Golfe

Junior Orange Bowl: Pedro Figueiredo termina em quarto

O golfista Pedro Figueiredo concluiu em quarto lugar a Junior Orange Bowl e ficou somente a uma pancada de repetir o terceiro posto de 2007. Numa prova ganha pelo norueguês Mathias Schoelberg, o outro português presente na Florida, José Maria Jóia, alcançou o 27º lugar. Pedro Figueiredo, bicampeão português de amadores, alcançou o quarto lugar - empatado com o francês Romain Wattel - no 45º Junior Orange Bowl Championship, na Florida. Na última volta, Figueiredo, que este ano conquistou o “major” dos golfistas sub-18 (o British Boys Amateur), marcou quatro “birdies” (nos buracos 3, 4, 9 e 18) e um “bogey” (13), para o resultado final de três pancadas abaixo do PAR (70) e um total de 275 (70-69-69-67). Ficou assim a um “shot” de igualar o terceiro posto obtido na edição passada, quando uma pancada o separou de jogar o “play-off” com o alemão Sean Einhaus e o norte-americano Peter Uihlein. Quanto a Jóia, desceu nove posições a fechar, com um agregado de 289 (71-70-73-75). O Junior Orange Bowl, que remonta a 1964, é uma das mais prestigiadas provas para golfistas sub-18, tendo já sido ganha por nomes como Mark Calcavecchia (1977), Tiger Woods (1991), Camillo Viegas (1999) ou Pablo Martin Benavides (2003).

Pacheco ganhou em Lagos
VA

O veterano Amândio Pacheco venceu o torneio do 15º aniversário do Clube de Golfe de Lagos, disputado ontem no percurso do Boavista CG. Pacheco concluiu a volta com 30 pontos gross. Em net, os vencedores por categorias foram António Fortes, Mohamed Americano, Carlos Poucochinho e Margarida Claro. O primeiro convidado foi o austríaco Friedel Winker.

Jogadores do Oporto dominam abertura
V.A.

Os jogadores do Oporto dominaram o primeiro torneio do Circuito Tranquilidade, a prova de abertura do calendário da Federação Portuguesa de Golfe, que se disputou no percurso dos Salgados (Albufeira), com tempo frio e gelo no campo - o que originou atrasos - e a participação de 60 homens e oito mulheres, em representação de 19 clubes.

Na prova masculina, Manuel Violas ganhou com 141 pancadas (70-71), mas garantindo o triunfo apenas no último buraco, deixando o seu companheiro de clube Hugo Mota com 142 (72-70). No terceiro lugar ficou Ricardo Melo Gouveia (Vilamoura) com 143, seguido de João Carlota (Vilamoura) e Francisco Almeida (Oporto). A prova feminina foi ganha pela jovem Ana Melo, da ilha Terceira, com 159 (80-79), seguida de Mariana Martins (Estela) e Magda Carrilho (Peru), ambas com 163. Na classificação net (com abono) ganharam Francisco Almeida (Oporto), com 139 pancadas, e Maria Machado (Vilamoura), com 143.

A segunda prova realiza-se em Março.

Portuguesa falha circuito europeu
V.A.

A profissional portuguesa Mónia Bernardo (Pine Cliffs) falhou a passagem à final da Escola de Qualificação do Circuito Feminino Europeu (LET), ao concluir a pré-qualificação, no resort espanhol de La Manga, em 77º lugar, com 311 pancadas (78-76-81-76), 23 acima do par, ficando a 36 da vencedora, a jovem amadora holandesa Christel Boeljon. A pré-qualificação teve a participação de 104 jogadoras e passaram à final apenas as 68 primeiras, mais 27 profissionais que estavam isentas. Das 95, entram as 50 primeiras no quadro principal do Ladies Tour de 2009. Mónia Bernardo é profissional de ensino no campo do Pine Cliffs em Albufeira.

Português ganhou Clássico Internacional Dom Pedro
VALDEMAR AFONSO

O português António Gravelho ganhou ontem o 11º Clássico Internacional Dom Pedro, em Vilamoura, torneio que reuniu 80 jogadores de Irlanda, Inglaterra, Escócia, Holanda e Portugal, decorrendo durante toda a semana nos campos Millennium, Quinta do Lago, Vila Sol, Royal e Ocean Vale do Lobo. Gravelho, que venceu também a primeira categoria, concluiu as três voltas com 257 pancadas (87-86-84), enquanto a prova feminina foi ganha pela inglesa Barbara Forster, com 188 (em duas voltas). A encerrar o Clássico realizou-se uma prova de pares, dominada pelos britânicos. Este torneio, habitualmente a primeira competição internacional no início de cada ano, e que teve uma grande delegação da Ilha Terceira (Açores), distribuiu cerca de 40 prémios

Tiger prefere os militares

Lincoln "libertou-nos os corpos, Obama libertou-nos a mente" - o comentário de John Thompson, um histórico treinador americano de basquetebol, negro, terá sido o mais divulgado ontem pela Imprensa, logo após o "We are one" (Nós somos um), o concerto de homenagem ao novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington. No entanto, o orador oficial, em representação do desporto, foi o golfista Tiger Woods, que discursou durante dois minutos numa cerimónia que inicia a celebração da tomada de posse, quebrando um distanciamento da política que vinha sendo a sua imagem de marca desde o início da carreira. Ainda assim, não foi de política que o desportista mais popular do Mundo, filho de um antigo combatente na guerra do Vietname, decidiu falar. "Sou filho de um homem que dedicou a sua vida a este país, à família e ao exército", afirmou, "e sou um homem melhor por causa disso." Tiger Woods pediu fundamentalmente apoio para os militares norte-americanos ainda em missão fora dos EUA, fugindo à questão racial de que Thompson e muitos outros desportistas e artistas negros fizeram ontem bandeira. Woods preferiu sempre enfatizar que, mais do que o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Obama "é multirracial", como ele próprio.

No concerto participaram Bruce Springsteen, U2, Beyoncé, Bon Jovi e Sheryl Crow, entre muitos outros.

Barack Obama toma posse amanhã sucedendo a George W. Bush.

Oitavos Dunes enche-se de personalidades

O Pro-Am, que coloca frente a frente jogadores amadores convidados e profissionais, do Estoril Open de Portugal de Golfe reúne, no dia 1 de Abril, quarta-feira, a partir das 8h00, dezenas de personalidades nacionais e estrangeiras no campo de golfe Oitavos Dunes, na Quinta da Marinha, em Cascais.

Entre os jogadores amadores convidados, já confirmaram a sua presença as seguintes personalidades: José Carlos Agrellos, João de Deus Pinheiro, Francisco Balsemão e Mercedes Balsemão, António Pires de Lima, Ana Gorjão Henriques, Fernando Andersen Guimarães, Fernando Martorell, Álvaro Barreto, António Pires de Lima, Rui Horta, Alexandre Quintas e Sousa, José Bento dos Santos, Carlos Barbosa, João Ribeiro da Fonseca, Manuel Alfredo de Mello, Joaquim Oliveira, Peter Brito e Cunha e Manuel Violas.

Embora não participem como jogadores nesta fase preparatória do Estoril Open de Portugal em Golfe, Christopher Stilwell, José Carlos Pinto Coelho e mulher, António Capucho e mulher, José Manuel Espirito Santo Silva, André Jordan e filho, Duarte Nobre Guedes, entre outros vão assistir ao Pro-AM, admirando os melhores drives e swings dos amadores e profissionais que nele vão participar.

Com um prize money de 1,25 milhões de euros, o Estoril Open de Portugal de Golfe, inserido no circuito profissional europeu desta modalidade, realiza-se de 2 a 5 de Abril, com o patrocínio do Turismo de Portugal e do Turismo Estoril.

Filipe Lima confiante

Filipe Lima está com fé de estabelecer um novo recorde nacional no Estoril Open de Portugal, que o PGA European Tour está a organizar no Oitavos Dunes, em Cascais, até ao próximo Domingo. Esta quarta-feira disputou-se o popular 'Pro-Am' e amanhã arranca a primeira de quatro voltas de 18 buracos.

O golfista português foi 3º classificado em 2005, quando o Estoril Open de Portugal se estreou no campo desenhado pela empresa americana Arthur Hills/Steve Forrest and Associates, obtendo então a melhor classificação de sempre de um profissional português. É essa recordação que lhe permite partir de novo amanhã para o 'tee' do buraco 8, às 08:55 horas, cheio de esperança de um resultado digno dos dois grandes campeões que irão acompanhá-lo nos primeiros dois dias de competição: o irlandês Paul McGinley e o francês Grégory Havret. Só que, desta feita, quer mais do que o 3º posto.

"Vou dizer algo que sei que não deveria porque pode parecer arrogante, mas preciso da vitória esta semana. Não posso dizer que vou ganhar, mas quero muito. Por muitas razões, gostaria mais do que nunca ganhar este torneio, mas é claro que não posso dizer que ficaria chateado se fizesse um 'top-5' ou até mesmo um 'top-15'. Já não tenho a mesma maneira de encarar o jogo do que em 2005, mas é verdade que ajuda sempre saber que joguei bem em determinado campo. Quando regresso a esse campo, como é este caso, sei que posso fazê-lo de novo", disse o nº1 do 'ranking' da PGA de Portugal.

O português vem de um bom 12º lugar no Madeira Islands Open BPI Portugal, um resultado que, apesar de ter sido o melhor de sempre de um luso na prova, deixou-o na altura verdadeiramente aborrecido porque tinha fixado como objectivo o 'top-ten'.

"O 12º lugar no Porto Santo não pode ser considerado um mau resultado, apesar de não ter conseguido o 'top-ten' que queria. Ser é 12º é sempre bom e deu-me confiança. É claro que são dois campos muito diferentes e aquí não quero fazer grandes planos de estratégia de jogo porque o vento muda muito de direcção de dia-para-dia. Quero só jogar bem e fazer o meu melhor", acrescentou o único português do torneio a ter ganho um torneio do European Tour, em busca agora da sua segunda vitória.

O 'Pro-Am' de hoje foi encorajador. Ao lado dos amadores Joaquim Oliveira, Bessa Tavares e José Rebelo de Andrade, amigos já de alguns anos, Filipe Lima assinou um cartão de 12 abaixo do Par: "Aqui no Oitavos Dunes fiz uma volta de treino e joguei hoje o 'Pro-Am', que funciona como outra volta de treino. Joguei bem e só os 'putts' não entraram tanto como gostaria. Depois de quatro pares seguidos, fizemos 12 birdies consecutivos, bem bom".

Depois de há duas semanas Lima ter sido 4º no 'Pro-Am' do Madeira Islands Open BPI Portugal, hoje ficou ainda melhor, garantindo o 3º posto, com 59 pancadas, 12 abaixo do Par, tendo o nº1 português jogado ao lado dos seus amigos Joaquim Oliveira (presidente da Controlinveste), Bessa Tavares (administrador da SportTV) e José Rebelo de Andrade (solicitador).

O espanhol Santiago Luna venceu o 'Pro-Am', ao lado dos amadores Luís Filipe Pereira (antigo ministro da Saúde), João Pedro Oliveira e Costa (administrador do BPI) e Miguel de Sousa (vice-presidente da FPG), com 57 pancadas, 14 abaixo do Par.

Ross McGovan lidera provisoriamente o 53º Open Portugal

O inglês Ross McGowan lidera provisoriamente o Open de Portugal em golfe, depois de hoje ter concluído a primeira volta ao campo Oitavos Dunes, em Cascais, com 64 pancadas (-7 PAR).

"Foi uma volta muito consistente, fiz alguns 'birdies' (sete), alguns deles consecutivos. Joguei pelo seguro, aproveitei as oportunidades quando elas apareceram", afirmou o golfista inglês no final da primeira volta do torneio, que integra o circuito europeu.

Ross considerou que o vento não foi um obstáculo à sua prestação: "Gosto quando o vento soprar nesta direcção (da Serra de Sintra). No ano passado soprava do mar. Foi um bocado estranho, mas assim podemos jogar ao ataque nos últimos nove buracos".

Ross McGowan ocupa a 35ª posição da ordem de mérito europeia e é 164º do ranking mundial.

O melhor português até ao momento é Ricardo Santos, que segue no grupo dos sextos classificados com 68 pancadas (-3 PAR).

O Open de Portugal, a segunda de três provas do circuito europeu em solo nacional, termina domingo e distribui 1,25 milhões de euros em prémios monetários.

Portugueses fazem história, McGowan segurou a liderança do Open de Portugal

O inglês Ross McGowan manteve hoje a liderança da 53ª edição do Open de Portugal, num dia em que, pela primeira vez, quatro portugueses passaram o "cut" do torneio, que integra o circuito europeu.

Num dia novamente marcado pelo vento forte e frio que se fez sentir no campo de Oitavos Dunes, o inglês completou a segunda volta com 74 pancadas (+3 PAR), depois de ter totalizado 64 na quinta-feira.

O espanhol Carlos Del Moral, que liderou durante grande parte da volta, segue na segunda posição, depois de ter igualado o PAR do campo.

Pela primeira vez na história do torneio, quatro golfistas portugueses -- António Sobrinho, Nuno Campino, Ricardo Santos e Tiago Cruz -- garantiram a passagem do "cut".

Filipe Lima, o melhor português de sempre no Open de Portugal, com um terceiro lugar alcançado em 2005, falhou o "cut", ao terminar no grupo dos 89/os com 77 pancadas (+6 PAR).

"Estou frustrado, falhei, fico triste. Foi difícil, estava cansado. Joguei melhor que ontem (quinta-feira), mas não consegui. Fiz mais 'puts' que pancadas e isso acontece uma duas vezes, aconteceu hoje", afirmou Filipe Lima.

Ricardo Santos voltou a ser o melhor português, ao terminar no grupo dos 21/os com 74 pancadas (+3 PAR), garantindo pela primeira vez a passagem do "cut" no Open de Portugal.

"Foi uma volta bastante difícil devido ao vento forte e frio. É a primeira vez que passo o 'cut' no Open de Portugal", afirmou Ricardo Santos, acrescentando: "Agora vou pensar volta a volta e subir o mais possível".

Tiago Cruz, que concluiu o dia no grupo dos 53/os com 72 pancadas (+ 1 PAR), manifestou-se bastante feliz com o resultado, sobretudo depois de ter "falhado no Open da Madeira e de não jogar a sério há cinco meses".

Dos 150 jogadores do "field", 76 garantiram a passagem do "cut", com o escocês Stuart Mainley a conseguir a melhor volta com um total de 66 pancadas.

O Open de Portugal, a segunda de três provas do circuito europeu em solo nacional, termina domingo e distribui 1,25 milhões de euros em prémios monetários.

Resultados da segunda volta do 53º Open de Portugal em golfe, a decorrer até domingo no campo Oitavos Dunes (PAR 71), em Cascais, com 1,25 milhões de euros para prémios monetários:

1. Ross McGowan, Ing 64+73 137 pancadas (-5)
2. Carlos Del Moral, Esp 67+71 138 (-4)
. Chris Doak, Esc 68+70 138 (-4)
4. Paul Broadhurst, Ing 71+68 139 (-3)
. Stuart Davis, Ing 70+69 139 (-3)
. Simon Dyson, Ing 67+72 139 (-3)
. Miles Tunnicliff, Ing 69+70 139 (-3)
. Daniel Vancsik, Arg 68+71 139 (-3)
9. Richard Bland, Ing 70+70 140 (-2)
. Jamie Donaldson, PdG 71+69 140 (-2)

Resultados dos portugueses na segunda volta do 53º Open de Portugal em golfe, a decorrer até domingo no campo Oitavos Dunes (PAR 71), em Cascais, com 1,25 milhões de euros para prémios monetários:

21. Ricardo Santos 68+74 142 pancadas (PAR)
43. Tiago Cruz 71+72 143
55. Nuno Campino 70+74 144
. António Sobrinho 69+75 144
89. Filipe Lima 69+77 146
101. José Maria Jóia (am) 76+71 147
117. Pedro Figueiredo (am) 75+74 149
117. Tiago Rodrigues (am) 75+74 149
125. Manuel Violas (am) 71+79 150
134. António Rosado 77+74 151
145. Hugo Santos 76+78 154

Paul BroadHurst procura o tricampeonato

Dois "quarentões" colocaram-se no 'top-5' e um deles, Paul Broadhurst, aparece no topo do 'leaderboard', quando falta apenas disputar 18 buracos do 53º Estoril Open de Portugal, o torneio da Federação Portuguesa de Golfe, organizado pelo PGA European Tour, de 1,25 milhões de euros em prémios monetários, que amanhã (Domingo) termina no Oitavos Dunes, em Cascais, sob o patrocínio do Turismo de Portugal e do Turismo Estoril.

Campeão do Open de Portugal em 2005, neste mesmo Oitavos Dunes, e em 2006, no Penina (Algarve), Broadhurst, de 43 anos, comanda com 206 pancadas, 7 abaixo do Par, após uma terceira volta concluída em 67 (-4). O inglês, que representou a selecção europeia da Ryder Cup em 1991 e já venceu sete torneios profissionais na sua carreira – um no PGA Tour e seis no European Tour –, reviveu a dramática última volta de 2005 no carismático percurso da Quinta da Marinha: "Também hoje comecei mal e acabei o terceiro buraco com 2 pancadas acima do Par. Mas mantive a calma e recuperei. Fiz um bom Par no quinto e os 'birdies' no seis e no sete tranquilizaram-me. Fiz mais quatro 'birdies' nos segundos nove buracos, no 10, 13, 16 e 17”.

Paul Broadhurst sabe que «ainda muita coisa pode acontecer, basta lembrar como a vitória em 2005 só foi alcançada no último buraco», mas está confiante de que «a vantagem de 1 pancada poderá ser suficiente, tal como em 2006 no Penina», onde partiu para o último dia no comando pela margem mínima. Tem, contudo, um desejo para amanhã: "Que faça muito vento, porque este campo, quando não há vento, permite voltas muito baixas, mas com vento é um grande desafio e eu sempre joguei bem com vento, como se viu em 2005".

O profissional que representa os campos algarvios da Oceânico Golf foi insistentemente solicitado por várias televisões a explicar a relação de sucesso que existe entre ele e Portugal e de todas as vezes respondeu não saber. "Talvez seja da cerveja", adivinha. Garante, no entanto, que "seria formidável fazer o tricampeonato".

Com efeito, só um jogador, o espanhol Angel Miguel, em 1954, 1959 e 1964, ganhou por três vezes o Open de Portugal, nos tempos em que ainda nem havia PGA European Tour, circuito que arrancou oficialmente em 1973. Broadhurst está, por isso, na vertigem de alcançar um feito histórico. Há, porém, uma justificação que é capaz de dar sobre o bom jogo que reencontrou no Oitavos Dunes: "É um campo que se ajusta ao meu jogo porque dá-me espaço nas saídas. Não é daqueles campos que tantas vezes jogamos em que os 'tees' têm corredores estreitos de árvores alinhadas. Por outro lado, com vento, há muitos jogadores a falhar 'greens' e aí sobressai o jogo curto à volta do 'green', o meu ponto forte. Como reencontrei o meu 'putting', depois de três meses a lutar com ele, sinto o meu jogo a juntar todas as peças do puzzle".

A experiência de Paul Broadhurst tem sido "importante nestas condições de jogo" e não é por acaso que o outro quarentão, Paul Lawrie, também aparece no 'top-5', a apenas 2 pancadas do líder. "Estou extremamente satisfeito com os meus resultados. Sinto que estou de novo pronto para vencer um torneio. O meu último título data de 2002, há muito tempo, demasiado. Nós os "velhotes" ainda temos hipóteses e é bom ver que não são só os jovens de 18 e 19 anos a mandar", disse o escocês de 40 anos, que celebra em 2009 o décimo aniversário do seu triunfo no British Open e que em 2005 foi terceiro classificado empatado com Filipe Lima no Estoril Open de Portugal.

A desafiar os quarentões estão os jovens Maartin Lafeber, holandês de 24 anos, o inglês David Lynn, de 25, e o galês Jamie Donaldson, de 23, todos empatados na segunda posição, com 207 (-6), a apenas 1 'shot' do líder. O holandês Lafeber igualou a melhor volta do torneio, com 64 (-7), enquanto o inglês Ross McGowan, líder dos dois primeiros dias, tombou para o quinto posto, empatado com Lawrie, após ter igualado hoje o Par-71 do Oitavos Dunes.

O terceiro dia do Estoril Open de Portugal foi o pior para os portugueses, que se afundaram na classificação, embora Ricardo Santos, o melhor classificado, no 66.º posto, ainda acredite «no 'top-30'», do qual dista apenas 3 pancadas.

Resultados

A classificação do 53º Estoril Open de Portugal, após 54 buracos no Oitavos Dunes, está ordenada do seguinte modo:

Top-5
1º Paul Broadhurst (Inglaterra), 206 (71+68+67), -7
2º Maarten Lafeber (Holanda), 207 (72+71+64), -6
2º Jamie Donaldson (País de Gales), 207 (71+68+67), -6
2º David Lynn (Inglaterra), 207 (69+73+65), -6
5º Paul Lawrie (Escócia), 208 (71+69+68), -5
5º Ross McGowan (Inglaterra), 208 (64+73+71), -5

Portugueses que passaram o ‘cut’

66º Ricardo Santos (Oceânico Team Portugal / FPG), 218 (68+74+76), +5
70º António Sobrinho (Vale do Lobo), 220 (69+75+76), +7
74º Tiago Cruz (Oceânico Team Portugal / FPG / BIG), 221 (71+72+78), +8
76º Nuno Campino (MyGolf), 223 (70+74+79), +10