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AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08

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Mensagem por danyro 08.05.08 19:04

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Campeonato Regional da Madeira

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AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08 Empty Re: AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08

Mensagem por danyro 08.05.08 19:06


Aí está um técnico ganhador!
Pedro Araújo enriquece trajecto ao fazer história no Andorinha

AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08 Dn0401101201

Que 'sabor' tem este título regional ao serviço do Andorinha? Este êxito no Andorinha tem mais valor exactamente por termos sido nós a lançar os alicerces, iniciando um trabalho praticamente do zero. Ou seja, fizemos o percurso da base até ao topo, sempre em progressão, até alcançar algo até antes inatingível.

Mas estava à espera de tamanho sucesso? A direcção do clube apostou em nós num momento difícil da vida desportiva do clube e satisfaz-nos ter correspondido por inteiro a essa aposta. O Andorinha descera à II Divisão já depois de ter a sua própria oficina de trabalho e isso denotava dificuldades na rentabilização, sob o ponto de vista técnico, das suas infra-estruturas. Mas, desde o princípio, sentimos a enorme confiança das pessoas no nosso trabalho. No dia da apresentação, até o próprio presidente da AFM, por quem tenho enorme admiração, vaticinou o sucesso do Andorinha.

No espaço de quatro anos ganhou dois títulos regionais, primeiro na 2ª Divisão e agora o da 1ª Divisão. Surpreendido? O nosso trajecto indiciava um final feliz, tendo começado logo por essa conquista da 2.ª Divisão Regional no primeiro ano. Nos dois anos seguintes, fomos quartos e terceiros, as melhores classificações dos últimos dezassete anos. E, nesta temporada, atingimos o limiar do sucesso.

O orçamento do Andorinha foi superior ao dos últimos anos? Este trajecto não resulta de um maior investimento financeiro mas sim da organização, do rigor e da motivação. O Andorinha chegou ao título praticamente com o mesmo orçamento com que, anos antes, descera à II Divisão.

Mas foi preciso sofrer, e muito, para festejar, não acha? Decidir o campeonato na última jornada, diante do adversário directo, com duas mil pessoas a assistir e com tanta promoção e divulgação da competição, foi muito especial. Ser campeão nestas condições é fantástico e indescritível. São momentos marcantes na vida de um treinador ou jogador. Esta equipa ficará eternamente associada à história do Andorinha e do futebol madeirense.

A preparação para o 'jogo do título' foi diferente da habitual? Nestes jogos de cariz decisivo, é fundamental controlar a ansiedade e a pressão sentida pelos jogadores, ou seja, estabilizar as questões emocionais. Importa antever todos os cenários, através de um trabalho de visualização. Os jogadores vivem tudo mentalmente antes de acontecer e assim estão mais preparados.

Já tinha saboreado êxito semelhante na sua carreira? Este título fez-nos reviver outro êxito alcançado em 2003, quando fomos campeões pelos juvenis do União naquele mesmo campo. Foi também um jogo decisivo com o Marítimo, em que o empate dava para nós. Vencemos por 1-0, num encontro fantástico, também com muita gente a assistir.

Ou seja, venceu o Marítimo, onde tinha estado antes de ingressar no União. Guarda boas recordações do clube? Relativamente à nossa passagem pelo Marítimo, a grande marca não está nos títulos mas na representação nacional. Protagonizamos uma das melhores de sempre, com doze pontos em seis jogos. Só perdemos os jogos com o FC Porto, vencendo todos os restantes adversários em casa e fora. Foi, então, uma lufada de ar fresco ao nível das participações madeirenses nas fases intermédias. O facto de termos sido bi-campeões regionais também foi positivo mas resultou da habitual hegemonia do Marítimo.

Na hora da consagração, quer nomear alguém em particular com quem partilha os louros? O meu sucesso é o sucesso do Joel, com quem faço equipa-técnica desde 1993, ano em que trabalhamos juntos nos infantis do Juventude AC. Formamos a dupla técnica mais antiga do futebol madeirense e uma das mais bem sucedidas. Neste momento, temos connosco o Paulo Vieira, treinador de guarda-redes, um reforço importante para nós. Não quero esquecer o Timóteo Andrade e o Artur Oliveira, pessoas que trabalharam connosco noutros anos.

Quanto ao futuro, vai ser no Andorinha? Já sabe se o clube vai optar por subir aos nacionais? Relativamente ao futuro, houve já uma abordagem no sentido de darmos continuidade ao trabalho iniciado em 2004. Nas próximas duas semanas, tudo poderá ficar resolvido, sendo que a continuidade não depende do Andorinha ascender à III Divisão Nacional.

Mas acha que a subida de divisão seria benéfica para a instituição? O acesso do Andorinha aos nacionais é o caminho lógico depois do trajecto mais recente. Os clubes madeirenses não devem privar-se dos seus direitos desportivos. A subida seria uma forma de divulgar o nome do clube fora da Região e de motivar todos os intervenientes no processo. Mas para isso, é necessário garantir as verbas para suportar as ligações aéreas.

Agora que tudo terminou bem para si e para o clube, já pode dizer qual foi a receita utilizada para o sucesso? A receita do sucesso? Rentabilizar ao máximo os jogadores. E isso assenta em estratégias motivacionais, na criação de um forte espírito de grupo, na definição do modelo de jogo, na elaboração do processo de treino e na gestão dos factores do jogo. Não há segredos no futebol mas há diferentes maneiras de abordar cada um destes itens.

Marca de Araújo no futebol juvenil
Pedro Araújo deixou um rasto de sucesso nos clubes por onde passou. Tanto que a coordenação do futebol juvenil foi uma responsabilidade com que se deparou bem cedo. Como coordenador técnico, a minha primeira experiência foi nas escolas de futebol do Marítimo, em 1994/95. Num momento complicado em termos de instalações desportivas, fizemos um trabalho muito positivo considera.
Seguiu-se o União, onde voltou a assumir toda a estrutura de formação do clube e, em cinco anos, o clube conquistou o dobro dos títulos até então alcançados. Em 2003/04, ganhou dois dos três principais campeonatos do futebol jovem e garantiu o acesso ao nacional de juniores.
Agora, a experiência acumulada foi determinante em termos organizativos e didácticos para a formação do Andorinha. O clube duplicou o número de equipas. O brilhante segundo lugar alcançado esta época nos juvenis é um dos reflexos mais visíveis dessa melhoria, mas também no aproveitamento de jovens formados no clube na equipa sénior sublinha.
A Creche do futebol 'O Primeiro Golo' no Andorinha, caracteriza de verdadeiro sucesso sócio-desportivo. Actualmente, tem mais de duzentas crianças inscritas e serviu de exemplo para outros clubes na Madeira segundo acredita.
Edmar Fernandes - DN MADEIRA
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Mensagem por danyro 08.05.08 19:13

Pátria


Amor à (ao) Pátria, sempre!
O clube de futebol Pátria, um dos mais antigos da região, fechou há cinco anos

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As dificuldades financeiras têm sido uma constante no futebol ao longo dos últimos anos. Se só agora a crise começa a chegar aos clubes de topo, os mais pequenos já há muito sentem estes problemas que por vezes chegam ao extremo de obrigar a encerrar as portas. Assim aconteceu com o Clube de Futebol Pátria, um dos clubes mais antigos do futebol madeirense. Fundado a 23 de Março de 1925, é a filial número 27 do Belenenses. Durante anos a fio, competiu nos regionais de futebol, ora na primeira ora na segunda divisão. Um clube humilde que recolhia simpatia entre alguns. Ainda hoje, o Pátria é recordado por aqueles que seguiam de perto o futebol regional. Mas os problemas financeiros - sempre eles - obrigaram o clube a fechar as portas, decorria o ano de 2003. Daí para cá, o Clube de Futebol Pátria só entra na memória de todos os que o viram jogar no velho 'pelado' do Campo do Liceu. Agostinho Pereira, ligado ao clube durante 15 anos, foi o último presidente. Em 2003, garantiu que era melhor desistir do que ficar a dever. Cinco anos depois, Agostinho Pereira mantém a mesma opinião. "Pelo menos fechou de cara lavada pois não deve nada a ninguém", considera o último presidente do Pátria.
O último orçamento do clube para a temporada 2002/2003 rondava os 30 mil euros. Quanto aos apoios do Governo Regional, "rondavam os 2000 euros", recorda o antigo presidente. Já na altura em que o clube foi obrigado a encerrar a actividade, Agostinho Pereira lamentava o facto de "os apoios oficiais serem poucos ou quase nenhuns". Ainda para mais, as exigências dos jogadores do regional de futebol são cada vez maiores, algo já notado em 2003: "Todos os jogadores querem dinheiro para jogar". Hoje, Agostinho Silva ainda considera que este é um dos factores que criaram muitas dificuldades ao clube.
Em 2003, o Pátria contava com apenas 150 sócios. Este é outro dos factores, segundo Agostinho Pereira, para a 'morte' do clube. As dificuldades em arranjar patrocínios condicionaram também a actividade da colectividade. "Com a crise que agora existe, ninguém dá nada a ninguém", sublinha o antigo dirigente. Há cinco anos, ainda existia esperança de voltar, embora apenas com o futebol de formação, algo que não se verificou. "Depois não apareceu quem quisesse pegar no clube e sozinho também não tinha tempo", explica Agostinho Pereira. Já no final da época 2001/2002, o clube tinha ameaçado abandonar o futebol da Região. Curiosamente, no termo da melhor época de sempre do clube, quando alcançou o quarto lugar na I Divisão Regional. No entanto, o abandono acabou por ser adiado apenas por uma temporada. Do oito ao 80, um ano depois, a melhor classificação de sempre deu lugar à última posição e consequente descida de divisão, algo que depois não aconteceu devido à desistência confirmada em Setembro de 2003. Quanto ao futuro, não perde a esperança de ver o Pátria de volta ao futebol madeirense, mas "só se isto melhorar qualquer coisa", realça Agostinho Pereira, que não deixa de sublinhar que o clube "está aberto ao diálogo", para fazer renascer um dos históricos do nosso futebol.

Despedida a 3 de Maio de 2003
A última jornada do campeonato regional da I Divisão 2002/2003 ditou a despedida do Pátria do futebol madeirense. Assim, a partida frente ao Choupana - outro histórico com dificuldades - no dia 3 de Maio de 2003 fica para a história como a última oficial do clube. O encontro não correu bem ao Pátria, à semelhança dessa temporada. A derrota frente ao Choupana (1-0), só serviu para afundar ainda mais o Pátria na tabela classificativa uma vez que terminou em último. No entanto fica guardado na memória os nomes dos últimos jogadores que vestiram a camisola do clube, no 'velhinho' Campo do Pomar. Foram eles: Graça, Celso, Maurício, Faria, Rui, Miguel, Carino, Avelino, Eusébio, Lino, Marco, Juan, Ricardo, Rufino e Nelito. Dois meses antes, o Pátria defrontou pela última vez, um 'grande' do nosso futebol. No dia 5 de Março, o Pátria foi até ao Estádio dos Barreiros medir forças frente ao Marítimo, numa partida a contar para os quartos-de-final da Taça da Madeira. Naturalmente venceu a equipa verde-rubra e por 6-0. "Pátria deu réplica agradável com um 'tangencial' ao intervalo". Este foi o título da crónica do DIÁRIO , denotando que a equipa do 'regional' tinha caído de pé frente ao 'poderoso' Marítimo. Em 2002, conquistou o Torneio de Preparação, o último troféu. Poucos meses depois, o Pátria desaparecia dos campos, mas não da memória.
Pedro Oliveira - DN MADEIRA
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Mensagem por danyro 08.05.08 19:47


Série Madeira é hipótese ainda por confirmar
Rui Marote, presidente da AFM, faz um balanço muito positivo ao futebol regional

AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08 Dn0401102001

Rui Marote está há 25 anos à frente da AFM. Na altura em que mais uma temporada chega ao fim, que que balanço faz a esse quarto de século de actividade?
Temos a consciência de que melhoramos em muitos aspecto a competição regional. Demos oportunidades, também recebemos oportunidades graças à melhoria de instalações só possível pelo grande esforço que o Governo Regional fez no sentido de dotar a Região de melhores infra-estruturas desportivas, em particular no futebol.

Quais os momentos que considera mais marcantes?
O primeiro foi a quebra do protocolo com a Federação Portuguesa de Futebol que limitava a três o número de participantes nos 'nacionais'. Foi em 1988 e a primeira equipa a beneficiar disso, o Portosantense, vinte anos depois vive uma descida. Depois foi-se conseguindo outros objectivos: mais e melhor competição, a aquisição da sede quando completámos os 75 anos, o centro de formação, no qual fomos pioneiros no país, e que é fundamental para as nossas selecções e também para o clube local. Além disso fizemos uma grande aposta na formação, não só dos atletas mas também dos próprios dirigentes, aposta essa que vamos manter. Conseguimos o campeonato nacional de juniores, lançar o futsal a nível nacional...

O Campeonato Regional da I divisão em futebol sénior teve competitividade e emoção mesmo até ao fim. Este terá sido, no seu entender, o melhor campeonato dos últimos tempos?
Ano após ano o futebol regional tem vindo a melhorar e isso é motivante para todos. Notou-se um dinamismo próprio, uma rivalidade sadia, e para nós foi uma demonstração de civismo e desportivsmo aquilo que aconteceu no jogo final do campeonato, entre Andorinha e Canicense.

O Andorinha já manifestou a vontade de avançar para os nacionais, mesmo sem apoios públicos. Acha uma boa ideia?
Sabe-se que a nível regional há uma regulamentação que limita alguns apoios. Da parte da Associação e da parte da Federação não há qualquer impedimento à subida do campeão regional. Só esperamos é que até final de Maio, altura em que temos de indicar o representante da Associação, essa decisão esteja tomada.

A Associação aconselha a ir ou a não ir para os nacionais?
Não podemos interferir nessa matéria. A única coisa que digo é que a Federação terá de ser informada atempadamente para que não hajam processos disciplinares.

O 1º de Maio, na época passada, foi condenado a pagar uma multa por ter desistido da Taça de Portugal. Isso não poderá acontecer ao Andorinha se decidir não avançar?
Ninguém é obrigado a participar. Para mais num período em que os clubes atravessam uma grande dificuldade e estão a fazer contas à vida para a próxima época. A tal ponto que existem grandes expectativas quanto à possibilidade de alguns clubes vierem a participar na próxima época. Só acontece esse tipo de penalização nos casos em que os sorteios já estão feitos, como foi o do 1º de Maio. Esse é o exemplo perfeito de como não se devem fazer as coisas: primeiro inscrevem-se na prova, depois não quer participar. Depois dos sorteios feitos é sempre mais complicado retirar as penalizações que estão previstas.

A Série Madeira está prevista para 2009/10. Vai mesmo para a frente?
O problema da Série Madeira tem a ver com uma questão aritmética. Na época 2007/08 temos seis séries de 14 clubes mais 10 da Série Açores na III divisão, o que perfaz um total de 94 clubes. Em 2009/10 vamos ter 6 séries de 12 clubes, mais 10 da Série Açores, o que perfaz um total de 82. Ora, a Série Madeira, com 12 clubes, faz com que se mantenham os 94 clubes na III divisão, o que contraria o objectivo, que é reduzir o número de clubes.

Quer dizer então que será impossível ter-se a Série Madeira?
Será tudo uma questão de negociação. Há da parte de muitos clubes pouca vontade em deslocar-se às ilhas. São deslocações caras e alguns dos apoios que foram prometidos pelo senhor secretário de Estado continuam por pagar. Por causa desse descontentamento poderá haver a possibilidade de manter-se as 94 equipas na III divisão em 2009/10, o que viabilizará a série Madeira.

Quanto é que isso poderá ficar definido?
Já lancei esta questão e vamos conversar. No próximo dia 16 de Maio vamos ter mais uma reunião de Associações, no dia seguinte haverá uma Assembleia Geral da Federação, mas temos de começar a sondar no sentido de manter a III divisão com 94 clubes. Mas antes de resolver o caso a nível nacional temos de saber se os nossos clubes estão ou não de acordo com isso. Se estiveram, avançamos, se não estiverem deixamos tudo como está.

Tem alguma noção sobre a vontade dos clubes madeirenses a esse respeito?
Neste momento existe algum interesse pela Série Madeira. Mas porque hoje as pessoas podem dizer uma coisa e amanhã outra, esse terá de ser um assunto a ser debatido em Assembleia Geral, onde tudo ficará registado, por forma a que não existam dúvidas em contestações posteriores.

Quando será essa Assembleia?
No princípio de Junho, logo que acabem os campeonatos, queremos fazer uma reunião informal com os clubes, pedindo-lhes que tragam ideias para uma segunda reunião. Depois de fazermos estas duas reuniões avançaremos então para essa Assembleia Geral já com tudo definido.

Se a Série Madeira não for para a frente considera a possibilidade de criar um sistema que permita ao campeão regional disputar o acesso à III divisão com o clube madeirense pior classificado nessa divisão?
Há quem defenda, há quem condene essa ideia. São questões a abordar na tal Assembleia Geral com os clubes. Mas se a Série Madeira for para a frente o problema transporta-se para a II divisão, pois com o campeão da Série Madeira a ter acesso directo à II divisão, cria-se o mesmo problema. São questões complexas, que terão de ser discutidas com os clubes, para encontrar a melhor solução.

Fala-se na criação de uma divisão única no futebol regional. Isso tem pernas para andar, mesmo que não avance a Série Madeira?
Eu defendo que para que haja competitividade tem de haver promoções e despromoções e por isso mais de uma divisão. Um campeonato regional com 17 equipas implica 34 jornadas e não estou a ver que os clubes estejam na disponibilidade de fazer nove meses de competição, só no campeonato. Acho um pouco exagerado, mas essa é a minha opinião e naturalmente que se aparecer uma proposta - que não vamos ser nós a fazer - daremos o nosso parecer, cabendo depois à Assembleia tomar a decisão final.

Formação obrigatória no futsal

A o nível do futsal o sucesso a nível nacional tem sido pouco. A equipa madeirense que sobe desce sempre no ano seguinte. O que está a falhar? Falta formação. Aliás, o próprio seleccionador nacional numa conferência que realizou aqui na Região apontou para essa questão. Mas essa é uma questão que vamos resolver. Na próxima época será obrigatório que as equipas se apresentem com escalões de formação. Pelo menos com uma equipa. Mas isso já chegou a ser equacionado... Sem ser obrigatório as coisas não funcionam. No ano passado abrimos as inscrições e tivemos dois inscritos. Esta época apareceram quatro que depois passaram a três e ficaram só dois. Há várias colectividades com grandes responsabilidades nesta modalidade, alguns até já estiveram a nível nacional ou estão a participar agora, e penso que essa experiência terá que se bem aproveitada.

Os clubes queixam-se da falta de disponibilidade das instalações. Como é que será possível resolver esse problema, ainda para mais com mais equipas? Existe realmente um pouco esse problema, mas como estamos a falar de camadas jovens podem fazer a pratica desportiva noutros horários e sabemos que há determinados dias e horas da semana onde existe disponibilidade de espaço para outra pratica desportiva.

Será possível dentro de alguns anos termos uma equipa da Região na I divisão nacional? Se noutras vertentes do futebol temos atingido esse objectivo acredito que também no futsal isso será possível. Até porque isso seria muito benéfico para os participantes, para a modalidade e para a própria Região.

O Futsal está cada vez mais pujante a nível regional. O futebol feminino, por outro lado, teve a época menos participada de sempre. O que está a falhar?
É uma modalidade que começou mais tarde e está a ter alguma dificuldade em se impor, e não apenas na Madeira. O facto de esta ter sido a época menos participada é preocupante, porque pode levar à desmotivação de alguns dos que queriam participar. Por outro lado os resultados da nossa selecção feminina a nível nacional têm contribuído para despertar algum entusiasmo. Se calhar, nós, na direcção da Associação, não temos feito tudo o que devíamos para que a modalidade tenha mais incentivo.

Que medidas vão ser tomadas?
Vamos aproveitar este defeso para analisar a situação e tentar encontrar soluções. Mas há que acarinhar as pessoas que abraçam a modalidade, os clubes como o Nacional e a APEL que com a realização de torneios de final da época têm contribuído para incentivar e movimentar mais alguns atletas. De qualquer maneira vamos falar com os clubes, tentar perceber os motivos desta desmotivação e tentar encontrar a melhor forma de incentivar a modalidade.

Patrocinador não paga a arbitragem

Continua a falar-se em atrasos no pagamento aos árbitros, isto num ano em que a Associação até tem um patrocinador. O que se passa?
Toda a gente fala do patrocinador, mas a verdade é que alguns comentadores não sabem daquilo que falam. O patrocinador paga apenas no futebol de formação, mas porque isso veio reduzir os nossos encargos a esse nível, disponibilizámo-nos a colaborar com os clubes, pagando a arbitragem e policiamento. Vamos analisar é se será possível mantermos esse encargo na próxima época. Mas a verdade é que o campeonato chama-se 'Campeonato Coral da Madeira', e a Taça, 'Taça Coral da Madeira'... Mas na II divisão já não há nome de patrocinador! Essa foi apenas uma das formas que encontrámos de dar mais alguma visibilidade ao patrocinador.

Mas porquê estes atrasos?
Do protocolo com a Liga, até ao momento recebemos 'zero'. O mesmo do protocolo com a Federação e determinadas receitas de alguns jogos da Taça de Portugal. Além disso, não é segredo nenhum os atrasos que temos com os apoios a nível regional. É fácil fazer as contas e ver. No futsal, onde os clubes pagam arbitragem e policiamento, está tudo em dia. Mas nunca se passou de uma época para a outra sem regularizar as contas, e vai ser assim também este ano. Mas compreendemos que esta situação causa alguns transtornos, e fazemos questão de agradecer o empenho e o esforço de todos. Este foi um ano de muitas críticas à arbitragem. Como é que a Associação vê esta situação? Os clubes são obrigados a indicar candidatos sempre que abre um curso para árbitros, mas isso praticamente não acontece. Da mesma forma que costumam criticar semanalmente por isto ou por aquilo, deviam também cumprir esta sua obrigação. Se calhar os comentários seriam feitos de outra maneira. Além do mais, já levo 25 anos no cargo, pelo que os recados pela comunicação social a nós não fazem eco. Quando as coisas não estão bem o que se deve fazer é aparecer nas reuniões, colocar as questões, e se elas não tiverem resposta então criticar. Não aparecer e criticar por fora é uma coisa que já não nos incomoda.

Houve muitas críticas a uma alegada lentidão do Conselho de disciplina na apreciação dos processos. Vê alguma razão nessas críticas?
A informação que eu tenho é que os prazos não foram esgotados.

Há coisas estranhas

Regime Jurídico das Federações. Em que ponto estão as coisas?
Sabe-se que foram feitas algumas alterações, nomeadamente na limitação de mandatos, que passa de dois para três, e também nos órgãos federativos, que passam a ser todos eleitos, mas o facto é que o documento final não se conhece. Receia-se que, à semelhança do que aconteceu com a Lei de Bases, esta proposta do Regime Jurídico seja lançada numa época de distracção como será o Campeonato da Europa. Além disso, faz-nos confusão se houve ou não votação na última semana. Tivemos uma reunião com o Comité Olímpico português onde nos foi dito que das Federações que componham a Assembleia, 40 tinham votado contra o documento e 4 tinham-se abstido. Agora o que se ouve falar é que toda a gente teve de acordo com isto, menos o presidente da FPF, que se absteve. Alguma coisa fez mudar a opinião dos dirigentes desportivos, que nos intriga.

Se não for alterada a proporcionalidade dos votos na AG, que medidas de protesto serão adoptadas?
Vamos ver. Estão a ser estudadas algumas formas de contestação por parte do movimento associativo.

Sem dinheiro é difícil fazer equipa competitiva
É bom para o futebol da Madeira termos o Marítimo de novo na UEFA... É uma montra importante e por isso mesmo objectivo principal ao entrar num competição como a I Liga terá de ser sempre lutar pela presença nas competições europeias. A Taça UEFA é aquela que é possível, mas a mais aliciante é sem dúvida a Liga dos Campeões. Mas o que é necessário é que estejamos lá e que desta vez possamos ir mais longe, entrando na fase de grupos.

O presidente do Governo já disse que não vai dar prémio ao Marítimo pela ida à UEFA. Será possível fazer-se uma equipa competitiva sem muito dinheiro?
Realmente nos novos regulamentos que estão a ser preparados para o desporto regional isso não está contemplado, e sem dinheiro é difícil constituir uma equipa forte. Mas até ao lavar dos cestos é vindima e acredito que pode haver uma reanálise do processo, pesando as vantagens e desvantagens que isso possa trazer. Era importante que o Marítimo entrasse na Fase de Grupos, pois um jogo só não é aquilo que todos esperamos.

Estádio dos Barreiros cedido ao Marítimo é uma boa solução?
Naturalmente que a casa do Marítimo, por deferência do Governo Regional, é os Barreiros, e eu vejo com bons a continuidade do Estádio dos Barreiros. Mas essa é uma questão sobre a qual não tenho todos os elementos para me pronunciar. Mas nem que seja pelo seu anfiteatro merece que ali continue a competição.
Saturnino Sousa - DN MADEIRA
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Mensagem por danyro 08.05.08 20:18


Andorinha um clube que dá lucro

AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08 6_95648

Numa fase em que as colectividades desinvestem, face à actual conjectura financeira, o Andorinha efectua um caminho inverso, crescendo, crescendo tanto ao ponto de ter nesta altura nos seus quadros cerca de seis centenas de futebolistas, 170 dos quais na creche "o 1.º golo", agregando ainda 80 praticantes no badminton, 85 no atletismo, 15 no triatlo e 22 na natação, sendo que para muito breve está a abertura das secções de escalada e basebol. No total, reúne 22 técnicos, 17 dos quais no futebol, tem seis colaboradores em "part-time" e nenhum a tempo inteiro. Cumpriu 83 anos de existência no passado dia seis e faz do rigor na gestão a sua "bandeira". Esta temporada teve um orçamento de 145 mil euros, cumprido-o na íntegra. Aliás, pasme-se, em 2006/07 apresentou mesmo um lucro de 30 mil euros e houve ainda uma outra época, recente — quando a equipa desceu à II divisão — em que, com o dinheiro poupado no futebol, conseguiu comprar duas carrinhas. A pronto pagamento, como exalta Rui Santos.
«Para além das subvenções públicas a que temos direito, através do IDRAM, o Andorinha conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal (mais em géneros) e tem os seus patrocinadores. A quotização representa muito pouco da nossa receita, mas temos dois ou três bons sponsors que nos vão permitindo ter as contas em dia», desvenda o presidente.
Mas afinal os clubes dão lucro? Rui Santos sorriu e questionou: «Porque não?», explicando que «tem é que ser gerido como uma empresa e não com loucuras. Se as empresas podem dar lucro, porque não os clubes? Temos contabilidade organizada que nos permite fazer uma gestão rigorosa. É claro que isto dá muito trabalho e também às vezes nos apetece cometer uma ou outra loucura, mas sabemos nos controlar».
Rui Santos sabe esperar pelos frutos das sementes lançadas. «O Andorinha tem essa tradição de ser paciente. É um clube que não entra em corridas desenfreadas, um pouco à imagem de mim próprio. Gosto de ter tudo planeado, respeitando sempre, na íntegra, os orçamentos, fazendo questão de terminarmos cada época com os compromissos cumpridos. A ideia é nunca hipotecar uma época, à partida, pelo que se passou na anterior», justifica.
Campeão regional em título, o Andorinha pode, por isso, aspirar em participar na III Divisão nacional na próxima época, sendo, contudo, que não terá direito a qualquer subvenção pública. «Estou de saída mas essa decisão terá que ser tomada ainda dentro do meu mandato», conforme lembra, antes de considerar que «se houver boa vontade dos nossos patrocinadores, nas quais incluo a minha própria empresa, poderemos ir à III Divisão. Estamos a falar de uma verba até cerca de 75 mil euros a mais do nosso actual orçamento. Com alguma contenção, como seja viajar no próprio dia dos jogos, mantendo o actual plantel e reforçando-o apenas com jogadores madeirenses, o orçamento previsto dará. Estamos a estudar todas as hipóteses, estamos a avaliar todos os custos e muito em breve decidiremos». Pessoalmente, «vejo um entusiasmo geral nas pessoas, do qual eu também comungo, no sentido de que deveríamos ir. Contudo, esse entusiasmo é um pouco refreado quando avaliamos as necessidades financeiras. Só avançaremos se o orçamento estiver devidamente coberto no início da época. Aventuras é que não e não podemos contar apenas com "palmadinhas nas costas". Só iremos se estiver o "preto no branco"».

Apenas falhou o pavilhão
Quem é Rui Santos, o homem que promoveu tamanha revolução no Andorinha? Rui Santos é presidente da colectividade de Santo António há 16 anos, cumprindo oito mandatos consecutivos, cada um deles de dois anos. Antes, havia estado dois anos na anterior direcção, um como vogal com funções no departamento de futebol e outro como 2.º secretário. Tem 46 anos, é casado e tem dois filhos, sendo toda a família sócia do Andorinha, com o seu líder a contar com quase 25 anos de filiação. Rui Santos revela-se um verdadeiro homem dos "sete ofícios". Esteve nas fundações da Juventude Cristão de Santo António, do Grupo de Campismo de Santo António e actualmente é vogal na Junta de Freguesia. Considera que já cumpriu a sua missão no clube e não se recandidata a novo mandato, dando lugar a novas ideias e projectos.
O que ficou por fazer durante o seu "reinado"? «Não ter conseguido assistir à construção do pavilhão até 2009, é a minha maior falha. Não direi mágoa, porque tal não foi mesmo possível e há que encarar as coisas como elas são, mas ficará isso por fazer. Está no programa do Governo e confio que brevemente será edificado. Também gostaria de ver relvado aquele espaço contínuo ao campo de futebol.
É uma área pequena mas seria muito importante para nós dotar aquele espaço de outras condições. Cobrir a bancada do campo de futebol é também uma aspiração, de modo a facilitar a vida dos pais que estão no recinto, enquanto os jovens treinam. Espero que tal seja possível muito em breve. Também terão ficado por tomar algumas decisões, nomeadamente aquando das duas descidas de divisão.
Duas ou três opções erradas que hoje não as tomaria. Por acaso até foi o departamento de futebol que as tomou, mas eu é que tenho que responder por isso. Mas saio com muito mais alegrias do que mágoas. Praticamente não as tenho neste clube. Saio com cinco faixas de campeão. É bom, para um clube de freguesia…», sintetiza.

«Que se cuidem os adversários porque vamos lutar por títulos»
O futebol jovem merece uma atenção especial no clube. Rui Santos explica que «temos sido muito cautelosos, sempre com o cuidado de nunca hipotecar aquilo que eu chamo de "a nossa menina dos olhos de ouro" que é a formação». O presidente resume então o processo evolutivo no clube: «Somos vice-campeões de infantis e juvenis. Quando viemos para o clube não tínhamos condições de trabalho. Treinavamos nos polidesportivos das escolas da freguesia ou no pequeno "triângulo" do Imaculada Conceição. Não era fácil de evoluir com tantas limitações mas foi importante termos pautado por estarmos presentes em todos os escalões. Nunca abdicamos disso e agora, com significativas melhorias, estamos a colher frutos dessa persistência. Nunca demos uma falta de comparência, mesmo notando que alguns adversários nossos encaravam-nos com alguma superioridade. Frente a equipas como Nacional, Marítimo, Câmara de Lobos ou União, os nossos atletas entravam já derrotados no balneário. Isso acabou. Respeito, sim. Medo, jamais! Esse é que é o grande barómetro da evolução do Andorinha: somos respeitados por tudo e todos». Assim sendo, fica o aviso à concorrência: «temos bons atletas, temos condições e os adversários que tomem cuidado. Com o Andorinha a crescer desta maneira, muito em breve vai começar a disputar títulos». Assim, assegura, «o Andorinha está no bom caminho. Vai continuar a crescer e atrevo-me a dizer que dentro de um ano ou dois será o primeiro ou o segundo melhor clube na formação na Madeira. Já estamos lá muito próximos…».

Cristiano Ronaldo é o ícone do Andorinha
Da formação do Andorinha não poderá ser dissociado… Cristiano Ronaldo. «É o ícone do Andorinha. Jamais omitiu o Andorinha como o clube onde nasceu para o futebol e nunca deixa de nos fazer uma referência. Não conheço nenhum atleta português que tenha atingido um patamar tão elevado em tão pouco tempo. É com muito carinho que nós falamos do Cristiano Ronaldo e ele jamais poderá ser dissociado do Andorinha. Infelizmente, nas vezes em que passou férias na Madeira, não foi ainda possível conciliar uma visita às nossas instalações. Mas acredito que isso possa acontecer em breve. Seria muito bom para os nossos miúdos ver o Cristiano Ronaldo no nosso campo», releva Rui Santos.

Ontem uma equipa de reportagem da revista alemã Spiel esteve em Santo António, com o intuito de conhecer as origens de Cristiano Ronaldo. Rui Santos foi um dos entrevistados.

Melhoria de condições foi o mote para o sucesso
JM — O título de campeão regional de futebol é o maior feito da história do clube?
RS — É de facto o maior feito da história mais recente do clube. É um feito que só foi possível concretizar após a conclusão do nosso campo. Tem cinco anos de existência e depois disso é que foi possível planear com mais cuidado, fazendo um trabalho de base e com a devida antecedência. Sermos campeões é pois o culminar desse trabalho de cinco anos, nomeadamente dos últimos quatro, altura em que entrou o Pedro Araújo. Para além de treinador dos seniores é coordenador de todo o futebol e evoluímos gradualmente, desde a II Divisão. Fomos campeões desse escalão, depois ficámos em terceiro e agora fomos campeões.
JM — Que outras razões para este notório crescimento do Andorinha?
RS — Para além da razão do nosso campo, também tem a ver com o crescimento da freguesia. É a maior da Madeira, com cerca de quarenta mil habitantes e temos uma base de recrutamento enorme. Os pais procuram o nosso clube, não só pela organização e o trabalho desenvolvido, mas também por razões logísticas. Estamos a cinco minutos do centro do Funchal.
JM — Assusta-o este crescimento?
RS — Obviamente que este crescimento deixa-me um pouco assustado. Temo que possamos não ter capacidade de resposta às necessidades da população. Há coisas que começam a ficar complicadas, no bom sentido. Há pois necessidade, sem parar o crescimento, de repensar o modelo que está em prática.
JM — A manter-se este nível de aderência, receia então que o clube não possa dar resposta à procura?
RS — Estamos, a todo o custo, a evitar recusar a entrada de atletas mas reconheço que não está sendo fácil. Depois das 17h00 o campo está já com uma grande sobrecarga de trabalho e isso vai até às 23h00. Relvar aquele espaço atrás da baliza seria uma grande ajuda. O momento não é o melhor, o dinheiro não abunda e há que saber esperar pelo momento certo.
JM — Qual a maior necessidade do clube nesta altura?
RS — Falta-me, para tornar este clube ainda mais eclético, a construção de um pavilhão, que está no programa do Governo. Esperava e gostava de ver construído antes deste Governo acabar o seu mandato. Acredito que isso possa acontecer, pois o Governo Regional sempre nos habituou a cumprir com aquilo que escreve no seu programa. Seria uma inegável mais-valia para esta infra-estrutura desportiva e irá permitir ao clube, para além desse ecletismo, abrir mais uma porta de aproximação à população desta freguesia.

Porque deixa Rui Santos a presidência do Andorinha? «Porque acho que este clube necessita de renovação dos quadros. Ao longo destes 16 anos mantive comigo algumas pessoas na minha direcção por base da amizade e, para a evolução do clube, isso só não basta. Há necessidade de renovar, a forma de gerir será forçosamente outra, que não a mesma de há 16 anos atrás, é lógico que as pessoas mesmo acompanhando o progresso, não evoluíram nesse sentido. Eu pessoalmente sinto-me limitado na minha evolução pessoal e acho que devo dar o lugar a outra pessoa. Para além disso, também quero descansar. Mas, é evidente, serei um adepto atento à vida do clube. Só aceitaria ficar se o clube corresse o risco de cair num vazio, mas irei acompanhar a vida do clube. Aliás, se a lista do Dúlio Martins ganhar tenho um compromisso com ele de que até Dezembro vou dar-lhe um apoio directo». Para além de Dúlio Martins na corrida à liderança, cujo acto eleitoral está marcado para 16 de Junho, está também uma lista liderada por João José Gomes. «Em ambos os casos sei que o clube irá ficar bem entregue mas eu pessoalmente irei apoiar o Dúlio Martins. É meu vice-presidente e está dentro de todos os dossiês. Diria que seria uma transição mais tranquila e de continuidade do bom trabalho que aqui vem sendo realizado. Sem sobressaltos e com a entrada de gente nova» explica.
David Spranger - JORNAL DA MADEIRA
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Mensagem por danyro 14.05.08 18:10


Festa do CF Andorinha não pára

AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08 Dn0401101201

O CF Andorinha não pretende deixar nada ao acaso no dia que servirá para assinalar a entrega das faixas relativas ao título de Campeão Regional da 1ª Divisão, versão 2007/2008.
A cerimónia tem início marcado para as 16 horas do próximo sábado, cabendo aos veteranos do CF Andorinha e de Santo António a tarefa de abrir as hostilidades, com a realização de um jogo de futebol.
Às 17h45 começarão a ser distinguidos os homens que conseguiram vencer o Campeonato Regional da 2ª Divisão, na época 2004/2005, sendo que 15 minutos mais tarde será a vez de os actuais campeões da 1ª Divisão receberem o ceptro e respectivas faixas referentes ao feito.
Um dos pontos altos do dia prende-se com a realização de encontro entre o CF Andorinha e a formação profissional do Marítimo, que este ano tem também diversas razões para festejar. A contenda está agendada para as 18h45 e recolherá certamente a maior fatia das atenções do público que se deslocar ao Campo do CF Andorinha.
Edmar Fernandes - DN MADEIRA
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Mensagem por danyro 17.05.08 9:38


Lista única nas eleições do Andorinha

AF Madeira - Campeonato Regional 2007/08 Dn0401100301

A lista de Dúlio Martins será a única nas eleições do Clube Futebol Andorinha agendas para o próximo dia 16 de Junho, e assim está encontrado o próximo presidente do clube de Santo António. Isto porque, num momento importante da vida do Andorinha, Dúlio Martins e João José Gomes - candidato da outra lista - decidiram unir esforços. Deste modo, João José Gomes vai assumir o cargo de vice-presidente na direcção de Dúlio Martins. O futuro presidente do Andorinha sublinha a "união de esforços para uma direcção mais forte". A ideia surgiu após uma conversa entre ambos e o entendimento apareceu de forma natural, pois "todos pretendem o mesmo, isto é, o melhor para o Andorinha", refere Dúlio Martins.
A lista inicial foi reformulada, mas já está praticamente concluída. Também João José Gomes mostra satisfação com esta decisão e considera que é uma forma de tornar a lista candidata "mais representativa e consistente e de acordo com a realidade do clube, pois não valia a pena ter duas listas". "A participação na III Divisão tem de ser decidida até final do mês, por isso não fazia sentido esperar até Junho para saber qual a lista vencedora, até porque ambos têm as mesmas ideias para o clube", acrescenta João José Gomes.
Continuam as dúvidas quanto à possível participação do Andorinha na III Divisão, na próxima temporada. "Até final deste mês, o clube deve dar a resposta à Federação Portuguesa de Futebol", lembra Dúlio Martins, que nesta altura ocupa o cargo de vice-presidente da direcção de Rui Santos. O Andorinha continua a tentar arranjar apoios indispensáveis para a subida de divisão. "São necessários 100 mil euros. No Regional são precisos 30 mil. Vai ser um esforço bastante grande", acrescenta. Entretanto, é certa a continuidade de Pedro Araújo no comando técnico da equipa principal. No entanto, e atendendo às possíveis exigências da III Divisão, não é de descartar que seja nomeado outro coordenador do futebol jovem, cargo ocupado actualmente por Pedro Araújo.

Festa continua hoje
O título regional continua a ser festejado em Santo António. Hoje a festa prossegue e com um convidado ilustre, o Club Sport Marítimo. As duas equipas realizam um jogo amigável às 18h15, no Campo do Andorinha. Antes vão ser entregues as faixas e troféus aos campeões regionais da II Divisão, em 04/05 e campeões da I Divisão, 07/08. As festividades arrancam às 16 horas com um jogo entre os veteranos do Andorinha e Veteranos de Santo António.
Pedro Oliveira - DN MADEIRA
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