Márcio Mossoró

Mossoró custa 1,2 milhões de euros



Caro! Márcio Mossoró é, de facto, um elemento que muito dificilmente continuará a representar o Marítimo na próxima temporada. Os direitos desportivos do atleta estão avaliados em cerca de 1,2 milhões de euros, uma pequena 'fortuna' para os cofres maritimistas, com a agravante da política desportiva do clube primar sempre pela contenção financeira de forma a evitar cenas tristes em 'voga' no actual panorama nacional.
De resto, é preciso ainda relevar o facto do 'passe' do atleta estar repartido em três partes. O Internacional de Porto Alegre detém a maior parcela: 50%. Estando a restante quota dividida pelo anterior clube do jogador, o Paulista, e pelos empresários Fernando César e José Morais.
Assim, em última análise, será sempre o Internacional quem tem o direito de definir o futuro do atleta, se bem que, conforme confidenciou ao DIÁRIO o agente Fernando César, exista um "entendimento total entre todos".
Fernando César falava de Porto Alegre, para onde se deslocou com o intuito de discutir o futuro do maritimista com o líder do 'Inter', Vitorio Piffero. "A reunião correu bem" asseverou. "Agora só falta saber aquilo que o Marítimo pretende para então começarmos a definir o futuro do Márcio" aludiu o empresário brasileiro.
Até ontem, contudo, admite que "não sabe de nada" a não ser que o atleta pretende "continuar na Europa". "Se pode ficar no Marítimo? Só o clube é que sabe" respondeu de imediato. Certo é que o Marítimo tem de tomar uma posição sobre o assunto até ao dia 22 de Maio, altura em que expira o contrato de cedência em vigor.
A partir de então, os maritimistas perderão o direito de opção existente, conforme ficou clausulado no momento em que foi celebrado o vínculo contratual entre os representantes do atleta e o clube.