Mercado de Transferências: Pré-Temporada 2008/2009

Rodrigo Alvim, que jogou as duas últimas temporadas no Belenenses, foi ontem oficialmente apresentado como reforço do Wolfsburgo para as próximas três temporadas. Na equipa alemão alinha o actual guarda-redes da Suíça e ex-Nacional, Diego Benaglio.

e Ricardo Costa e Alex!!

Matheus Henrique reforça Belenenses até 2012
O Belenenses anunciou, ontem, no seu site oficial, a contratação do central brasileiro Matheus Henrique do Carmo Lopes, que assinou com o clube do Restelo um contrato válido para as próximas três temporadas.
Matheus Lopes, 23 anos, actuou a última época At. Paranaense, mas já passou por outros clubes brasileiros como o Grémio, Ipatinga e América MG.
Este central canhoto é visto como um jogador forte na marcação, com grande qualidade técnica, além de uma excelente margem de progressão.
Tal como as restantes contratações, a chegada de Matheus ao Restelo teve o aval do treinador Casimiro Mior.

AGÊNCIA LUSA

Gonçalo Brandão deixou-se encantar pela «persistência» do Siena

O Siena chegou a Portugal, viu Gonçalo Brandão e venceu a concorrência com uma proposta de cinco anos. Itália, Série A e futebol defensivo foram palavras-chave para o internacional sub-21, que se despediu do Belenenses, que representava desde os seis, sem lágrimas.

«Nem houve contra-proposta da minha parte. Não foi preciso mexer em nada. Foi, aliás, uma das coisas que me fez decidir. A persistência do Siena e a apresentação de um contrato que não desse hipóteses aos outros. Tinha propostas de Inglaterra e Espanha, mas optei por Itália, porque sempre me cativou a Série A e porque sou defesa. É, claramente, um campeonato onde vou poder evoluir, apesar de saber que também é de difícil adaptação», contou o jovem português ao Maisfutebol, esta terça-feira, recém-chegado a Lisboa, após concluir exames médicos e assinar contrato, concluído um ciclo de mais de uma década no Belenenses.

«Não tive oportunidades. Se calhar é uma bofetada de luva branca... Em Portugal parece que só reconhecem os jogadores quando eles vão para fora... A Federação também me ajudou muito, pois nas selecções conhecem-me desde os 15 anos, nunca duvidaram de mim, mesmo sabendo que não jogava no clube. Os treinadores Rui Caçador e António Violante sempre confiaram nas minhas capacidades e acabou por ser devido a isso que o Siena soube de mim, pois viu jogos in loco dos sub-21», reconheceu.

No Restelo, Gonçalo Brandão recusou baixar os braços ou permitir que o desalento servisse de desculpa: «É difícil não jogar, estar no banco ou nem ser convocado. Mas nunca me poderão acusar de ser mau colega ou de não dar o máximo nos treinos. Senti falta de confiança da equipa técnica, porém, o Belenenses tinha um excelente grupo e todos me incentivavam. Mesmo não jogando, dava tudo nos treinos e, por isso, quando chegava à Selecção estava sempre em forma para realizar bons jogos.»

Sem a pressa ou pressão dos ingleses

Ao contrário do que sucedeu aquando do empréstimo ao Charlton, «em que tinha um ano para provar tudo», Gonçalo Brandão recebeu dos italianos a tranquilidade necessária para «recompensar dentro de campo» a aposta. «Desde a primeira vez que falei com o representante do Siena em Lisboa que me dizem para estar tranquilo, que sabem que tenho coisas para aprender e para afastar a pressão, pois um contrato de cinco anos é uma prova de confiança.»

De Itália não tem, assim, o que recear, Pelé (Inter de Milão) e Antunes (AS Roma) deram-lhe já conta do que o espera, muito menos do Siena, 13º classificado da Série A, que Silas, companheiro no Belenenses, bem conhece e relembrou. O tempo agora é de fazer malas e despedir-se de familiares e amigos, sejam de infância ou colegas, de quem tem recebido «muitas mensagens de apoio», já que terá de apresentar-se a 7 de Julho. Nas duas semanas seguintes um hotel servirá de casa até encontrar uma morada que goste. Os pais, em particular a mãe, vão acompanhá-lo na importante missão.

Maisfutebol