitário de Cláudio, apontado na primeira parte, num jogo pouco emotivo mas sempre muito disputado, em que as equipas demonstraram não se encontrarem ainda no seu melhor.
Os lances de maior perigo foram conseguidos, na sua maioria, de bola parada, numa partida em que os adversários se equivaleram, pelo que a igualdade teria sido o resultado que mais se ajustaria. Contudo, o “tiro” certeiro do avançado ribeira-bravense, apontado logo aos 15 minutos de jogo, acabou por ditar o desfecho do encontro, em que foi notório que as duas equipas aindam procuram identidade.
Se este torneio serve precisamente para conceder rodagem às equipas madeirenses que vão participar no “nacional” da II divisão, os dois treinadores poderão ficar descansados, uma vez que, tanto uma como outra, demonstraram possuir bons atletas, faltando apenas o necessário e imprescindível entrosamento que os treinos e os jogos de preparação irão conceder, a modos de ambas poderem iniciar o campeonato da melhor forma possível.
Trabalho sem reparos do trio de arbitragem.

Torneio do Caniçal 2008 - 5ª Jornada: Ribeira Brava 1 Santana 0

O jogo inaugural da tarde entre o Ribeira Brava e a UD Santana não foi de grande qualidade nem se esperava que tal acontecesse, e com ambas as equipas a exibirem algumas das aquisições efectuadas.
Numa análise sucinta, e começando pelos nortenhos, gostámos do trabalho de Luís Aurélio. O n.º 10 actuou na proximidade de Anderson e revelou bons pormenores. O central Tiago parece igualmente ser uma aposta bem conseguida, saindo bem a jogar e tendo um bom e rápido tempo de entrada.
O guarda-redes Fábio foi mal batido no golo adversário e o médio Celso jogou prático. David entrou mas nem se deu por ele…No lado visconde Cleiton foi uma voz de comando na baliza, embora com pouco trabalho. Celsinho voltou ao Caniçal e ao lado direito para, ontem, ser menos afoito ofensivamente. Do senegalês Peter Mendy nada se viu a não ser uma perdida na segunda parte. Fernandes esteve uns furos acima e Claudio também, outro regressado a uma casa que bem conhece. No mais…muito pouco. Domingo próximo é dia para as coisas serem naturalmente bem melhores. Motivação não faltará se bem que do outro lado vá estar a AD Pontassolense.

Assim vale a pena ir ao futebol



Apesar da forte canícula Pontassolense e Ribeira Brava dirimiram uma partida muito interessante de seguir-se devido à qualidade do futebol praticado e o facto da incerteza do resultado durante até final da contenda.
Num jogo muito táctico e onde ambas as equipas apresentaram um 4x4x2 muito semelhante, com muitas marcações, muita luta mas onde também não faltaram naipes de bom futebol.
A pesar do Pontassolense assediar logo nos minutos iniciais, Com Mário Rondon a falhar o alvo por pouco, foi o Ribeira Brava quem se adiantou no marcador. Na cobrança de um livre directo, Cláudio rematou colocado mas Vítor Pereira lançou-se mal e permitiu que o esférico entrasse na sua baliza. Um golo repartido pelo mérito de Cláudio e o 'mea culpa' do experiente guarda-redes local.
Poucos minutos volvidos e novo golo dos visitantes. O Ribeira Brava foi muito lesto a cobrar um livre aproveitou a defesa local desprevenida, o suficiente para Mendy endossar o esférico para Ludgero rematar vitoriosamente.
A reacção do Pontassolense não tardou e os remates à baliza de Cleiton começaram a surgir com maior insistência até que o mais inconformado dos jogadores locais conseguiu o golo que muito procurou. Após uma jogada individual e praticamente da linha final, Rondon rematou forte e cruzado fazendo um golo de belo efeito. O guarda-redes Cleiton nem esboçou qualquer defesa tal a qualidade e a violência do remate.
Expulsão de Fábio marca o jogo Logo no recomeço novo golo do Ribeira Brava esteve iminente , mas mas tanto Fernandes como Mendy estiveram infelizes no remate final e poucos minutos volvidos a equipa ficou em inferioridade numérica após expulsão de Fábio por acumulação.
Esse facto e as alterações de índole táctico verificado na equipa do Pontassolense originou um 'forcing' que acabaria por chegar á igualdade. Ao contrário de Rodrigues que via o jogo impávido e sereno, Jorge Paixão fez uma boa leitura, correu mais riscos nas substituições que acabaram por surtir efeitos positivos.
À medida que a partida caminhava para o final os locais foram pressionando o último reduto contrário, com Adriano e Angelo a falharem por pouco e logo de seguida foi a vez de Cleiton executar uma defesa difícil.
O Pontassolense foi porfiando e o golo que trouxe uma maior justiça no resultado acabaria por surgir já no declinar da partida.
Na cobrança de um livre....quem com ferros mata com ferros morre. ..o esférico viajou até à área contrária onde Gleibon saltou mais alto que colegas e adversários enviando o esférico para i fundo das redes.
Como já fizemos referência assistiu-se um bom jogo de futebol com atitudes duas equipas que foram dignas uma da outra e que tiveram uma forte atitude competitiva.
Assim o futebol sai prestigiado.

Reacções
No final da partida o treinador do Ribeira Brava não quis falar para a comunicação social delegando essa responsabilidade no jogador Carlinhos que se encontra lesionado e nem se equipou. A um pedido nosso para que fosse um interveniente no jogo a prestar declarações o técnico ribeirabravense ripostou com um "aqui quem manda sou eu". Carlinhos que apenas estará apto em Janeiro fez a seguinte análise à partida: -"Quero salientar o nosso espírito de entreajuda e união que existe no grupo e depois acrescentar que não nos deixaram ganhar, fomos empurrados para trás e a arbitragem foi péssima. Hoje demonstramos que a nossa equipa é mais forte que o Pontassolense. Temos um balneário espectacular, agora tomos remamos para o mesmo lado e os bons resultados irão aparecer com toda a naturalidade. Trabalhamos para ganhar jogo a jogo e deixamos os objectivos para os outros".
Já a experiência de Jorge Paixão deu para analisar a partida com outra serenidade: -"Sabíamos que ia ser 1 jogo difícil e com todas as contingências de um derbi. Sofremos 1 golo por infelicidade do nosso guarda-redes depois devido a uma descontracção nossa o nosso adversário voltou a marcar. No último quarto de hora conseguimos ser iguais a nós próprios e reduzir. Na 2ª parte arriscamos e empatamos justamente".

Boa arbitragem
O jovem árbitro que viajou de Leiria realizou um trabalho bem conseguido, contando com uma boa colaboração de todos os intervenientes do jogo. Poderia aqui ou acolá ter mostrado mais uma cartolina amarela, como a entrada à margem das leis de Valter sobre Mendy (33), mas já quanto a expulsão de Fábio não há nada a dizer. O jogador foi reincidente em jogadas faltosas e de iminente perigo daí ter ido para o duche mais cedo.

Empate aceitável
Pontassolense e Ribeira Brava proporcionaram um excelente jogo de futebol ontem á tarde no Municipal dos Canhas, isto apesar do empate registado no final da partida a dois golos. De resto, entrou bem melhor a turma visitante, que à passagem do quarto de hora de jogo já vencia por duas bolas a zero, fruto dos tentos de Cláudio aos 15’ e ainda de Ludgero um minuto depois. Os “viscondes” controlavam a partida, mas a verdade é que os donos da casa davam mostras de grande insatisfação e foi sem surpresa que Mário Rondon reduziu a desvantagem já depois da meia hora de jogo, colocando alguma justiça no marcador. Estava-se no melhor período da partida, agora com o Pontassolense a tomar conta da partida mas sem efeitos práticos e ao intervalo a vantagem forasteira era aceitável. No recomeço da partida, foi do Ribeira Brava a melhor oportunidade de golo, mas o avançado Mendy não conseguiu desfeitear Vítor Pereira.
O Pontassolense, por seu turno, fazia aquilo que lhe competia, ou seja,m empurrava o seu adversário para o seu meio terreno defensivo, mas a verdade, é que não conseguia marcar. Já perto do final da partida e com o Ribeira Brava reduzido a dez unidades por expulsão de Fábio, é que a formação da casa, definitivamente arrancou para a procura do empate que haveria de surgir ao minuto 86’ por intermédio de Gleibson que com um toque subtil desviou a bola para as redes defendidas por Cleiton.
Até final, o Pontassolense ainda tentou chegar à vitória, mas o resultado estava feito.

Marco Freitas entrou para resolver a eliminatória
Um golo Marco Freitas, já no prolongamento, valeu o apuramento ao Ribeira Brava. Um lance muito contestado pelos da casa, que alegam fora-de jogo do jogador madeirense.
Até aí, o equilíbrio e a falta de ideias para chegar ao golo foram o denomidador comum. A primeira parte foi muito fraca e só um remate de Mendy para fora alegrou o encontro.
No segundo tempo as coisas melhoraram e o Ribeira Brava cresceu, conseguindo até atirar ao poste, por Cláudio.
No prolongamento, período em que o Águeda ficou reduzido a 10 por expulsão de Ribeiro e o Ribeira Brava passou a dominar, marcando a dois minutos do final.

A justiça esteve nos pés de Mendy



Pelo nível e desenrolar do jogo entre Ribeira Brava e Marítimo B, não seria justo que uma das equipas saísse do Centro Desportivo da Madeira com os três pontos. No entanto, esse cenário chegou a ser uma realidade durante 13 minutos e não fosse o 'justiceiro' Mendy, os verde-rubros conquistariam mesmo o triunfo. Assim, o empate acaba por assentar que nem uma luva aos desenrolar dos acontecimentos. Nenhuma equipa jogou o suficiente para merecer a vitória, mas a derrota também seria um castigo demasiado pesado.

Primeira parte para esquecer
Se o jogo já não foi famoso, então a primeira parte devia ser, simplesmente, eliminada desta história. Nesse período, os tímidos ataques, de lado a lado, não tiveram qualquer consequência. Ainda assim foi o Ribeira Brava que chegou mais vezes até à baliza de Marcelo. Os verde-rubros apresentavam ainda mais dificuldades para circular a bola e prova. Como consequência, o primeiro remate digno desse nome aconteceu apenas a dez minutos do intervalo. E por aqui fica a história de 45 minutos quase sempre mal jogados.
Logo nos minutos iniciais da segunda parte, as duas equipas demonstraram que queriam fazer bem melhor. Talvez por isso foi uma questão de tempo até começar a surgir os primeiro lances de verdadeiro perigo... os tais que levam público aos estádios.
Num espaço de dois minutos, tanto o Marítimo B como o Ribeira Brava podiam ter inaugurado o marcador. A primeira das situações pertenceu ao maritimista Baba que isolado e perante a saída de Nilson tentou o 'chapéu', mas sem sucesso... muito por culpa do guarda-redes da equipa da casa. Quando, no cronómetro assinalava apenas mais um minuto, foi a vez do Ribeira Brava ameaçar através de um cabeceamento de Mendy que passou ligeiramente ao lado da baliza de Marcelo.

Últimos 20 minutos de emoção
Estava dado o mote para um espectáculo melhor. Mas depois desta 'adrenalina' inicial tudo voltou praticamente à estaca zero. E quando o nulo parecia ser o desfecho mais do que provável, os últimos 20 minutos da partida devolveram a emoção e claro trouxeram os golos. O primeiro foi o do Marítimo e contou com a colaboração da defensiva dos ribeira-bravense. Luís Olim não esteve com meias medidas e surgiu onde não estava ninguém para encostar mesmo em cima da linha de golo.
Os jogadores do Ribeira Brava não baixaram os braços - nem mesmo depois da expulsão de Claudio - e acreditaram sempre na igualdade. A contrastar, os jovens maritimistas talvez pensaram que os três pontos já estariam no bolso. Resultado: a equipa da casa marcou mesmo o que acabou por trazer justiça ao resultado final. Até final do encontro, Marquinho teve nos pés a possibilidade de oferecer a vitória ao Marítimo B. Faltou frieza na hora do remate e assim, Nilson - que viu a bola passar perto do poste da sua baliza - agradeceu a falta de pontaria do avançado adversário.

Momentos
Primeiro remate do jogo (13) - Cláudio remata frontal e o guarda-redes Marcelo faz uma boa intervenção.
Cabeceamento de Fernando (25) - Fernando cabeceia entre jogadores do Marítimo B. Marcelo atento segura à primeira.
Sidnei remata por cima (35) - João Diogo sobe pela direita e efectua um cruzamento para o interior da área, onde Sidnei corresponde com um remate à meia volta que passa por cima da baliza de Nilson.
Babá falha o 'chapéu' (46) - Babá surge isolado frente a Nilson, tenta o 'chapéu', mas o guarda-redes do Ribeira Brava evita o golo do Marítimo B.
Mendy ameaça (47) - Após um cruzamento de Celsinho, na direita, Mendy cabeceia ligeiramente ao lado da baliza de Marcelo.
Golo do Marítimo B (71) - Vítor Júnior aponta um canto na esquerda, os defesas ribeira-bravenses não se entendem e Luís Olim livre, à boca da baliza e livre de marcação empurra para o fundo das redes.
Golo do Ribeira Brava (84) - Ludgero surge na esquerda, passa rasteiro para Mendy que sem marcação, não tem dificuldades para apontar o golo do empate.
Marquinho falha isolado (87) - Só tinha Nilson pela frente e rematou ao lado.

Árbitro
Esteve bem até ao intervalo, mas na segunda parte as coisas complicaram. Aos 65 minutos fica por assinalar uma grande penalidade cometida sobre Mendy, numa altura em que o Marítimo já vencia por 1-0. Perante os protestos, Marco Trombinhas, de Beja, entendeu que o jogador do Ribeira Brava tinha simulado a falta. Também nos segundos 45 minutos falhou nalgumas decisões, em prejuízo de ambas as equipas.

Ribeira Brava
Cleiton - Aos 46 minutos não se deixou surpreender com a tentativa de 'chapéu' de Baba. No lance do golo foi surpreendido pelo desvio de bola.
Celsinho - Exibição positiva. A defender não complicou. A atacar teve papel fundamental em vários lances.
Paulinho - Em certos momentos, falhou nas marcações. Subiu de rendimento na segunda parte.
Helvio - O capitão do Ribeira Brava mostrou atenção quando foi chamado a intervir. Exibição segura no centro da defesa.
Vítor Silva - Não esteve mal a defender, mas no aspecto ofensivo já não conseguiu ser tão consistente.
Dinarte - Boa visão de jogo. Os passes longos saíram na maioria das vezes acertados.
Diego - Exibição apagada. Esteve 58 minutos em campo, mas raramente foi capaz de desequilibrar.
Cláudio - Entrou bem na partida e foi dele o primeiro remate do Ribeira Brava. Ao longo do jogo não conseguiu ser constante. Acabou por ser expulso pouco depois do golo do Marítimo B.
Ludgero - Fica ligado ao golo de empate. Bom cruzamento para o interior da pequena área à procura de Mendy... e golo.
Fernandes - Bons pormenores. Em certas ocasiões optou pelos remates de longa distância, mas sem sucesso.
Mendy - Foi uma dor de cabeça para a defensiva maritimista. Aos 47 minutos ameaçou, aos 84 marcou mesmo.
Marco Freitas - Trouxe alguma velocidade e frescura.
Canas - Podia ter feito mais e melhor.
Cristiano - Foi mais uma opção para o ataque. Cumpriu.

Marítimo B
Marcelo - Seguro e atento. Com 13 minutos fez uma boa intervenção após remate frontal de Cláudio. Aos 25 correspondeu com uma boa defesa a um cabeceamento de Fernando.
João Diogo - Algumas indecisões e passes errados. Concedeu alguns espaços no seu flanco.
Ricardo Machado - Seguro a defender, não complicou. Realizou uma exibição positiva.
Luís Olim - Marcou o golo verde-rubro. Teve algumas falhas defensivas, mas na frente acabou por fazer o que outros não conseguiram.
Ruben Ferreira - Apostou pouco no aspecto ofensivo. Tal como o colega do centro da defesa, também teve alguma falhas.
Tito - Exibição pouco conseguida na primeira parte. Depois subiu um pouco de rendimento.
Sidnei - Bons movimentos no meio-campo. Exibição conseguida.
Balú - Começou bem, mas depois baixou de rendimento. No segundo tempo voltou a melhorar.
Vítor Júnior - Um dos melhores no Marítimo B. Mexeu com o jogo da sua equipa, facto pouco aproveitado pelo colegas.
Debray - Tentou mostrar serviço, mas será preciso mais para convencer Lori Sandri.
Baba - Teve o golo nos pés, mas não aproveitou. A tentativa de 'chapéu' a Nilson não resultou.
Marquinho - Falha incrível a três minutos do fim. Isolado podia ter feito bem melhor.
Helmute - Entrou com energia, mas causou pouco perigo para a baliza adversária.
João Diogo - Entrou para o lugar de Sidnei ainda antes do golo. Não trouxe grandes alterações ao jogo maritimista.

Reacções: Críticas à arbitragem
"Um empate com sabor a derrota". Foi desta forma que o capitão do Ribeira Brava, Helvio, caracterizou o jogo de ontem. Mas a arbitragem também não escapou às criticas do jogador: "Não falhou nada, apenas faltou sorte e mais uma vez estão todos contra nós. A comunicação social defende sempre a arbitragem e não é justo. Existem dois lances duvidosos na área do Marítimo B. Um sobre o Cláudio e outro sobre o Celsinho e neste o árbitro decidiu dar a lei da vantagem, algo que não e justo". "Jogámos sempre contra 14", acrescentou visivelmente agastado. Desde o início da pré-época, o Ribeira Brava leva dez jogos sem perder, um facto realçado por Helvio.

Resultado de acordo com o jogo
Para o treinador do Marítimo B, Nelson Caldeira, a sua equipa até fez o mais difícil, mas não conseguiu segurar a vantagem. "Quando o Rib. Brava estava a tomar conta do jogo conseguimos ter a felicidade de marcar o golo. Tivemos oportunidade para fazer o 2-0, mas fomos infelizes na finalização."
Na opinião de Nelson Caldeira o empate até acaba por ser o resultado mais justo. No entanto, não esconde um certo "amargo de boca", uma vez que a sua equipa deixou fugir os três pontos. Quanto às queixas da arbitragem, o técnico verde-rubro considera que se fosse para comentar a arbitragem, o Marítimo também teria razões de queixas em certos lances.

Boa casa merecia melhor espectáculo
As bancadas não estavam cheias, mas o número de espectadores devia chegar para fazer inveja a muitos jogos de divisões superiores. Muitos sócios e adeptos do Ribeira Brava, mas também alguns do Marítimo, cujo a equipa principal só joga no próximo dia 18 frente ao Valência.

Empate monótono
Não foi um bom espectáculo de futebol aquele a que se assistiu na tarde de ontem na Ribeira Brava, bem pelo contrário. O futebol mostrado pelas duas equipas foi de pouca qualidade e com muito poucas oportunidades de golo, quer para uma, quer para outra equipa. Ainda assim, acabou por ser a formação da casa, o Ribeira Brava, a estar por cima nos primeiros quarenta e cinco minutos de jogo, isto apesar de pouco mostrar em termos de eficácia, como foi o exemplo um remate de Cláudio, ainda aos 10’ de jogo, a proporcionar uma boa defesa a Marcelo. Na sequência do pontapé de canto, Celsinho, que tinha tudo para fazer o golo acabou por rematar por cima da baliza defendida pelo guarda-redes brasileiro do Marítimo. De resto, e em termos de oportunidades de golo, apenas mais uma a registar nesta primeira parte e novamente para o Ribeira Brava, por intermédio de Fernandes para outra boa defesa de Marcelo.
Na segunda parte, pensava-se que o futebol iria mudar, mas as oportunidades criadas no reatamento por Baba e ainda por Mendy, foram “sol de pouca dura” e o jogo rapidamente entrou novamente numa monotonia que roçava o desespero dos muitos espectadores que mereciam mais, em termos de espectáculo praticado.
De resto, acabou por ser num lance de bola parada que o Marítimo chegou à vantagem no marcador. Estavam decorridos 71’ de jogo, quando na sequência de um pontapé de canto, Luís Olim emendou para o fundo da baliza defendida por Cleiton. O golo era de certa forma injusto para a equipa da casa que esteve sempre melhor que os “verde-rubros”, mas a sorte do jogo estava mesmo do lado do Marítimo B. O Ribeira Brava reagiu, como seria de esperar, e, aos 85’, Mendy marca para a sua equipa, num lance em tudo semelhante ao golo do Marítimo. Sem oposição na área o ponta-de-lança limitou-se a empurrar a bola para o fundo da baliza defendida por Marcelo.
O empate, no final, acaba por se aceitar, no entanto, a qualidade do espectáculo deixou mesmo muito a desejar, quer pelo Ribeira Brava, quer pelo Marítimo, e assim sendo, a repartição de pontos é de todo justa.

Sorte das penalidades aberta ao Cinfães
Afastamento do CD Ribeira Brava da Taça de Portugal. O sonho de voltar a receber um grande acabou no derradeiro pontapé de Mauro nas penalidades (3-5). O Ribeira Brava adiantou-se no marcador, de penalti, por Marco Freitas que, curiosamente, seria o único a não acertar na lotaria dos mesmos. Os visitantes não demoraram muito a empatar, a lesão de Mendy também atrapalhou mas a verdade é que os locais estiveram melhor na segunda parte, podendo arrumar a questão se, por exemplo, a cabeça de Fernandes não fosse à barra ou o desvio de Hélvio tivesse mais sorte. Chegou-se então à aposta, bem sucedida, do Cinfães em levar o empate até aos 120.

Leonel Ribeiro escreveu:Ribeira Brava casa, fora e alternativo (confirmados)