[JOGADOR] André Pinto

«Quero ser titular mas vou respeitar sempre as opções»



Foi um dos reforços de Inverno na época passada, mas as coisas não lhe correram de feição. A falta de trabalho específico, após um período de paragem, resultou numa lesão e, com isso, André Pinto perdeu a maioria dos jogos da equipa.
Esta época, as coisas são bem diferentes, uma vez que o avançado está a fazer a pré-época e com isso pretende chegar aos patamares que o distinguiram na sua primeira passagem pelo futebol português.
«Quando cheguei ao Marítimo, sabia que tinha condições, mas tinha que ficar duas ou três semanas a fazer trabalho específico. Infelizmente, o Bruno Fogaça lesionou-se e Lazaroni disse-me que tinha ritmo para poder jogar. Com isso, acabei por lesionar-me e fiquei prejudicado, mas agora estou totalmente recuperado e pronto para ajudar», afirma o brasileiro que se destacou ao serviço do Nacional.
Convencido de que o Marítimo tem condições para fazer uma boa época, André Pinto só espera poder ajudar, sabendo que o sucesso do colectivo dependerá muito do empenho de todos os componentes do grupo.
«Vamos estar envolvidos em quatro competições diferentes, todfas elas com um grau de dificuldade enorme. Estamos a prepara-nos para enfrentar todos os desafios e responder positivamente aos apelos que nos foram feitos no arranque da época. O grupo está unido e todos esperamos trabalhar em prol do Marítimo», garante o avançado.
Instando a comentar a concorrência, André Pinto não tem pejo em afirmar que a mesma é saudá-vel e que, quem tiver em melhores condições, é que vai jogar.
«A concorrência é sempre saudável. Todos querem ganhar o seu espaço. Tanto eu como o Bruno Fogaça e o Pedro Moutinho estamos a trabalhar bem. Espero que o treinador esteja a gostar daquilo que estou a fazer e me ponha a jogar, mas respeitarei sempre as suas opções», adianta.
Quando confrontado com a vinda de mais um avançado, André Pinto não desamima.
«Se o Marítimo acha que deve contratar mais alguém é porque é preciso e porque vamos jogar em várias competições e não por falta de qualidade dos que cá estão», afirma a concluir.