[30ª Jornada] Leixões 0-1 Marítimo | [RESULTADO FINAL]

"Vamos nos sentar à mesa"
Lazaroni revela ir discutir com Carlos Pereira a continuidade no Marítimo



Na abordagem ao jogo que fecha a temporada oficial 2007/08, a ter lugar em Matosinhos, a eventual continuidade de Sebastião Lazaroni à frente do Marítimo dominou a habitual conferência de imprensa. E, quando confrontado se o embate com o Leixões poderia ser o último do treinador brasileiro ao serviço dos 'verde-rubros', confirmou, isso sim, ser "o último jogo na Liga da presente época".
Contudo, nas entrelinhas ficou uma intenção que aponta para a continuidade de Lazaroni no Marítimo, confirmada que foi, pelo próprio, uma primeira abordagem de Carlos Pereira nesse sentido. "Disse ao presidente que vamos pensar e discutir isso na próxima semana", revela.
As razões apontadas por Lazaroni prendem-se com o jogo que o Marítimo ainda irá disputar hoje - "não gosto de desfocar o que é importante e amanhã (hoje) temos um jogo em que estamos obrigados a respeitar o adversário e ter em mente a possibilidade de igualar a melhor classificação de sempre na Liga, para além de que, ganhando, passamos a ser a terceira equipa com mais vitórias fora de casa", justifica - ainda com o jogo para a final da Taça da Madeira, pelo que avança: "A partir de quarta-feira vamos pensar na próxima época, na renovação ou não do contrato, na proposta, no projecto...".

Projecto e objectivos a discutir
De resto, e confrontado com as possibilidades de continuar, Lazaroni revela apenas o interesse manifestado pelo presidente. "Vamos então nos sentar à mesa para a semana", insiste.
E o que será discutido à mesa? Lazaroni, perante esta questão, começa por revelar que "até aqui não tinha havido sinais do clube relativamente à minha continuidade", para depois adiantar: "Esta semana o presidente conversou comigo e, neste contexto, pedi que as conversações fossem estabelecidas para a semana. À mesa serão discutidos os pressupostos acima já expostos".
"Nem se trata de uma questão financeira", salienta o (ainda) treinador do Marítimo satisfeito pelo facto de os objectivos terem sido atingidos. "Vamos ficar na fotografia de mais uma equipa que conseguiu, para o Marítimo, atingir a Europa", conclui.

Só falta uma semana
O Marítimo treinou ontem, pela manhã, no seu complexo, no derradeiro treino antes do jogo desta tarde, numa semana, aliás, encurtada em termos de trabalho, por via das comemorações europeias.
Os jogadores do Marítimo terão, ainda, uma semana de trabalho pela frente, antes das férias, marcadas paar 18 de Maio, mesclada pelo treino, jogos e compromissos sociais. Assim, os verde-rubros treinam amanhã à tarde, na terça-feira disputam a final da Taça da Madeira e, na quarta-feira, cumprem um evento social, com uma visita ao concelho de São Vicente.
O Marítimo ainda vai jogar no sábado com o Andorinha, numa homenagem aos novos campeões regionais.

Ainda à procura do quinto lugar
O Marítimo procura, ainda, esta tarde, em Matosinhos, chegar ao 5º lugar, na perspectiva de igualar as melhores marcas do clube na Liga. Para tanto urge vencer uma equipa que procura a manutenção - pese embora agora um facto novo, com a presumível descida do Boavista - e esperar que o Setúbal perca na deslocação à Luz.
Lazaroni perspectiva uma partida difícil em Leixões, na medida em que "o adversário luta pela permanência e tem todo um ambiente que lhe é favorável", mas diz que "o Marítimo vai procurar impor o seu jogo, jogar como fez até aqui, como equipa e buscando o que é melhor para nós, na busca da qualidade".
De resto, o treinador fala do Leixões como uma equipa, aquela que jogou na Madeira, que "tem características bem próprias, que faz bem as diagonais, com muito combate, às vezes até com muito contacto físico, pelo que temos que valorizar muito a posse de bola, e, ainda, mostrar garra e espírito de luta", sustenta.

Bruno entre as muitas ausências
Mas, para o jogo desta tarde, Lazaroni tem muitas condicionantes, a começar pela ausência do 'capitão' Bruno. "Vinha já a jogar com queixas e não recuperou para este jogo", esclarece.
Para além de Bruno, o treinador do Marítimo não vai poder ainda contar com os castigados Van der Linden, João Luiz e Marcinho, e, ainda, Briguel, também a contas com uma lesão, e Kanu, por opção.
Para colmatar estas ausências, o treinador do Marítimo pode contar com Gregory e R. Esteves, que regressam à equipa após terem cumprido castigo frente ao Leiria, tendo ainda eleito o jovem madeirense Tito (deve ser titular), Fernando, Luís Olim e Wênio, este chamado após largas semanas de ausência.

Vencer para chegar a 5.º



Seis saídas para cinco entradas marcam a lista de convocados do Marítimo para o jogo de hoje, pelas 18 horas, frente ao Leixões, da 30.ª e última jornada da Liga portuguesa. A equipa de Sebastião Lazaroni, que já garantiu a sua sexta presença na Taça UEFA, não vai poder contar com Bruno e Briguel, lesionados, e, por castigo, com Antoine van der Linden, João Luiz e Marcinho, enquanto Kanu fica de fora por opção técnica.
Para os seus lugares, e isto tendo em comparação a última partida realizada (vitória de 2-0 sobre a União de Leiria), foram chamados Fernando, Tito, Ricardo Esteves, Wénio e Luís Olim.
Apesar de ter a Europa garantida, o Marítimo desloca-se ao terreno do Leixões com o objectivo de somar mais uma vitória e deste modo ficar em condições de atingir o objectivo do quinto lugar, que alcançará se também o Vitória de Setúbal tropece na Luz.
O Leixões necessita do empate para garantir matematicamente a permanência, sem ficar à mercê do desfecho do caso Apito Final, em que a Comissão Disciplinar da Liga puniu o Boavista com a descida de divisão, permitindo à equipa de Matosinhos e ao Paços de Ferreira a permanência.
O Leixões está a um ponto de assegurar a manutenção, para não estar dependente da última decisão judicial sobre a despromoção dos boavisteiros, por isso não quererá desperdiçar essa oportunidade frente aos verde-rubros. É de perar um Leixões firme e decidido em vencer o jogo com o Marítimo que está marcado para as 18:00, no Estádio do Mar, com arbitragem de Pedro Proença, de Lisboa.
Para o derradeiro jogo da Liga Sebastião Lanzaroni convocou os seguintes jogadores: Marcelo e Marcos. Ediglê, Evaldo, Fernando, Gregory, Ricardo Esteves e João Guilherme. Olberdam, Wenio, Luís Olim, Anderson, Tito, Adriano e Fábio Felício. Mário Mossoró, Bruno Fogaça e André Pinto.

A cereja em cima do bolo
Marítimo ganha em Matosinhos e chega ao quinto lugar.



Que final dramático ao estilo de um dos melhores filmes de Hitchcock. Um estádio de pé a celebrar um golo noutro campo em cima do minuto 90 quando o desespero já se apoderara de todos e a esperar quase em silêncio durante alguns minutos pelo final do jogo em Leiria para libertar toda a tensão acumulada. O Leixões só precisava de empatar para garantir a manutenção mas nem isso conseguiu e esteve meia hora na Liga de Honra, o tempo entre os golos de Mossoró e de Patrick, este o que tirou o pescoço dos leixonenses da guilhotina que já se preparava para descer sobre a sua vítima.
Tudo acabou a bem e a forma acidental como o Marítimo passou para a frente não teve outras consequências para os locais que não as mereciam no jogo de ontem.

Golo intranquiliza locais
De todo. O brasileiro foi oportuno a aproveitar a atrapalhação dos defesas - tem esse mérito - mas o golo maritimista era o acontecimento mais improvável do jogo por aquilo que estes não fizeram até ao primeiro quarto de hora da segunda parte.
Órfã do seu capitão e maestro (que falta fez Bruno no Estádio do Mar), a equipa sentiu enormes problemas na transição da defesa para o ataque e foi totalmente inofensiva no último terço do campo, preferindo queimar tempo e trocar bola sem qualquer efeito prático. Não passou por grande perigo, mas também não esteve interessada em ir semeá-lo na área adversária.
Se o Leixões não fez muito melhor, o seu futebol foi sempre mais intencional. Mas a responsabilidade de decidir a época em 90 minutos pesou no ombro dos jogadores e por isso só por uma vez, por Roberto, conseguiu colocar problemas sérios a Marcos até ao intervalo.
O momento de felicidade madeirense lançou o pânico na equipa e nos espectadores locais. O resultado negativo intranquilizou-os mais e cada passe errado ou remate para fora passou a ser assinalado com assobios.
Nas poucas ocasiões em que os avançados se conseguiram libertar da marcação faltou lucidez para dar a melhor direcção à bola, isto numa altura em que o Marítimo se fechava bem a defender e procurava explorar o avanço do adversário para o surpreender em ataques rápidos.
Com estádio à beira de um ataque de nervos e a descida aparentemente consumada, chegava de Leiria a notícia mais desejada que provocou uma explosão de alegria.
Os madeirenses, esses teriam de esperar mais umas horas para também celebrarem o quinto lugar, que sabe a cereja em cima do bolo na época de regresso às provas europeias.

O árbitro, Pedro Proença, árbitro de Lisboa
Não foi um trabalho de isento de erros, nenhum de monta e a não justificar a contestação do público que encontrou em Pedro Proença um alvo para descarregar a fúria para a forma desfavorável como o jogo estava a correr à sua equipa.
Nos dois golos não validados, as decisões do internacional lisboeta foram acertadas.

Lazaroni enigmático admite continuar
Antes de qualquer análise às incidências da partida em que o Marítimo derrotou o Leixões, Sebastião Lazaroni considerou positiva a campanha da equipa: "A malta está de parabéns pelo excelente percurso. Superamos todas as adversidades e acabamos colocados num lugar honroso. Resta agora torcer para que haja uma combinação de resultados que nos permita atingir o quinto lugar, o que seria mais um marco histórico na vida do clube.
Quero endereçar felicitações a todos os meus jogadores pelo que fizeram ao longo do campeonato", acentuou. Instado a comentar se vai continuar em Portugal o técnico do Marítimo foi peremptório: "Nas várias vezes em que fui abordado para falar da minha continuidade, sempre admiti que queria continuar em Portugal. Gostei muito de cá estar. Foi uma experiência maravilhosa. Gosto de novos desafios, por isso, muitas vezes movimento-me pelo Mundo. Neste momento estamos todos de parabéns, o Marítimo a Região Autónoma da Madeira e a direcção. Todos trabalharam para conseguirmos a Europa. Graças a Deus atingimos os nossos objectivos, mas o mérito desta conquista vai por inteiro para os jogadores, que sempre demonstraram a sua própria maneira de jogar, quer em casa, quer fora", vincou.
Reportando-se ao jogo, Sebastião Lazaroni, adiantou: "Sentimos algumas dificuldades ante um adversário empenhado em vencer. Contudo, pelo que fizemos, considero que merecemos vencer", disse.

Mossoró não sabe se fica
Mossoró, autor do golo do Marítimo, mostrou-se naturalmente satisfeito: "Foi um bom jogo em que vencemos bem. Estou muito feliz pelo facto de o golo ter contribuído para a vitória. Ainda não sei se fico. Agora está na hora de festejar", concluiu.

"A tranquilidade superou a ansiedade"
Apesar de ter garantido a permanência na Liga BWIN, o técnico do Leixões apresentou-se à comunicação social com o semblante carregado, dando mostras de alguma insatisfação.
Quanto às incidências da partida, António Pinto teceu o seguinte comentário: "Estávamos convictos das dificuldades que nos esperavam. O Marítimo é uma excelente equipa, que não tinha nada a perder. A tranquilidade do adversário acabou superando a nossa ansiedade. Contudo, não posso deixar de enaltecer o comportamento dos jogadores. Foram extraordinários, deram aquilo que podiam e se calhar o que não podiam. Parabéns à nossa massa associativa pela forma como nos apoiou, do primeiro ao último minuto. Quero enviar, também, uma palavra de apreço para o Paços de Ferreira, que acabou por descer.
No entanto, a permanência acaba por ser um justo prémio pelo trabalho realizado", concluiu.

Pela quarta vez no quinto lugar
Graças à vitória alcançada em Matosinhos e também porque o Benfica venceu o Vitória de Setúbal no Estádio da Luz por 3-0, o Marítimo igualou esta época a sua melhor classificação de sempre no principal escalão do futebol português: o quinto lugar.
A primeira vez que tal aconteceu foi na temporada 1992/93, com a equipa então orientada por Paulo Autuori a conseguir o primeiro apuramento europeu para as cores verde-rubras.
No ano seguinte a 'façanha' (5º lugar e apuramento europeu) foi repetida, com Edinho a começar a época e Paulo Autori a regressar a tempo de atingir a meta traçada.
Quatro anos depois (1997/98) Inácio foi também quinto classificado e 'europeu', cabendo agora a Lazaroni igualar essas 'proezas'.

Festa, desespero e...festa outra vez
Matosinhos respondeu à altura e o Estádio do Mar esteve quase com a lotação de 9.000 lugares. A fé era muita e um adepto até deu uma volta ao estádio de joelhos como peregrino a pagar uma promessa. Daí para a frente foi de 'gatas' mas a ideia de dar a volta ao relvado foi impedida pela polícia. A tarde foi de emoções fortes e variadas. Alegria, desespero e alegria outra vez.

Excesso de pontualidade
Fosse por receio de o jogo não começar para além da hora oficial, como já foi um (mau) costume ou pelo adiantamento do relógio de Pedro Proença, as equipas entraram em campo ainda faltavam seis/sete minutos para as 16 horas. Uma oportunidade para num olhar pela bancada encontrar uma cara conhecida dos verde-rubros: Augusto Inácio.

Treino esta tarde a pensar na Taça
O Marítimo treina já esta tarde em Santo António na única sessão de trabalho de que Sebastião Lazaroni disporá para preparar a sua equipa para a final da Taça da Madeira, amanhã, à noite, frente ao Nacional, no Estádio dos Barreiros, que marca também o último compromisso oficial da temporada 2007/08 e a despedida do clube dos elementos que não vão continuar no plantel.

Uma despedida em beleza





Sem objectivos relevantes para disputar nesta jornada final do campeonato - uma vez que o objectivo europeu estava assegurado – o Marítimo apresentou-se ontem, frente ao Leixões de forma descontraída, mas disposto a garantir uma vitória que esteve perto estragar as contas da permanência dos donos do terreno.
Talvez por isso, os pupilos de Lazaroni tenham assinado uma exibição tranquila, sem precipitações, em que o principal segredo residiu no aguentar da esperada pressão do adversário, para depois tirar proveito da ansiedade dos donos do terreno, e lançar a estocada final no momento certo.
A necessidade de pontuar precipitou uma entrada mais decidida no jogo da equipa da casa, assumindo os leixonenses o controlo dos acontecimentos desde os instantes iniciais, mas sentindo, apesar de tudo, algumas dificuldades para penetrar no último reduto martimista.
Jorge Gonçalves e Roberto mostravam-se como as unidades mais perigosas dos nortenhos, tendo o último apontado inclusive um golo, nos instantes iniciais, mas prontamente anulado por Pedro Proença, por evidente fora de jogo.
Os madeirense pautavam um futebol mais expectante, tentando controlar os ímpetos leixonenses, para depois de se lançarem no contra-ataque, explorando ora as alas, ora os remate de longa distância, no entanto, sem a objectividade necessária para criar verdadeiras situações de perigo ao guardião contrário.
Destaque, apenas, para um remate de Bruno Fogaça e um outro de Wénio, que resumiram a prestação verde-rubra no primeiro tempo.

Márcio Mossoró fez a diferença
No segundo tempo, o Marítimo assumiu uma postura dominadora, principalmente nas manobras do meio-campo, onde conseguia circular bem o esférico, e depois lançar-se para as investidas.
Precisamente numa dessas ocasiões, Mossoró acabou por fazer a diferença neste jogo. Depois de deixar para trás três defensores contrários, o avançado brasileiro não se atemorizou com a saída do guardião Jorge Batista, batendo sem oposição para o golo.
A pacência e argúcia dos insulares tinha dado resultado ofensivamente, algo que se voltou a repetir no sector defensivo, nos 30 minutos finais, de desespero para os leixonenses que encostaram então os insulares à sua área, com a defensa maritimista a manter a coesão e concentração, que permitiu segurar a vitória e fechar em beleza uma das melhores épocas dos verde-rubros, acabando também por participar na festa do Leixões, que graças ao empate entre União de Leiria e Paços de Ferreira, acabou por assegurar a manutenção.

Muita personalidade e alguma felicidade
Na conferência de imprensa do último jogo, esta temporada, da I Liga, a pergunta que se impunha a Sebastião Lazaroni, era se iria ou não continuar no Marítimo, com quem termina o seu vínculo contratual no próximo mês.
O treinador brasileiro esquivou-se, com a habitual mestria que costuma evidenciar nestas ocasiões, às perguntas mais complicadas, adiantando que gostaria de permanecer em Portugal, mas adiou o anúncio da sua decisão para à frente.
“Eu gostaria de ter uma segunda oportunidade em Portugal, mas não faço distinção entre equipas do continente ou ilhas. Ainda temos a Taça da Madeira, e uma série de pormenores da equipa para tratar. Só no final de tudo poderemos falar sobre a minha continuidade e dos projectos que o clube tem para o futuro”, disse, enigmático, o técnico do Marítimo.
Sebastião Lazaroni preferiu sublinhar a boa carreira do Marítimo ao longo da temporada: “Somamos 46 pontos, ganhos dentro de campo. Somos um dos melhores ataque do campeonato e uma das defesas menos batidas. Podemos até acabar esta Liga numa posição histórica para o clube”, disse o treinador, completando: “Estes resultados são mérito, dos jogadores, treinadores, direcção e funcionários do clube. Todos mostraram qualidade e empenho”.
Sobre o jogo, o técnico reconheceu que o Marítimo “não fez uma grande exibição”, relevando ainda que a sua equipa “teve felicidade de fazer um golo e de não sofrer”.

O facto do Leixões ter adiado para a última jornada as contas da permanência na I Liga – em termos desportivos – fez com que os adeptos matosinhenses aderissem em massa a este encontro. Resultado: lotação esgotada no estádio leixonense, com mais de 10 mil pessoas a apoiarem a sua equipa. E entre o vermelho e branco predominante, marcou também presença uma pequena falange de apoio maritimista.

Ediglê estreia-se a capitão
O defesa central brasileiro, contratado esta época ao Náutico do Recife, estreou-se, neste jogo, a capitanear o onze inicial verde-rubro, numa inequívoca prova da sua influência na equipa. Ediglé tem sido um dos esteios da defesa martimista, tendo participado em 25 jogos e apontado dois golos.

Treino esta tarde
Pese embora terem actuado já na tarde/noite de ontem, hoje os “verde-rubros” regressam já ao trabalho, com uma sessão às 16h00, em Santo António. O objectivo é preparar a final da Taça da Madeira, amanhã no Estádio dos Barreiros, a partir das 20h00, frente ao Nacional. A sessão deverá ser ligeira, sendo que no final Lazaroni irá divulgar os convocados para o derradeiro jogo oficial da temporada.

O melhor
Mossoró ( - Mais uma vez mostrou que foi uma das unidades decisivas esta época. Num jogo sem grandes notas de destaque o brasileiro fez a diferença com um golo que desequilibrou, após uma excelente iniciativa individual em que deixou três marcadores para trás. Será uma pena se a direcção não conseguir assegurar a sua presença para a próxima época.

Marcos (7) – Depois de uma primeira parte em que teve algum trabalho, teve de se aplicar no segundo tempo, num par de ocasiões, revelando a habitual segurança que costuma evidenciar em praticamente todas as ocasiões.
Ricardo Esteves (7) – Ricardo “coração de leão” poderia ser a alcunha deste lateral pela disponibilidade e garra demonstrada ontem.
Ediglé (7) – Estreia a capitão do central que se mostrou um dos esteios da defensiva insular.
Gregory (7) – Físico e altura postos ao serviço do último reduto madeirense, dificultando a missão dos avançados contrários.
Evaldo (6) - Não tão aplicado como em outras ocasiões mais ainda assim não comprometeu.
Olberdam (7) – O grande pulmão verde-rubro a sua acção pode parecer despercebida, mas é de grande relevância para a consistência da equipa.
Wénio (7) - Com apoio na intermediária teve mais liberdade de movimento surgindo decisivamente em alguns lances do ataque.
Tito (6) - Precisa de mais minutos na I Liga para ganhar mais ritmo, vê-se, no entanto, que tem potencial.
Bruno Fogaça (6) – Muito marcado pelos defensores leixonense não conseguiu sobressair, mas abriu os caminhos para a entrada dos companheiros nas alas.
Fábio Felício (6) – Mostrou um dos seus melhores argumentos: a velocidade, mas faltou-lhe alguma objectividade no remate
Adriano (5) – Entrou para refrescar o meio campo, numa altura crescente do Leixões. Cumpriu.
Luís Olim (5) – Solução para dar maior dinamismo à equipa nos instantes finais.